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Gilvandro Filho

O verso é a vingança da emoção

About Me

O pernambucano Gilvandro Filho, jornalista e compositor/letrista, nasceu no Recife, em 1955. Começou a se envolver com música nas décadas de 70 e 80, quando participou de festivais estudantis em sua cidade. Logo depois deu um tempo e dedicou-se integralmente à Comunicação, sendo publicitário, assessor de imprensa, repórter e editor. Passou pelo Jornal do Commercio, do Recife, e pelas sucursais regionais dos principais veículos de comunicação do País, como O Globo, TV Globo, Jornal do Brasil e Veja. Pelo JC, ganhou 3 prêmios Esso de Jornalismo.Dirige, atualmente, a Verve Comunicação, no Recife, empresa voltada para consultoria em jornalismo, internet e produção cultural.Voltou a compor por acaso, em 2004, quando começou a participar da M-Musica, um grupo de discussão da Internet formado por músicos, compositores, cantores, jornalista e aficionados da música. Foi quando conheceu o Clube Caiubi de Compositores, de São Paulo, do qual, apesar da distância geográfica, considera-se "sócio de carteirinha".Nessa fase tornou-se parceiro de Alexandre Lemos, Sonekka, Apá Silvino, Tavito, Luhli, Felipe Cerquize, Iso Fischer, Adalberto Carvalho, Adriana Barreiros, Tato Fischer, Eduardo Franco, Mozar, Adryana BB, além de retomar a antiga parceria com o pernambucano Fernando Franco. Ainda "dividiu" letras com Zé Edu Camargo e Júlia Borges. Ao todo, são mais de 150 canções desde 2004.Em 2007, teve músicas em parceria com Sonekka e com Zé Edu Carmargo incluídas no CD "Agridoce", de Sonekka.(by MPBNet)
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MÚSICAS EM OUTRAS PÁGINAS:
DIA E HORA (Apá Silvino - Gilvandro Filho)
Apá Silvino - Página da M-Musica
SINAL DE CAIS (Apá Silvino - Gilvandro Filho)
Apá Silvino - Página de Apá Silvino
TEMA DE UMA RECORDAÇÃO EM LÁ (Eduardo Franco - Gilvandro filho)
Eduardo Franco - Página de Eduardo Franco
PROMESSAS (Eduardo Franco - Gilvandro Filho)
Eduardo Franco - Página de Eduardo Franco
PASSARINHOS (Tavito - Gilvandro Filho)
Tavito - Página da M-Musica
CASO PERDIDO (Apá Silvino - Gilvandro Filho)
Barbara Rodrix - Página de Bárbara Rodrix
BATENDO ÁGUA (Sonekka - Gilvandro Filho - Zé Edu Camargo)
Sonekka - Página de Sonekka
MAIS UMA VEZ (Fernando Franco - Gilvandro Filho)
Adriana Barreiros - Página de Adriana Barreiros
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MAIS VÍDEOS
Apá Silvino, com Marcus Vinnie
SERÁ?
(Apá Silvino - Gilvandro Filho)
Será que esse dia vai chegar
Será que esse medo eu vou perder
E se não houver tempo de sonhar
Será que eu consigo lhe rever
Será que esse trem eu vou pegar
Será que amanhã vou renascer
E se eu não puder lhe abraçar
Será que, antes, eu não vou morrer
Será que o meu carinho vai servir
Será que a cabeça vai doer
E se a sua casa não se abrir
Será que nesse dia vai chover
Será que o mundo inteiro vai falar
Será que mesmo assim não vou ouvir
E se não houver música no ar
Será que essa barreira vai cair
Será que o sol vai ter que se esconder
Será que a noite logo vai chegar
E se eu não puder acontecer
Será que a hora certa é a de esperar
Será que eu consigo acertar
Será que, se eu errar, vou entender
E se eu não reconheço o seu olhar
Será que você vai me perceber
Será que na partida eu vou chorar
Será que uma canção eu vou parir
E se essa tempestade não molhar
Será que o edifício vai ruir
Será que eu não estou sendo, sem querer
Será que essas palavras vão calar
E se eu exagero ao lhe dizer
Será que eu tenho mesmo que falar
Será que o telefone vai tocar
Será que algum sinal vai se acender
E se você não se apaixonar
Será que ainda vou amar você
Tativo, direto do Caiubi
TATUAGENS
(Tavito - Gilvandro Filho)
Eu vejo na lua clara
O brilho do diamante
E aquele que é dos teus olhos
Reluz em luz dominante
Sorriso é cartão seguro
Pra a gente não se esquecer
E quem sorri com os olhos
Não deixa a vida morrer
Cartão postal
Olhos de luz
Doce miragem
Encontro a trilha da vida
Escondida em tatuagens
O rio corre tão manso
Deságua na cachoeira
E as lágrimas nos meus olhos
Resistem à dor inteira
De te perder de repente
Ausência de claridade
Teus olhos são dois faróis
A iluminar minha saudade
Cartão postal
Olhos de luz
Doce miragem
Encontro a trilha da vida
Escondida em tatuagens
O vento chega manhoso
Querendo brincar com o tempo
A chuva molha teu rosto
Irrigando o sentimento
E os teus olhos de sorriso
Iluminando a paisagem
São asas por onde eu levo
Até o fim minha viagem
JORNAL DAS DEZ
(Sonekka - Gilvandro Filho)
Videoclipe criado pela Panzer Multimídia, de São Paulo (SP) para o
Festival Anima Mundi 2007
Encontre mais músicas como esta em Clube Caiubi de Compositores

My Interests

Music:

Member Since: 12/5/2007
Band Website: mpbnet.com.br/musicos/gilvandro.filho/index.html
Band Members:Profile Edited by MPS MySpace Editor 2.0
Sounds Like:
Maurício Detoni, com Iso Fischer, no Panorama, RJ (24.03.2008)

SEGREDO
(Iso Fischer - Gilvandro Filho)

Canta: Maurício Detoni

Eu guardo bem guardado este segredo
Não conto nem pra mim nem pra ninguém
Insone é o meu destino, durmo cedo
E acordo quando a noite faz que vem

Há dúvidas por todo o meu caminho
E cicatrizes que não vão fechar
No mais, somente restos, queijo e vinho
E uma enorme ressaca pra curar

Canto pra mim, bem abafado
Quem tudo ouve na platéia é o coração
Segui assim, tão descuidado
Mal tive tempo de me fazer refrão

Há um poço onde me escondo e onde me bebo
E um frio que arde a fogo e a paixão
Baú sem chave onde guardei meu medo
Tristeza que comprei a prestação

Se o sono é o morredouro do poema
A letra é a chave da minha razão
Se as fibras do meu coração são temas
O verso é a vingança da emoção

Canto pra mim, bem abafado
Quem tudo ouve na platéia é o coração
Segui assim, tão descuidado
Mal tive tempo de me fazer refrão

Sonekka, no show "As Pirações", de Zé Rodrix e Tavito

Sonneka e o grupo Concerto de rua, em show no Sesc Santos
(08/11/2007). Música de abertura: Eleanor Rigby (Lennon & McCartney)

JORNAL DAS DEZ
(Sonekka - Gilvandro Filho)

Essa noite fez um barulho danado
Foi no edifício do lado
Um homem subiu no teto e gritou
Dizendo dessa vez ir embora
E que já estava na hora
De enterrar de vez aquela dor

Foi grande o tumulto do lado de fora
Ninguém ia perder agora
Reality Show na Rua da Alegria
Um desistiu logo da novela
O outro foi ver pela janela
O espetáculo da melancolia

Não sei de onde surgiu tanta gente
Mas a rua encheu de repente
Parecia até dia de carnaval
A sorte é que não estava chovendo
Apenas mais um homem sofrendo
Mas ninguém quis saber de que mal

A televisão fez-se logo presente
Cobrindo freneticamente
Com apuro e qualidade total
A moça ajeitou o cabelo
E o câmera com todo zelo
Uma matéria com padrão global

Cambista não havia por perto
Era jogo de portão aberto
Estava ali pra quem quisesse olhar
De olho numa grande audiência
A moça pediu paciência
- Parece, agora, ele resolveu saltar!

Até que amanhã, o jornal, atrasado
Vai repertir que o coitado
Foi resgatado por um anjo salvador
E todos terão seus minutos de fama
Pois antes de mais um fim de semana
A vida vai gerar outro ator

A vida não é só do tamanho da tela
É muito mais do que uma novela
São mais complicados os papéis
A dor do outros sempre dá ibope
O desespero que vem a galope
É mais um furo pro jornal das dez

Sonekka, no lançamento do "Agridoce"

BATENDO ÁGUA
(Sonekka - Gilvandro Filho - Zé Edu Camargo)

Em Afogados, na Jaqueira, na Linha do Tiro
Ilha do Leite e na Ilha do Retiro
Em Caixa d’Água, no Cordeiro e nos Aflitos
Na Santa Casa, no Sítio dos Pintos

Em Casa Amarela, na Mangueira, Cajueiro
Na Tamarineira, no Curado, Cavaleiro
No bairro da Várzea, por detrás do cemitério
Arruda, na Caixa d’Água, Bomba do Hemetério

Tem neguim levando lata
Tem neguim lavando a égua
Tem neguim batendo água
Tem neguim bebendo dela

Na Encruzilhada, no Cabanga, no Ibura
Brasília Teimosa ou na Imbiribeira
Hipódromo, Peixinhos, Vila Dois Carneiros
Arruda, Beberibe, Caxangá, Monteiro

Na Guabiraba, no Totó, na vila da Mangueira
Em Casa Forte ou na Madalena
Águas Compridas, Campo Grande, Mirueira
Em qualquer canto, vacilou já era

Tem neguim levando lata
Tem neguim lavando a égua
Tem neguim batendo água
Tem neguim bebendo dela

Lúcia Helena Correa e Tato Fischer

VELHA IMAGEM
(Tato Fischer - Gilvandro Filho)

Quase noite na cidade velha
A calma passeando sobre as telhas
Os cantos que se ouvem, coisas velhas
As aves que persistem são sinceras
Tá vendo aquela flor lá na janela?
É tudo o que ficou da primavera

O vento sopra morno e assobia
Como se antecipasse a nova era
Sinceramente, não sei se é à vera
Ou se é mentira, eu nunca compreendia
Tá ouvindo aquela voz que te exaspera?
É tudo o que restou da poesia

É tudo tão estranho
Tão longe e tão medonho
Nem parece que eu estive um dia aqui

Mas tudo tão bonito
Tão quieto e tão finito
São restos de um amor que eu não vivi

A casa, quase toda demolida
Imagens renitentes, tão antigas
O pouco do que existe é só ferida
Que é do cheiro bom, flor e comida?
Tá vendo este meu choro na partida?
É tudo o que sobrou daquela vida

Ana Paula Xavier e Lis Rodrigues, com Tavito e Rafael Iasi

DE OLHOS ABERTOS
(Alexandre Lemos - Gilvandro Filho)

Quando eu chegar
Não me tente
Eu tenho tanta sede
E o mar pra beber

Quando eu cantar
Não se espante
Dessa garganta
Desafino por você

Quando eu fugir
Não me cace
Tenho as minhas asas
É difícil me deter

Quando eu dormir
Não se assuste
De olhos abertos
Sonho com você

Quando eu voltar
Não recuse
Mão cheias de saudade
Tão vazias de você

Quando eu pedir
Não reclame
Depois dessa espera
Vou saber reconhecer

Quando eu fugir
Não me cace
Tenho as minhas asas
É difícil me deter

Quando eu dormir
Não se assuste
De olhos abertos
Sonho com você

Danny Reis, no show "Todo Dia"

FIM DE CARNAVAL
(Sonekka - Gilvandro Filho)

O acorde anunciou
Foi mais um carnaval
Confetes pelo chão
Indicam o final
Foi bom, pouco durou
Não deu para quem quis
Por um momento
A gente foi feliz

A chuva já passou
Saudade de você
A rua não tem mais
A multidão pra ver
Meu bloco a desfilar
Inútil folião
Ficamos sós
Eu e meu coração

Alguém me fez sorrir
Outro me viu chorar
Folia é sempre assim
Na hora de acabar
Espero o ano que vem
Prometo não sofrer
É só você
De mim não se esquecer

Sou feito passarinho
Amores passarão
Lembranças vão ficar
Por mais de um verão
Quando o frevo voltar
Ninguém vai perceber
Meu bloco vai
Cantar só pra você

Record Label: unsigned
Type of Label: None