About Me
Tudo começou qdo eu tinha 7 anos e comecei a aprender violão com a professora do meu irmão...não, na verdade começou antes, qdo eu, uma pivetinha, pedi pro meu pai o disco da novela que tinha a música "Romaria" e ele, por uma grande sorte ou numa sacada genial, ao invés do LP da novela "O Feijão e o sonho" me deu de presente a bolacha da Elis.
Eu ficava horas na frente do espelho tentando imitá-la, ou cantando no banho fazendo o chuveirinho de microfone...Depois vieram as aulas de violão, mais tarde flauta transversal, bem mais tarde a inevitável rendição ao pÃfano e aà já não tinha mais volta: havia sido capturada.
Aulas de canto lÃrico c/ Ula Wolff, Coralusp depois das aulas na Letras, canto popular com a Na Ozzetti.
CLAM na infância, ULM na adolescência, AUE no que seria então o grande ovo do que sou hoje.
Virei backing vocal da Banda de Cá, do Marcelo Quintanilha. Tinha enfim me encontrado com um microfone que não era chuveirinho, e isto significava estômago revirado, boca seca, frio na barriga e adrenalina a mil antes de subir no palco, sem-pre. Os backings não pararam por aÃ: cantei mais tarde com o Dan Nakagawa, mas nessa época, muito pelo fato de o Dan ter um lance forte com moda e uma estética pop mucho lôca, eu já "me perrrmitia" ousar mais, subindo no palco c/ uns penteados tão enormes que ficava difÃcil conseguir entrar no meu fusquinha depois dos shows. Isto me divertia e aos poucos consegui me soltar mais, sem nunca perder (graças a Deusss!!!) a bendita adrenalina.
Foi por essa época que as gravações no CCE da minha infância deram lugar a gravações em estúdio: os jingles cantados na antiga RAC e as participações nos Cds do Quinta, Jembêndola, André Rocha e André Hosoi.
Parti então p/ outras bandas: Durante as manhãs ensaiava com as meninas do Arirê, um grupo vocal lindo formado só por mulheres. De noite os ensaios eram com os Barbatuques, meus queridos maninhos batuqueiros do corpo, e aà pude então sacar o grande lance dos improvisos vertiginosos (e tantos outros lances...)
Fui então morar em Curitiba: aulas de canto erudito com a Neyde Thomaz (DIVA!), e aquilo que mudou p/ sempre a minha concepção sobre música: participar das "Noivas do Alllfreedo", mais uma vez um grupo vocal formado só por mulheres, que montou um repertório apenas com músicas do Gramani e não tinha medo de segundas menores na ponta (desde que soassem realmente segundas menores...)
De volta a Sampa, depois de 4 anos de frio e música em Curitiba, o regresso aos Barbatuques (é nóis!!!!!) e a formação do grupo "Quadrilátero experimental" com as amigas Ilana Volcov, Vanessa Bumagny e Rita Figueiredo, um núcleo de criação musical que se revelou o grande pontapé p/ que eu começasse a compor.
Depois, o chapante encontro com os Satyros e as composições p/ as peças "De Profundis" e "120 dias de Sodoma".
E agora meu novo show, autoral, com os manos Daniel Oliva, Glauco Sölter, Mairah Rocha e Pedro Ito.
E o bicho que deu tá aÃ, p/ quem quiser ouvir!
Salve, simpatia!!!