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Andaluza

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A música de Arthur BigHead "abh"

Aprendeu a ouvir música como um conjunto de signos sonoros, imagéticos e expressivo estilo de vida, escolhendo Hard Rock e Progressivo como seu principal foco de audição. Mas o músico recifense fez da “fusion” sua principal expressão musical-filosófica. Esse caminho híbrido foi criado ao longo de duas décadas. Na verdade foi educado a tratar a guitarra como um objeto alquímico, tornando as seis cordas um portal eletrônico, aberto para a imaginação e criatividade livre de imposições mercadológica, mas coesa as regras da Música e a teoria estética que fundamenta.
Produtor, compositor, pesquisador da etno-estética pernambucana “abh” reflete a idéia musical que concebeu como Andaluza. Assim criador e criatura refletem a mesma fonte de origem: o ser mestiço, sem cor, sem raça ou credo definido, sendo apenas a “sina da soma”. Seus riffs (leve e meditativo, instintual e pesado) contrastam com letras que falam da busca pelo “Mundo Interior”.
Durante cinco anos “abh” desenvolveu pesquisa em Música (técnica, interpretação, improvisação, composição) e de Filosofia (Teoria do Conhecimento, Epistemologia, Metodologia) sob orientação do professor, pesquisador, músico e escritor Edson Melo.
Desenvolveu durante quatro anos pesquisa sobre o Método Científico de Goethe e elementos da Antroposofia com o escritor e professor Thomaz Sixel, que também apresentou sua própria teoria “A Fraternidade Norte Sul”.
Ao mesmo tempo desenvolveu o curso de bacharelado e licenciatura em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco. Pesquisou a obra do pensador cearense Farias Brito. Durante esse período pode elaborar elementos sistemáticos e indispensáveis para sua “fusion rock” que passou a chamar de Andaluza. Um laboratório anímico-espiritual conduzido pela observação da relação: musica + guitarra + filosofia = cultura.
Na medida em que passou a aplicar o conhecimento adquirido, dessa caldeira cultural, foi também transformando sua visão filosófica em música. Essa trajetória foi desenvolvida entre 1989 e 2000, durante esse período foram produzidas seis fitas demos da banda (ver capas). Entre 2003 e 2007 o guitarrista produziu o CD “A Pedra e a Flor” e o CD “Pedra da Fusão”.
Não esquecendo o Brasil “abh” homenageia no primeiro CD o cangaceiro Lampião e no segundo CD a autóctone Jurema. Dois conceitos emblemáticos representativos da cultura popular. No primeiro teve a grata satisfação de assistir o Maestro Ademir Araújo arranjar e reger suas músicas, e J. Borges que criou xilogravuras e declamou a sextilha Angico. No segundo CD teve o grato encontro, e aprendizado, com a estimada juremeira Dona Ivanize de Xangô e a enriquecedora parceria, como constante aprendizado, com o ogan alabê Mestre Chacon Viana.
Todas as personalidades até aqui citadas, certamente muitas outras, podem não corresponder ao perfil de aliados que se espera de um guitarrista. Contudo o mesmo principio do hibridismo, que gerou a “Andaluza fusion rock”, também gerou a possibilidade de encontros inusitados e até polarizantes, mas que tornam evidente que o guitarrista Arthur BigHead estendeu o sentido da teoria estética para sua pratica criativa e principalmente na própria vida.
PROJETO ANDALUZA FUSION ROCK
Nada melhor que uma pequena história a fim de criar, através de imagens simbólicas, o sentido lúdico inerente ao ato criativo. Quando um artista conduz a compreensão para o significado da estética, como um caminho proveniente da análise metódica e sistemática, enquanto vivência no ato de criar surge então a Cultura como elo social.
A Cultura torna-se atemporal quando completa a alma individual (como mediadora no apreender e tornar inseparável a percepção da unidade entre diferentes componentes) até à vivência da alma coletiva, mas sem negar o valor do indivíduo. A Cultura torna-se também universal quando, após ser reconhecida na sua originalidade, propaga a original essência nascida entre nações, na direta relação com o sentimento de pertinência entre povos de diferentes origens. Assim nasceu o ideal estético da "Andaluza" como projeto.
ANDALUZA PROJECT FUSION ROCK
A little story is best suited to create, through symbolic images, the playing and entertainment element that is intrinsically connected to any creative act. When an artist leads the understanding process to the significance of aesthetics, as a way born from methodical and systematical analysis, while lively experience during the act of creating, then Culture happens as a social bond.
Culture becomes timeless when it completes the human soul (as mediatory element in the process of apprehending and turning inseparable the perception of the unity between different components) up to experiencing the collective soul, without denying the value of the individual. Culture becomes also universal when, after being recognized in its originality, it disseminates the original essence born between nations, in direct proportion to the feeling of pertinence among peoples of different origins. So was born the aesthetical ideal of "Andaluza" as project.
CD ANDALUZA I – "A PEDRA E A FLOR"
OU "A VERDADE COMO REGRA DAS AÇÕES" Entre 1989 e 1992 a “Andaluza” desenvolveu sua música rock tendo como base conceitual concepções teóricas. Esse “teor” denso, intuitivo e atemporal foi transformado em “hibridez folk". Entre 1993 e 1999 a timbragem acústica foi substituída pelo âmbito progressivo-psicodélico da guitarra, sua melhor expressão. Fixou-se então como “Andaluza Fusion Rock”.
Em 2003, com o patrocínio do SIC/PMR, foi produzido o CD ANDALUZA I – “A Pedra e a Flor”. A rigor, não importava o nome, a pureza ideológica ou a matriz sonora. O que importava era a atitude assumida! A maravilha do surgimento da pedra fundamental, ou a arte mestiça livre de imperativos normativos.
CD ANDALUZA I "THE STONE AND THE FLOWER"
OR "THE TRUTH AS THE RULE FOR ACTIONS"
1989 and 1992 “Andaluza” developed its rock music assuming as conceptual basis the theoretical conceptions. This dense, intuitive and timeless “contents" was transformed in "folk hybridity". Between 1993 and 1999 the acoustical timbre was substituted by the progressiv-psychadelic element of the guitar, its best expression. It established itself from now on as “Andaluza Fusion Rock”
In 2003, with the sponsorship of the SIC/PMR it was produced the CD ANDALUZA I – “The Stone and the Flower”. The name itself, the ideological purity or the sound matrix were actually unimportant. The important thing was the assumed posture! The wonder of the emergence of the fundamental stone, or the Mestizo Art free from normative obligations.
CD ANDALUZA II – "PEDRA DA FUSÃO"
OU "A BASE FÍSICA DO ESPÍRITO"
Trata-se de uma nova síntese de Visão de Mundo, baseada em dois livros: “A Base Física do Espírito”, de Farias Brito (Rio de Janeiro, 1912), onde o autor analisa a relação entre a filosofia e a sensibilidade da alma humana, num mundo dominado pela ciência materialista positivista; e “O Mascate” (Bruno Ferreira & abh), um conto-ficção que alude ao espírito aguerrido recifense/pernambucano. Graças à condução de percussão do Mestre Chacon Viana, e à brasilidade dos arranjos do Maestro Ademir Araújo, o caminho traçado resultou ainda mais “Fusion”.
O CD ANDALUZA II constitui também uma reverência ao “Ser Mágico-Mítico da Jurema” (planta autóctone totalmente nordestina), responsável pela unidade de ação em torno do conceito afro-ameríndio, como componente da identidade cultural e do reconhecimento da brasilidade. Um referencial étnico mestiço, para nós e para o Resto do Mundo. Há várias saudações aos Mestres Juremeros que conduzem o povo por entre as veredas da vida, um reconhecimento pela disciplina e pelos constantes princípios presentes através destes entes ligados à entidade da Jurema Sagrada.
CD ANDALUZA II "FUSION STONE"
OR "THE PHYSICAL BASIS OF THE SPIRIT"
It is a new synthesis of World Vision, based on two books: “The Physical Basis of the Spirit”, by Farias Brito (Rio de Janeiro, 1912), where the author analyses the relation between philosophy and the sensitivity of the human soul, in a world dominated by the materialistic positivist science; and “The Mascate” (Bruno Ferreira & abh), a tale referring to the brave spirit of the Recife/Pernambuco region. Thanks to the percussion leadership of Master Chacon Viana, as well as the Brazilian-coloured arrangements by Master Ademir Araújo, the delineated trail resulted still more “Fusion”
The CD ANDALUZA II is also a reverence gesture towards the "magical-mythical entity of the Jurema" (a totally autochthonous plant of the notheastern region of Brazil), responsible for the unity of action around the afro-indian concept, as a component of the cultural identity and the Brazilian way of being – a mestizo ethnical reference, for us and for the Rest of the World. There are various salutations to the Jurema Masters who lead the people through life's footpaths, a recognition for the discipline and the ceaseless principles present through such beings, connected to the entity of the Holy Jurema.
Arthur BigHead
Producer, Musician
[email protected]
(++55) 81 – 9137 3791 – (++55) 81 – 3423 0722
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Mestre Chacon Viana
Lá distante os tambores falavam ...
Filho da Yalorixá (sacerdotisa Ylê Oxossi Guanguobira) e Rainha (do Maracatu Nação Porto Rico) Dona Elda Viana. Mestre Chacon Viana desenvolve sua atividade como ogan desde criança. Presente as atividades religiosas e culturais desenvolvidas dentro da Nação e no Ylê, passou a Ogan Alabê coordenando os ogans da casa. Logo depois passou a Contra-Mestre do batuque da Nação Porto Rico;
Durante a década de 90 viajou com a Nação Porto Rico para a Itália, Bélgica, Espanha, Alemanha e França. Através dessa turnê passou a ser reconhecido como “Mestre do Batuque”. Na Alemanha fez suas primeiras Oficinas (grupos em Berlim e Colônia). Com mais de cem batuqueiros Mestre Chacon, transforma de fato, o som do baque cadenciado de tal modo que o peso das alfaias lembra a sonoridade do trovão.
Também produziu o primeiro CD da Nação Porto Rico (No Baque das Ondas). Desenvolveu uma pedagogia bastante original e ao mesmo tempo tornou o baque virado da Nação bastante característico. Nos últimos quatro anos, desenvolve pesquisa sobre a trajetória do Maracatu Nação Porto Rico e a sua original metodologia de ensino através do híbrido entre Candomblé (religiosidade) e Maracatu (compromisso) na Sede do Maracatu Porto Rico, onde já iniciou mais de 150 oficineiros. Alguns desses alunos são percussionistas profissionais. Havendo inclusive apresentado sua metodologia a mestrandos em Etnomusicologia da UFPE.
O encontro musical entre o guitarrista “abh” e Mestre Chacon é totalmente inusitado, mais que isso, surgiu uma grande amizade entre os instrumentistas que resultou numa nova experiência para esse grande condutor e iniciador.
Ele apresentou três diferentes sonoridades ao guitarrista, ou seja, o baque virado, o Candomblé e a Umbanda. Foi na Umbanda que “abh” ficou fascinado e encantado com a Macumba como ritmo para celebração e reverencia a autóctone Jurema. Desse mergulho na ancestralidade atávica, através do encontro com o ethos afro-ameríndio foi composto o CD “Pedra da Fusão”.
Nasceu assim o paralelo entre a percussão de Macumba do Mestre Chacon e a guitarra filosófica de “abh”.
Guitarra - passagem entre mundos Antes da Música (brasileira) descobrir essa linda deusa, que mais me lembra à lua em noite de “encanto e alegria” prateando de beleza as ondas do mar, Jimi Hendrix expressou a livre imaginação, pintando timbragens de contestação, rompendo Eras de magia humana. Descobri a Arte, na imagem do artista, arqueando sua guitarra, dominando a tensão, o peso e utilizando até mesmo ruído para expressar puro sentimento.
Era um mestiço que usava de intuição e inspiração, fundamentalmente do seu ser híbrido entre negro e índio para fazer vibrar “arte sonora de timbres”, não só de tons e semitons. Ainda melhor é que viveu numa cultura de imposição dos descendentes da raça ariana.
Antes a morte! Essa foi à resposta de Hendrix a imposição, domínio e ditames estéticos presos a moral da guerra fria e da guerra do Vietnã. Liberdade criativa, expressão da livre alma daquele Trovador que inseriu a Guitarra como um instrumento capaz de falar ao homem o significado de viver no séc. XX.
Para poucos o negro citado e a guitarra são tidos como excreção. Mas felizmente para milhões de muitos outros Hendrix é mais representativa indicação de novos parâmetros. Ele cumpriu a função do trovador trazendo timbragens do novo século, em um mundo fadado a guerra. Para o guitarrista só a Arte poderia salvar o mundo. Por isso ela não pode se fechar em padrões ou ditames dos magnatas do poder que usam da grana para celebrar a vitória da legião do mau gosto, ou dos barões do capitalismo consumista. Quem sabe sultões caducos dos velhos clãs dominadores dos áricos, responsáveis pela atual e catastrófica destruição que o planeta e a humanidade enfrentam.
abh

My Interests

Music:

Member Since: 27/03/2008
Band Website: www.andaluzaprojeto.com
Band Members:


Influences:

Produção musical década de 90:




Sounds Like:



CD Box "A Pedra e A Flor" - 2003:



CD Pedra da Fusão - Suporte Simples - 2007:

CD Pedra da Fusão - Suporte Triplo - 2007:





direção: Atrhur BigHead
web designer: Alice Santos
designer: Bruno Ferreira
cartum: sill

Type of Label: Unsigned

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