A primeira vocalista, Ana Pratas, veio do mundo do Jazz para os Djambalaya e foi sua, a ideia do nome do projecto. Com uma imagem irreverente que contradizia a sua postura tranquila em palco, mas ao mesmo tempo temperava a grande capacidade técnica e a voz doce, Ana Pratas animou as noites djambalayanas.Com apenas 19 anos de idade, André Almeida, foi o primeiro baixista a participar no projecto onde, durante 2 anos, contribuiu com o seu trabalho para a estruturação musical da banda.Em 2004, Bruno Vaz, substituiu André na secção rÃtmica e trouxe um novo e vibrante movimento à s actuações dos Djambalaya. A sua personalidade cativante, o seu grande sentido de humor e boa disposição contagiaram não só os restantes músicos mas também todo o público que conseguiu agarrar com as suas brincadeiras e incursões vocais improvisadas pelos temas mais marcantes do Hip Hop nacional e internacional, com as quais surpreendia e encantava.Em 2006, Hugo Ganhão, baixista, trouxe um mundo inteiro de sons do Mundo na bagagem, e misturou-os, com o Tino. A calma e doçura da personalidade transcendiam o músico e instalavam-se confortavelmente na música que este produzia. Assim era o Hugo, a magia suave dos Djambalaya, até 2007, quando, por motivos profissionais e de novas abordagens rÃtmicas e instrumentais, foi substituÃdo por Nuno Ferreira, contrabaixista e baixista.Desde 2004, Catarina, é o lado feminino deste núcleo musical! A voz soul, forte, desenha-se num esboço jazzistico, e o sorriso constante têm conquistado os públicos. Esta original e extravagante voz, leva ao rubro o público, muitas vezes apanhado de surpresa pela intensidade da energia transmitida. Os movimentos que acompanham a voz vão, de um gesto delicado, passando por um samba sentido, a um salto vigoroso, decidido e arisco. A Catarina é o calor que dança entre a melodia e o ritmo.João Ferreira, contagia e prende com a irreverência do seu som e presença, que fazem dele um verdadeiro “stage manâ€. O talento e a enorme qualidade técnica, aliados a um toque de loucura em palco, tornam completamente vã qualquer tentativa de passar despercebido. No seu caminho musical, descobriu a suavidade do soul, o ritmo do funk, o calor afro-latino, a sensualidade pura do jazz. Estes elementos entram na atmosfera musical, do universo dos Djambalaya Intimisty através da visão do nosso João. O contrabaixista Nuno Ferreira começa a desenhar os contornos de uma secção rÃtmica plena de classe e requinte. A experiência e maturidade deste músico complementam a sua técnica superior e juntas resultam numa mescla de elegância e musicalidade. O embalo surpreendente do som grave e quente de um contrabaixo aparece nos Djambalaya pelas mãos de um músico dedicado e apaixonado.Na bateria, o Tino, enche de ritmos e suspende, num tempo actual, contemporâneo que pertence à new afro-latin-jazz genaration, o som dos Djambalaya. Apesar de cirúrgico, é fluÃdo e transpira emoção. O seu beat, muito próprio, é reconhecÃvel pelo entrelaçar de uma técnica muito aprofundada com a inspiração de uma alma entregue e rendida que deixa transparecer a personalidade forte e decidida em cada batida. O bom gosto das suas escolhas, levam os seus projectos cada vez mais longe e a sua música todos os dias a novos horizontes. Como um coração que marca o ritmo dos Djambalaya, o Tino impulsiona todo um projecto com a sua força!Ao longo de vários anos, muitos foram os temas que passaram pelo repertório dos Djambalaya. A forma como os interpretam é sempre pessoal, nova e inspirada. Com uma abordagem que interliga a world music, o funk, a soul, o jazz, a pop e o r&b, criam um som extremamente rico, envolvente e dinâmico. Descobrem-se, também, apontamentos de fado, tango e flamenco, envolvidos pelo véu translúcido do oriente mágico e sedutor.Num salto intercontinental, viajamos do Brasil, de Gilberto Gil, até ao Senegal, de Richard Bona ou à s inflências afro-soul, de Stevie Wonder. A mesma distância separa o r&b suave de Ayo e o jazz de Maria Rita. Do anglo-saxonico até ao mais puro português do fado, com travo de Mundo, da Dulce Pontes e de Mariza. Em Portugal, Carlos do Carmo, Rui Veloso, Paulo de Carvalho, Simone de Oliveira e Amália são representados com o carinho que nos merecem os Mestres. Caetano Veloso e Djavan, eternos companheiros de poesia, disputam com Astor Piazzola, a devoção musical sul americana… Mas a entrega desconhece espaço geográfico ou fronteiras. A melodia, a harmonia, o ritmo são indiferentes à s diferenças continentais! Toda a música se compõe de alma e paixão… Toda a vida se compõe de música…