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Rodrigo Leão

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About Me

Rodrigo Leão iniciou a sua carreira, no início da década de 1980, como baixista nesse invulgar grupo chamado Sétima Legião, que poderíamos apelidar de “banda rock com gaita-de-foles”. A sonoridade única dos Sétima Legião valeu à formação, entre outras distinções, ser considerada pelos leitores do então semanário “Blitz” como o “Grupo da Década”.

Três álbuns notáveis depois, o passo seguinte, fruto de ideias completamente novas, foi a gravação de um disco que, partindo da tradição do fado, marcou uma importante viragem na concepção da moderna música portuguesa. “Os Dias da Madredeus” apresentava um conceito realmente original, que lhe valeu um êxito praticamente imediato. Integrado na formação os Madredeus, onde era um dos principais compositores, Rodrigo Leão gravou três álbuns e realizou concertos no Mundo inteiro.

O teste decisivo, a publicação do primeiro disco a solo, “Ave Mundi Luminar”, aconteceu em 1992. Este álbum de estreia abria novos caminhos para a composição de Leão. A sua sonoridade tornou-se mais próxima da música contemporânea e do minimalismo, cruzando vozes com influências clássicas e textos em latim.

Três anos depois, em 1995, é editado “Mysterium”, um EP exclusivo para os mercados português e espanhol, destinado a apoiar a sua primeira digressão por aqueles países, onde três temas inéditos se juntavam a novas misturas para algumas composições de “Ave Mundi Luminar”. Por esta altura, Rodrigo Leão abandona os Madredeus para se dedicar em exclusivo à sua carreira a solo.

Em 1997, o músico lidera um novo projecto. Em parceria com o conhecido editor livreiro Hermínio Monteiro, entretanto falecido, “Os Poetas” publicam o álbum “Entre Nós e as Palavras”, título retirado de um poema do surrealista Mário Cesariny.

Theatrum”, segundo álbum a solo de Rodrigo Leão, é publicado em 1998. Influenciado pelo seu desejo de criar bandas-sonoras para filmes, o compositor escreveu um libreto para personagens de uma tragicomédia de sonoridade profunda e, por vezes, mesmo industrial. Dois anos passados, o terceiro álbum a solo, “Alma Mater”, é, por assim dizer, uma espécie de contradição do anterior. A selecção cuidada do repertório, aliada à inclusão de alguns dos melhores temas até então escritos por Rodrigo Leão, a par de incursões em formatos musicais mais “ligeiros”, como a bossa nova ou o tango, são o reflexo de uma fase, pessoal e criativa, luminosa e positiva. A dar voz ao “single de trabalho” estava a mais importante cantora/compositora brasileira da actualidade, Adriana Calcanhotto, que abriu novos horizontes para a música de Leão. O álbum chegou a número dois do Top português e, uma vez mais, a digressão estendeu-se por inúmeras datas em Portugal e Espanha, levando à edição, em 2002, de “Pasión”, o primeiro disco ao vivo.

Cinema” é publicado em Junho de 2004. O quarto álbum, cujas músicas são uma espécie de excertos de bandas-sonoras para diversos filmes, entrou directamente para número um do Top português e é, provavelmente, o disco mais perfeito de Rodrigo Leão. Em “Cinema” o músico surge como um compositor de voz própria, maduro e ecléctico em temas como, por exemplo, “Lonely Carousel”, com Beth Gibbons a assumir um sotaque levemente balcânico, ou a doce melodia que Ryuichi Sakamoto encontrou, em “António”, para embalar as primeiras palavras do filho de Rodrigo Leão.

A digressão deCinema”, que esgotou todas as datas em Portugal e em Espanha, continuou ao longo de 2005 em diversas salas europeia, tendo finalizado em Lisboa com um concerto realizado na prestigiada sala da Aula Magna.

Mais de uma década depois da edição de «Ave Mundi Luminar», chegou a altura de Rodrigo Leão lançar um olhar retrospectivo sobre a sua carreira em “Mundo – 1993-2006”, um duplo álbum onde o compositor reflete sobre o seu passado e perspectiva o seu futuro como criador.

Seis canções inéditas, as primeiras letras em português, cinco êxitos regravados e temas recolhidos em discos de homenagem, juntam-se, no alinhamento de “Mundo – 1993-2006”, a composições que o tempo manteve imaculadas e profundamente actuais.

Ao todo são 27 exemplares da arte de um compositor e intérprete que, desde que começou a pisar os palcos, há mais de vinte anos, tem sistematicamente perseguido novas maneiras de construir uma canção, permanentemente buscando entre as suas influências musicais e estéticas uma nova sonoridade que expresse o cosmopolitismo da criação moderna contemporânea.

Autor de uma obra única e original, Rodrigo Leão escolheu para “O Mundo – 1993-2006” os temas que o mais tocam, que são, ao mesmo tempo, algumas das canções que fazem já parte da memória colectiva, de um património comum de que Portugal se orgulha e que, em simultâneo, contribui para colocar o país no mapa-mundi musical do século XXI.

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Music:

Member Since: 12/6/2006
Band Website: rodrigoleao.pt
Band Members: CINEMA ENSEMBLE:
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(Voz)
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Celina da Piedade
(Acordeão e Voz)
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(Baixo)
Luis San Payo
(Bateria)
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(Violoncelo)
Viviena Tupikova
(Violino)
Record Label: sony bmg
Type of Label: Major