adriano azambuja

Nasci em 69 na cidade de Lagoa Santa-MG e aos nove anos me mudei para o estado do Rio Grande do Norte. Ainda em Minas, tive meus primeiros contatos com a música atravéz dos discos dos Beatles, Elvis Presley, Raul Seixas. Minha irmã tinha um violão e eu ficava brincando com as cordas desde cedo, nessa mesma época, fiquei fascinado pelos solos de guitarra do primeiro disco do Supertramp (renegado por eles mesmos), o guitarrista era, descobri mais tarde, Richard Palmer. Aqui em Natal, aprendi a tocar guitarra influenciado por Jimi Hendrix, Jimmy Page e Eric Clapton... a partir deles comecei a pesquisar também os guitarristas e músicos de blues e jazz, além de nomes nacionais como Os Mutantes, Arnaldo Baptista, Beto Guedes, Toninho Horta entre outros tantos. Toquei em várias bandas locais como Amáquina, A Bandeira do Urso, Cabeças Errantes e Sangueblues. A literatura beat (Jack Kerouac, Allen Ginsberg, Lawrence ferlinghetti) influenciou muito também na minha poesia. Em 2004, após um papo com Alexandre Alves e Henrique Pinto da Solaris Discos, comecei a gravar meu primeiro disco solo chamado "Vagalume E O Som Das Coisas Que Estão Sem Nome". Nesse disco estão canções intimistas, com letras bem pessoais que à muito estavam guardadas. Aproveitei a ocasião, e por estar sem banda na época, para fazer um registro a la Arnaldo Baptista, executando todos os instrumentos. O disco teve boa aceitação do público, em sua maioria amigos e ganhou um clipe para a música "Sem Gravidade", dirigido pelo meu amigo de longas datas Joca Soares que filmou tudo numa máquina fotográfica digital. Toquei no Teatro Sandoval Wanderley por ocasião do lançamento, em alguns eventos do selo Solaris Discos e também no Festival MADA de 2005, com uma banda de apoio. Em Agosto de 2006 gravei duas músicas (Mundo-Refém e Enquanto explode o Mundo), para uma coletânea póstuma da Solaris, que deram início ao meu segundo trabalho intitulado "ÁKOUSMA", onde conto com a participação do power trio "Os Criticados" me acompanhando em todas as canções. Diferente do meu primeiro trabalho onde a leveza foi mais marcante, no "ÁKOUSMA" as guitarras falam mais alto e pude destilar minhas influências, indo de Hendrix à John Frusciante, Santana à Lúcio Maia, Buddy Guy à Jimmy Page, Eric Clapton à T-Bonne Walker, Toninho Horta à Beto Guedes, passando por Sérgio Dias e terminando em mim mesmo... Gravamos as bases ao vivo no estúdio, fiz todos os solos de improviso e coloquei as vozes depois... conservando algumas imperfeições e mantendo toda a espontaneidade do momento.