Cantos da Língua profile picture

Cantos da Língua

Cantos da Língua

About Me

Cantos da Lingua ao Vivo no VIVA a MUSICA na Antena1 em formato Podcast:
TRIGO LIMPO com Cantos da Lingua LIVE
“CANTOS da LÍNGUA” (“Language Sing”)
The show “Cantos da Língua” (“Language Sing”) is a real feast. It is like a wedding banquet celebrated by actors and musicians as if “hitting the first beachfront” with their songs and poetic texts, and especially with a pretext for salesmanship and industry when it comes to complicity with their various audiences. The complicity derives from visiting and revisiting contemporaneous texts and from soaring musical incursions stemming from dubbed as “melolusofonia.” This alignment, without pretence or pretentiousness, demonstrates to what extent poetry, far from being boring, is about speaking, hearing and wanting to know more.
CANTOS da LÍNGUA
Em 1999, após convite de José Rui Martins,que viria a resultar na participação constante de Carlos Peninha, Mariana Abrunheiro e, mais tarde, Miguel Cardoso,nasce o projecto Soltar a Língua projecto onde a palavra é a protagonista, alimentando namoros entre teatro, música e poesia.
Este novo Cantos da Língua, estreado em Março de 2006 (num ano que marca os 30 anos de actividade da ACERT), enforma um trabalho que, embora não distanciado da sua natureza artística primordial, assume contornos de um desafio criativo mais louco e exigente, passando a contar com a nova sonoridade da violoncelista Lydia Pinho.
Desejámos correr riscos apaladados por um repertório cujos originais expusessem a nossa convicção em comunicar com a palavra – dita e musicada – feita espectáculo.
Carlos Peninha tirou do seu baú musical preciosidades contagiantes, num CD que desvenda trilhos da arte de celebrar a palavra dita, contando ainda com o contributo fraterno de músicos convidados do nosso encantamento.
Sons, arranjos e interpretações tomaram a medida de um empenho e compromisso colectivos, salientando a dimensão e sentido dos escritores que nos matam solidões.
Um CD que, mesmo antes do estúdio, já tinha ganho rodagem junto de audiências em muitas partes do país. A selecção dos temas editados não esgota o repertório daquilo que, ao vivo, permanentemente reanimamos. Temos procurado brindar o público com um sinal que possa fazê-lo refrescar os nossos próprios sinais, salvaguardando esse momento irrepetível, que apenas o palco proporciona, enquanto exercício onde nos oferecemos com a genuinidade exigida por cada plateia e ocasião.
Contámos com os preciosos afectos de dois talentos da música portuguesa da actualidade, Amélia Muge e José Martins. Este trabalho possui, sem dúvida, o toque da sua distinta genialidade de músicos e companheiros de aventura. Que encanto tê-los connosco nesta viagem…
Enfim, tanto o Livro/Disco como o espectáculo são portadores de uma comunicação com as deliciosas ignorâncias que a língua nos guarda, e que desejamos continuar a praticar, através de uma partilha daqueles desassossegos com que a arte exalta a vida.
DIZ-SE
Sobre a estreia de "Cantos da Língua":
(…) verdadeiramente espectacular e adequado à celebração (do Dia Mundial do Teatro), porque o teatro vive da palavra dita e cantada. Palavras ditas e cantadas, sentidas e vividas, comunicadas e comprometidas foi o que o Zé Rui e a Mariana Abrunheiro ofereceram, lindamente embrulhadas em arte, juntamente com os Três Magníficos Mosqueteiros: Carlos Peninha, Lydia Pinho e Miguel Cardoso foram brilhantes na execução dos originais com que Carlos Peninha musicou os textos. Música serenamente ritmada, de raiz popular, mas servida na bandeja de uma “Orquestra de Câmara”, cheia de delicadeza no contacto com as vozes.As luzes de Luís Viegas e da sua equipa, tal como o grafismo do Zé Tavares, completaram o “embrulho” servido ao público, que esgotou por completo a lotação da sala. Mariana Abrunheiro, vestida de fogo, brilhou na noite de forma esplendorosa. (…) foi a sua voz, ao mesmo tempo cheia de força e delicadeza, foi o seu corpo, que vibra quando canta, numa comunicação linear, que hipnotiza plateias. José Rui, ao seu lado, reafirmou a sua arte de dizer. Na sua boca, os textos ganham vida nova e nunca são demais. Sabe escolhê-los e até uma anedota se torna um bom texto teatral e…literário. Também escreve alguns, e são bonitos, mas raramente os oferece ao público. Prefere percorrer as páginas de autores mais ou menos consagrados, mas que sabem (d)escrever em formas belas a realidade em que a vida nos envolve…com poesia.O humor também esteve ao lado do amor, que é a razão de estar vivo: amor às pessoas, às coisas, aos animais, à natureza, às ideias, aos compromissos, aos ideais, àquilo em que se acredita. E daí nascerá a Paz, bem essencial, tão indispensável como o ar que se respira. À saída, foi lançada uma OPA destinada à aquisição do CD que irá ser gravado.(…)Faltará a imagem, mas quem viu, ou tiver a oportunidade de ver, não deixará de re-ver, quando ouvir a gravação. (…)
F.M. – Folha de Tondela – 24.03.06
Sobre o espectáculo em Guimarães
"Cantos da Língua chega até ao céu da boca
Uma homenagem à lingua portuguesa espalhada pelos quatro cantos do mundo. :: 30-10-2006
Merecia mais, um espaço maior, o pequeno ou o grande auditório. O Café Concerto, do formoso Centro Cultural de Vila Flor (Guimarães), tornou-se pequeno, face às cerca de 100 pessoas que acudiram, ontem à noite, ao apelo da língua portuguesa – O espectáculo Cantos da Língua, pela companhia Trigo Limpo, Teatro da Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT).Teatro, poesia e música. Palco, vozes e instrumentos. Tudo num só e em uníssono. Não foram os famosos cinco, de Enid Blyton, que subiram ao palco, mas apenas e só cinco elementos: o canto da dama do vestido de fogo, Mariana Abrunheiro, as águas revoltosas do contrabaixo de Miguel Cardoso, os acordes quentes expelidos da madeira, desculpem, da guitarra de Carlos Peninha, o “metal” das cordas de um violoncelo unípede, Lydia Pinho, e a voz da terra de José Rui Martins. Alternando entre um espaço musical e um espaço declamatório a poesia foi fluindo, passou por Mia Couto, Fernando Correia Pinto, Leite Vasconcelos(...) Até o parente afastado da língua portuguesa, «Essa lhéngua filha; D’un pobo que ten neilha l choro i l canto», isto é, o mirandês, não ficou esquecido. Os textos apresentados, a maioria providos de humor, conseguiram arrancar sorrisos, risos e algumas gargalhadas vindas de uma atmosfera escura, apenas trespassada pelo fumo do cigarro e iluminada pela luz fluorescente do bar tabelado acima da média. O momento alto chegou já perto do final com um texto de Daniela Mergulhão. Depois de uma hora passada, a revisitar os cantos da língua portuguesa, ficou um adjectivo – agradável. A Companhia TrigoLimpo, após Soltar a Língua, prepara agora o lançamento dos cantos da mesma. O disco sai no dia 9 de Dezembro de 2006.
Sítio Oficial
http://www.rascunho.net/artigo.asp?id=1136
Carlos Daniel Rego"
EU ESTIVE LÁ !!!
Espectacular !!!
Sei que deveria ter levado a minha amada!!! O nosso Gabriel, ainda só com um ano... lá ficou ela em casa.
Gostei muito... a paixão que eles colocam no que fazem, fez do espect+áculo de Sábado à noite, muito mais que o CD.
Eu fui daqueles que conseguiu comprar o CD, já o ouvi, e gostei muito.
Com trabalho como o que desenvolve o ACERT, se faz este Portugal de contrastes: os que recebem muito e pouco produzem, e os que com muito trabalho, fazem do que amealham, um capital imenso que se multiplica.
À CERTA !!! diz o povo, percebe-se que há muito trabalho e muita paixão, pois há coisas que só as faremos muito apaixonados/loucos, que em estado natural, nunca nos ocorreria.
Sempre em frente !!!
Se fosse obrigatório um homem apaixonar-se por outro... quem não gostaria de ter um Zé Rui em casa?!!!
comentario sobre o espectaculo de lançamento do Livro/CD em 9 Dez 06 na ACERT em
http://www.acert.pt/novociclo/noticia.php?id=56
CRÓNICAS da TERRA, Março 30/2007

Quem disse que mostrar a língua é feio? O Trigo Limpo Teatro ACERT está a comemorar 30 anos de actividade. Nos últimos tempos tem celebrado este aniversário com o espectáculo (e edição em CD) de “Cantos da Língua” onde “a palavra é a protagonista, alimentando namoros entre teatro, música e poesia”.
Esta é uma celebração da força da língua portuguesa e de uma verdadeira ponte de entendimento e de partilha entre os falantes de vários países que adoptaram o português como forma de comunicar.
Além da incisiva declamação de JOSÉ RUI MARTINS (“Saldo Negativo” é um soco no estômago; “Ai Se Sesse” revisita o universo CORDEL DO FOGO ENCANTADO) o projecto conta com a participação de músicos de luxo.
A voz de MARIANA ABRUNHEIRO (que podemos ouvir a solo ou em “Torna Viagem” de ZECA MEDEIROS), a guitarra (e os arranjos e musicas) de CARLOS PENINHA, o contra-baixo de MIGUEL CARDOSO e o violoncelo de LYDIA PINHO dão corpo à apresentação ao vivo deste projecto.
Mas o belíssimo disco (seguramente um dos três melhores de 2006, a par de “Sátiro” dos GAITEIROS DE LISBOA e de “Ceia Louca” da BRIGADA VICTOR JARA) contou com a colaboração de talentosos músicos... AMÉLIA MUGE, JOSÉ MARTINS, RUBEN ALVES, QUINÉ (que traz a timbila e o kissange) e ZECA MEDEIROS.
http://cronicasdaterra.com/cronicas/2007/03/30/cantos-da-lin gua-almada-moita-sines/
DIVERGÊNCIAS
Musica em Português
Discos
TRIGO LIMPO / Teatro Acert - "Cantos da língua"
Um disco assim não encontramos todos os dias. É música, poesia, teatro.... é vida. "Cantos da Língua", é a nova proposta (desde logo ganha) do grupo de Tondela, Trigo Limpo, composto pelo Carlos Peninha, José Rui Martins, Lydia Pinho, Mariana Abrunheiro e Miguel Cardoso. Conta ainda com a colaboração muito especial de nomes como Amélia Muge, José Medeiros, Quiné, Ruben Alves e José Martins.
Em cada canto, as palavras e as músicas de uma língua. A nossa. A de Camões e Pessoa. E a comunicação através dela, da palavra dita e musicada, para que a língua portuguesa pertença a todos os que a tratam bem. Ela, a sexta língua materna mais falada no mundo e a terceira a nível europeu. Citando Fernando Pessoa, "a linguagem fez-se para que nos sirvamos dela, não para que a sirvamos a ela". Vinte e um temas neste cd/livro para provarem quanto vale a nossa língua. Com poesia dita e cantada se percorre todo o álbum com a palavra escrita de vários autores como Mia Couto, José Afonso, José Rui Martins, Leite de Vasconcelos, Amélia Muge, Daniel Abrunheiro, Grabato Dias e Artur Couto e Santos entre outros. Carlos Peninha musicou a maior parte dos temas deste disco que nos encantam, nos fazem pensar, nos fazem viajar pelos países mais distantes onde a língua é a nossa.
Em "Cantos da Língua" a palavra predomina sobre a música, mas esta está sempre presente, mesmo quando a palavra é apenas dita, e bem dita. Um álbum a passar despercebido, como acontece a tantos que fazem a diferença do nosso doce e amargo cancioneiro. Um disco anti-rádios "minhocas", que por aí existem às dezenas, e da nossa língua sabem tão pouco, da nossa música tão pouco ou nada divulgam.
Minha Pátria é minha língua (de novo Pessoa), e no ofício da verdade, é proibido por algemas nas palavras. Senta-te confortávelmente e ouve com muita atenção está pérola da música portuguesa e vais ficar com a sensação de estar a ouvir um belo disco ao mesmo tempo que lês um belo livro. Abre os teus ouvidos e desfruta.
"Cantos da Língua", cantos portugueses dos quatro cantos do mundo. Uma fogueira que ilumina a música portuguesa e se espera mantenha acesa durante muito tempo.
Carlos Feixa
http://www.divergencias.com/news/news.asp?idnews=3085&id seccao=5
In: "O Bicho dos Livros"
Quinta-feira, Abril 12, 2007
Cantos da Língua - Um projecto ACERT
Tomei conhecimento ontem de um trabalho da Associação ACERT que promove a língua portuguesa através de um livro/CD com textos, lidos ou cantados, de diversos autores de língua portuguesa. Um trabalho interessante que permite por um lado retomar um hábito cada vez mais em desuso, o da leitura em voz alta, e, por outro, contactar com as interpretações musicais que cada texto sugere.
Dos autores incluídos podemos destacar Mia Couto, José Craveirinha, Leite de Vasconcelos, Sophia de Mello Breyner. O projecto está aí para quem o quiser ouvir, em CD, e ver, nos diversos locais por onde irá passar.
http://obichodoslivros.blogspot.com/2007/04/cantos-da-lngua- um-projecto-acert.html
I edited my profile with Thomas' Myspace Editor V4.4

My Interests

Music:

Member Since: 12/1/2006
Band Website: acert.pt/trigolimpo/
Band Members:Produção

TRIGO LIMPO teatro ACERT-

Interpretação:

CARLOS PENINHA,

JOSÉ RUI MARTINS,

LYDIA PINHO,

MARIANA ABRUNHEIRO

e MIGUEL CARDOSO-

Direcção Artística-

José Rui Martins e Mariana Abrunheiro

Direcção Musical-

Carlos Peninha

Arranjos-

Carlos Peninha - todos os temas excepto:

Miguel Cardoso - Cantos da Língua e Cantiga da Medula;

António J. Martins - Saldo Negativo e De Sal de Linguagem Feita;

Amélia Muge - Parolewords;

Lydia Pinho - adaptação e revisão (arranjos para violoncelo);

Joaquim Teles (Quiné) - concepção e criação de partes de Timbila e Kissange.

Ruben Alves - concepção e partes de acordeão.

Concepção teatral-

José Rui Martins - Ai! Se Sêsse!, Saldo Nega- tivo, Habeas Pinho, Melão ao Mar, Só para Pobres, Luz Negra e Festejos de Aldeia.

Produção artística-

Amélia Muge e António J. Martins.

Gravação, Captação e Masterização

António J. Martins.

Misturas:

António J. Martins, Carlos Peninha e Miguel Cardoso

Músicos Convidados

Amélia Muge, José Medeiros, Quiné e Ruben Alves.

Design gráfico:

José Tavares

Pesquisa literária:

José Rui Martins

Técnicos de Som e Luz:

Luís Viegas, Paulo Neto, Cajó Viegas

Secretariado de Produção:

Marta Costa.

Fotos:

Carlos Teles e Eduardo Araújo e Anónimos do Séc.XXI. Vídeo:

Zito Marques.

Gravado no Estudio ACERT-Tondela de 6 a 14 de Agosto de 2006.
Record Label: Acert
Type of Label: Indie