Luiz de Aquino hails from Sao Paulo Brazil where he completed studies in classical music and jazz, musicology and composition which led him to study with a number of internationally renowned artists including Abel Carlevaro and Turibio Santos in South America and Alexandre Lagoya in France.
Composer, author and virtuoso guitarist, Luiz has penned several works for film and television and works regularly with Koka Media France's number 1 Production Library and member of the BMG Music Publishing Group as well as the French producer Encore Merci.
He appears on a number of recordings and compilations for Universal, Putumayo, M10, Pias, XIIIBis, Buda, Origins and Auvidis (Naive).
Soloist and much appreciated accompanist, Luiz's insatiable curiosity and taste for other cultures has influenced his work. Particularly interested in creating different trends, the colors Luiz chooses to create with vary from hip-hop and jazz to rap, electro and world-beat and classical.
Luiz enjoys performing live and though his concert repertoire is generally his own, he always includes a few jazz standards and music by the masters of classical and Brazilian works. Luiz works with Bobby Rangell (sax and flute), Raul Mascarenhas (sax and flute), Ney Veras (drums/mandolin), Toucas (accordion). He is also touring this year with classical Israeli guitarist Liat Cohen - to promote the release in November of "Variations Ladino" which includes works by Luiz, Jorge Cardoso, Narcis Bonet & Gil Shohat (Buda).
Esquina do Tempo (A Corner of Time) is his first solo, commercial release. The title "Caminhos de Cuba" from this first album also appears on Putumayo's "Latin Lounge" album, released world-wide in August of 2005. Esquina Do Tempo is available on all major internet platforms including Itunes, VirginMega, fnacmusic.com, etc...)
Esquina do Tempo - Por Ilana Goldstein-Seltzer
Original, agradável e bem executada. Assim é a música de LuÃz de Aquino, que nos brinda com seu quarto disco. Provavelmente pelo fato de viver na França há 20 anos, o paulistano ainda não é muito conhecido pelos brasileiros. Pena para nós...
LuÃz atravessou o Atlântico porque foi aceito, em 1983, pelo Conservatório Nacional de Paris, um dos mais renomados do mundo. Isto significou o ápice de uma formação em violão clássico iniciada aos 14 anos e que inclui estudos em composição e regência na UNESP. LuÃz de Aquino acabou ficando na Europa, onde tem desenvolvido uma sonoridade muito particular, fruto, talvez, da experiência intercultural. Bem na Esquina do Tempo, a Bossa Nova vem se encontrar com a música eletrônica; os ritmos caribenhos flertam com a embolada; o reggae, o jazz e a balada sentimental se esbarram, de passagem. Como fios condutores, perpassando a maioria das faixas, estão belos dedilhados no violão e uma voz macia, macia. O resultado é um disco variado, mas ao mesmo tempo harmônico.
Como não podia deixar de ser, duas releituras de clássicos da MPB constam do CD: Este seu olhar e Samba de uma nota só - esta segunda, numa interpretação bem diferente. Mas a maioria das faixas consiste em composições do próprio LuÃz, com letras também escritas por ele. As letras – curtas e, por vezes, poéticas - merecem atenção. O ritmo da canção Caminhos de Cuba, por exemplo, é marcado por versos de apenas duas sÃlabas poéticas, praticamente recitados. Em Brincar com a Liberdade, composta em homenagem à s vÃtimas do atentado de 11 de setembro, as palavras têm papel primordial: a repetição de "culpa" no inÃcio de todos os versos e a velocidade com que são cantados deixam-nos a impressão de uma metralhadora de notas musicais. Sem mencionar Dia Dia, que se abre com uma percussão vocal. Outro aspecto interessante é que, com o auxÃlio de um sampler, LuÃz de Aquino executa em algumas faixas o acompanhamento e o solo de violão ao mesmo tempo.
Aliás, percebe-se o virtuose clássico por trás do intérprete de música popular em vários momentos, como na própria Caminhos de Cuba. Igualmente notável é o casamento perfeito de seu violão com os outros instrumentos, entre os quais se destacam o acordeon de Toucas e o saxofone de Daniele Vigilucci. Enfim, Esquina do Tempo traz ao público o trabalho de um violonista habilidoso, de um compositor criativo, de um bom regente e de um cantor afinado. Só que tudo numa pessoa só.
Autour des paroles de Luiz par Hélène Werlé
Au Coin du Temps, les vies se racontent et s'oublient.
Au Coin du Temps se dit la douleur d'attendre l'amour, fragile, comme les clartés de la nuit, la liberté, la foi.
Au Coin du Temps, souvent, un morceau de vie aux couleurs passées, germe, s'anime et resplendit sur les rythmes du forro, se construit note à note, l'espace d'une chanson.
Au Coin du Temps, on oublie les visages, les jours, les dates. On regarde l'Histoire, en foulant du pied nos chemins de terre, on fabrique des jours offerts aux illusions. L'illusion d'être aimé, de ne pas être oublié.
Au Coin du Temps, on s'arrête parfois pour contempler ce qui aurait pu naître, et n'a jamais atteint nos rivages.
Au Coin du Temps se rencontrent nos souvenirs, peut-être aujourd'hui…