Protone

Gera 84, natural de Lisboa, David Real teve desde cedo contacto com as artes musicais. Aos 8 anos, entrou na primeira escola de musica clássica aprendendo a dominar o teclado com simples melodias lidas nas partituras. Adquire assim as suas primeiras noções teórica e praticas da musica. Com o passar do tempo, candidatou-se à escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa onde entrou e frequentou 3 anos de ensino, dando continuidade e adquirindo assim os conhecimentos mais fortes a nível instrumental(orgão classico)e de teoria musical clássica. Foi então que, com entrada na escola secundária de ensino artistíco António Arroio que se viu rodeado de um pensamento livre e despreconceituado acabando por sua vez por ser exposto a diferentes estilos e géneros de música. Desde do punk, punk ska, ska, reggae, dub, hip hop, do funk ao grunge e do nu metal ao rap core, todos os estilos adquiridos desta sociedade "perfeita" contida numa escola ,foram essenciais para a redescoberta destes mesmos ,mais tarde no Drum'n'bass. Acompanhando o movimento lisboeta desde de meados de 1999/2000, fôra exactamente por esta altura que teve contacto com a sonoridade que viria a influenciar em todo o seu percurso como dj. A rápida bateria e o gigante baixo a que se submetera em sitios como o lotus bar, alcantara club, faculdades de letras, arquitectura ,tecnico e outros, impulsionaram o fascínio pelo djing e pelas energias de levar um público ao rubro. Apercebendo-se também que nao se tratava só da musica mas duma forte cultura urbana com raízes do reggae ao dub passando pelo jungle identificara-se aí num novo conceito e estilo de musica, rápida,entusiasmante e que se fazia sentir na pista de dança juntamente com uma boa vibração do massivo. Mais tarde,sonhando com os pratos noite e dia e pelo estatuto de interlocutor de energias entre a musica e o publico atraves da expressao fisica do corpo e da mistura, chegara a altura em que o conseguira, mas nao tantas as vezes como desejara. A conclusao era simples: "as oportunidades mesmo para quem está dentro da "cena" sao escassas; devido em parte aos altos e baixos do movimento em Lisboa e também, em parte, devido à falta de espaço dado por quem organiza os eventos deste género. Deveria ser dada primazia à mostra de novos talentos nacionais ." por sua vez, foi formada a Rastaparta Crew. Composta inicialmente por 4 djs Protone, Unite, Kraple e Zaga em que o objectivo seria de unir esfoÇos como crew para a iniciaçao de gigs por lisboa e arredores. A prespectiva e a funcionalidade como crew e apesar da criação de eventos, viria-se a perceber q não correspondiria à realidade, esta senão correspondida no que diz respeito a um verdadeiro grupo de amigos partilhando de uma mesma paixão/sonho: transmitir e partilhar boa musica. À parte disto, as alternativas mais fiáveis correntes para um futuro seriam a possibilidade da deslocaçao para o forte movimento do Porto, o que de certo e apesar de ser uma boa opção em relação a Lisboa, nao há sombra de duvida que o rápido estilo de mistura e a variada selecçao de Protone somente se adequaria ao mainstream de Inglaterra. Tendo então como seu objectivo final destacar-se por seu mérito no mercado Internacional não só como Dj mas como produtor. Protone amante nao so deste estilo de musica electrónica mas como toda a cultura urbana e de todo o movimento underground adjacente ao drum'n'bass é forte indício da qualidade de novos artistas "aprisionados" pelo sistema de que Portugal esconde debaixo do solo. Deixa em questão os inumeros talentos que andam por aì à espera de se revelarem e de mostrarem tudo o que é possivel fazer em Solo Luso. www.cowsonpatrol.org