About Me
A band that has been on the road for more than 15 years, EDDIE comes from the historic town of Olinda, in Pernambuco - Brazil - a breeding ground of bands and artists like Alceu Valença and Chico Science & Nação Zumbi. EDDIE is an important part of a broader cultural scene – The Mangue Beat Movement – a youth culture movement that arose in Pernambuco during the 1990’s. Their sonority is light and loose, like the carnival of Olinda, an inspiring source of all the compositions of the band. EDDIE’s music is a mixture of rock’n’roll, reggae, dub, samba and frevo. Eddie has released their 3 rd record this year, Metropolitano, starting their second Euro Tour on summer 2006.
___________________________________________Olinda, 1989. Datar como de costume, como de costume, na Marim dos Caetés, quebrada-cenário de nossos manuais de história e chapações. “Lembra quando Nassau...? E daquela cachaça?†Duvido! Mas, recordo que foi neste ano que ouvi Pixies+Ramones+Dead Kenneds+frevo, entre outros pesos e bossas, ecoar na rua do Sol (salve o velho Pocolouco!). Todos liquidificados num só nome: Eddie. A verdade é que desde o fogo holandês que varreu a velha vila, não se via tanto calor, transformado agora em massa sonora. Olinda e seus arredores, ainda pré-manguebeat, traduzia sua pegada, seus tipos, seus desejos, em 3 acordes e muita maloqueiragem - o Original Olinda Style em seu legÃtimo cavalo...
Mas as labaredas do incêndio, desta vez, não ficaram só por ali. Propagaram-se pelo mundo nas turnês da banda pelo Brasil e pela Europa 2005, 2006, 2007. Espalharam-se também através dos 3 registros em discos, tocados nos mais dignos sound-systems: Sonic Mambo (Roadrunner, 1998), Original Olinda Style (independente, 2002) e Metropolitano (independente, 2006) - em primeirÃssima: tem um outro na manga pra ser lançado no segundo semestre de 2008.
Hoje, depois de várias formações, a Eddie é composta por Fábio Trummer (guitarra & voz), Urêa (percussão & voz), Andret (trompetes, teclados & samplers), Kiko (bateria), Rob (baixo) e a presença especial de Erasto Vasconcelos. Um escrete com sonoridade própria, cheia de grooves peculiarÃssimos e experimentações inflamáveis. Capaz de incendiar até o mais frio dos terreiros do velho mundo, de levantar o fogo morto de ritmos quentes abafados pelo discurso da tradição, como o próprio frevo (o hit Quando a maré encher é frevo, meu bem!), entre outras façanhas infernais. Fica, então, o alerta: a Eddie é combustão certeira. Cuidado, principalmente se você brinca com álcool...Por Roberto Azoubel, a.k.a. Doutor Estranho (www.doktorestranho.blogspot.com)