About Me
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Formado em 2000 como ação musical entre irmãos e amigos, o Tchai tem na escalação garotos que amam os Beatles e os Rolling Stones, freqüentam sites de The Vines, Strokes e Coldplay, não se importariam de dividir palco com Cachorro Grande e Detonautas. Fosse um carro, não seria daqueles de banco de couro, ar condicionado com regulagem individual, caixa de marchas no automático evitando movimentos. A melhor imagem poderia ser de um veÃculo com marcha no chão, com potência necessária para não diminuir a velocidade nas ultrapassagens, mas sem frescuras disfarçadas de luxo.
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A formação é básica, daquelas que tanto funcionam em palco aberto, com o som possÃvel, com a platéia de cerveja em punho e vontade pular, pular, pular, como num bar, palco pequeno e acanhado, ou num teatro com luz bem feita e acústica de detectar grilos e amassos de palco. Marcelo Maia na guitarra, Alexandre Nunes na voz, Leo Rezende no baixo, Gustavo Cotta na outra guitarra e Pixu na bateria. Cordas, couros e eletricidade a serviço de um rock pop sem data de validade. Mesmo num tempo em que as tendências não resistem a dois clicks de mouse.
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¨¨¨¨¨“Um Dia de Solâ€, o segundo CD do Tchai, foi gravado nos estúdios Nosso Som e Máquina e mixado em Sampa, no prestigiado Estúdio Mega e masterizado em Nova York, no Starling Sound, garantia de peso e boa definição de timbres. A produção, do tecladista Ruben di Souza, facilita o sotaque radiofônico, dá o ar de munição pra tocar em festa, vigia a equipe para evitar sons datados, solos desnecessários, estripulias sem eficiência.
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O dia ensolarado em forma de dez faixas começa com “QUEM É VOCʆ(Alexandre Nunes, Gustavo Cotta, Felipe Aguiar e Ruben di Souza), investigação romântica de identidade com levada parente do Outkast, tric-tracs eletrônicos identificados com o BRock dos anos 80 e um vocal que reverencia a eficácia pop do Blur.
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Com levada que lembra, de cara, o melhor do Capital Inicial com o senso épico do U2, “NÃO SABE VIVER†(Alexandre Nunes, Pixu, Felipe Aguiar, Ruben di Souza) começa como balada e transmuta em um daqueles rocks em que a guitarra segura a melodia como guia e senhora. A letra cutuca os donos de qualquer poder e suas falsas certezas: “Fecha os olhos do nada/(...)/Finge que sabe/ Nem tenta saber/ Ditas as regras mas não sabe viverâ€.
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Na época de mutações constantes e instantâneas, “REVOLUÇÃO†(Alexandre Nunes, Felipe Aguiar, Ruben di Souza) prega a captura das rédeas da história para melhorar o mundo.Um tema freqüente necessário na história do rock. Teclados, violões de doze cordas e guitarras de ferstival de rock deságuam num final com arranjo de vozes e piano assumidamente inspirados no Coldplay, mas com ecos de Gênesis e Queen, e ligeira pitada de Secos & Molhados na conclusão.
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“FIM DA LINHA†(Felipe Aguiar e Ruben di Souza) é o momento de parentesco com britsh rock dos anos 60, Kinks e, claro, Beatles, incluÃdos. Fim de caso, fim de linha. Tema universal, com final crescendo como “Hey Judeâ€. Aggeu Marques gostaria de assinar essa.
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“TUDO MUDA†(Alexandre Nunes e Felipe Aguiar) trata do hedonismo noturno, da capacidade de cada um de deixar seu papel social e procurar respiro, mudanças de fantasia, o inesperado esperando na esquina. De novo U2 na influência, com The Doors no pano de fundo, teclados e guitarras garantindo o embalo. “ UM DIA A MAIS†(Alexandre Nunes e Felipe Aguiar) é uma balada com piano, sintetizadores. Otimista, aposta na capacidade mutante de todo dia: “ Um amor futuro/ um erro passado/ A vida sempre traz/ Um dia a maisâ€.
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“M2†tem vocais com na-na-na ,garante que “viver é complicado†enquanto descomplica a forma para caber no rádio, na viagem de carro com cabeça pra fora da janela, como trilha de comercial de dia de sol.
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“A VIDA NÃO PÃRA†(Alexandre Nunes e Felipe Aguiar) troca o tempo de Cazuza pela vida e reforça a influência do U2 na sonoridade da banda. A seqüência final traz a faixa-tÃtulo “UM DIA DE SOL†(Felipe Aguiar), o primeiro hit do disco, tocando bem em FMs de várias geografias, incluindo São Paulo. Uma declaração de amor de decorar ouvindo rádio. E a última, “ EU†(Felipe Aguiar), de pegada mais forte e nervosa, filhote de Foo Fighters, destilada em caixas de raiva, pregando o fim do sonho e a necessidade de partir para o ataque. No final, a intenção de confirmar a lealdade à batalha que serve para definir a fase do Tchai, mais que nunca determinado a batalhar pelo direito ao dia de sol: “não acredito em sonhos/ só acredito em fazerâ€.
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