Caroline

Poeta totalmente cosmopolita. Tento passar no curso de artes plásticas da USP. Esse ano, talvez minha morada seja em São Paulo. Isto é, se eu passar. Happenings, quadros e fotografias não são bastantes para uma mente sempre em trabalho. A poesia hoje me move, me leva em direção à um lugar que ainda vou desvendar. Sinto-me ainda descobrindo-a , vivendo, e redescobrindo-a também. São Paulo é palco para meus personagens imaginários. E porquê não meus heterônimos? A metrópole é palco pra discussões poéticas de existência, sobrevivência e sobre os tantos porquês que nos acercam em meio ao cotidiano enfadonho. Um prédio pode ser visto de vários ângulos e aspectos. O pôr-do-Sol metropolitano pode ser enigmático e até revoltante, nessa cidadezinha. E tudo isso eu exponho, e me deleito, em meio as minhas poesias e crônicas. Uma velha, um trabalhador honesto, uma prostituta, um suicida. Qualquer um pode fazer parte dos enredos. Minhas noites em claro em meio a homéricas bebedeiras são dedicados aos meus personagens. E todos fazem um papel inportante para mim. Seja qual for. São vidas extra-ordinárias que exploro, fuço, e tento tirar o melhor mel. Seja ele qual for. Em resumo =Aprendiz da vida / Poeta triste / Boa vivã / Rilke, Bandeira, Polari e Rimbaud / Vinho, cerveja, e pinga também. E eu detesto resumos.www.feldegilete.blogspot.com