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Catarina

About Me

O caminho a percorrer é ainda eterno, mas, quando olho para trás e, com esforço, procuro o primeiro passo, não o encontro mais… Está perdido, algures, entre o momento das primeiras palavras e a magia do primeiro LP.O meu primeiro palco foi o mundo interior dos 4 anos… Uma multidão de Animais de Peluche e Bonecas de Trapo esperavam ansiosamente os espectáculos. Quando a agulha riscava o vinil os bonequinhos aplaudiam e eu cantava… Com dez anos, troquei o meu fiel público por um espelho… E aos treze anos, o meu espelho, e a segurança do meu mundo, pelos estúdios de ensaio… Troquei também a minha carreira a solo, até então apoiada pelos meus ursinhos, pelo Grupo Coral Juvenil de Odivelas.Pela primeira vez, o GCJ aceitou menores de 16 anos. Sei que para isso foi imprescindível a ajuda da mais brilhante voz do coral… Tinha a sorte de ser amiga da Sandra Abrantes… Noves fora as explicações de matemática, porque a Sandra também era professora, o restante tempo passávamos a cantar, com a Sandra na guitarra e eu a aprender… A cantar, a ouvir música, a tocar uns acordes na guitarra… Enfim, tardes a fio em que a Sandra partilhava comigo a alegria da música.Nesta altura, já na escola secundária, eu e um batalhão de amigos, levávamos as guitarras em vez dos livros e nos cadernos apontávamos as filosofias que compunham as letras, daqueles que iriam ser os grandes singles dos muitos álbuns que iríamos gravar juntos… E sonhávamos com as tournées e com os festivais… Sonhávamos com os palcos! Foi assim que conheci os meus amigos Gui e Kajó, e através deles o Pedro Teixeira. Com eles partilhei o Blues e os exames nacionais… Os dias eram uma mistura de livros de matemática, álbuns do B.B. King e do Ray Charles… E assim nasceram os PKTwice, a minha primeira banda de covers.Em 2002, decidi participar num concurso da SIC, Canta Comigo! Durante o casting, que teve um ambiente divertido e descontraído, conheci a Anastacia Carvalho… Não só me conquistou com a voz, mas também com o coração, a alma e a generosidade. A Naná revelou-se tão importante no meu caminho que é difícil explicar como, quando e porquê! Como um anjinho “soul” disse-me que fazia parte de um Coral Gospel… Que saudades eu tinha de cantar num Coral… Mas Gospel era demais… Sonhava com o Poder do Gospel desde os meus 10 anos, altura em que vi o filme “Do Cabaré para o Convento II” e Lauren Hill me deixou rendida ao Joyful, Joyful e levantou todos os pelinhos dos meus braços! Foi na Terceira Igreja Batista de Lisboa que eu ouvi pela primeira vez o “Gospel para 100 vozes”. Dirigido por Gui Destino, que logo no primeiro dia, em que fui apenas com a intenção de assistir ao ensaio, me convidou para cantar com eles… Todas as vezes que as vozes se unem para Louvar, a minha alma enche-se de alegria por ter conhecido a Naná e por ter tido a oportunidade de pisar palcos tão bonitos como a Aula Magna, o Coliseu Micaelense, o Pavilhão Atlântico, o Coliseu de Lisboa, o Monte Esperança, entre tantos outros, com os meus irmãos, Selma, Leo, Babi, Tatiana, Inês, Luísa, Lia, Jorge, Wanda, Inês e Lionel… Hoje, a minha querida amiga Anastacia Carvalho, dirige os Faith Gospel Choir com uma coragem e determinação que me inspiram a ser melhor todos os dias… E a nunca esquecer de louvar, até no gesto mais pequenino.Entretanto o meu percurso académico passou sempre ao lado dos estudos musicais. A idade também foi passando e os PKTwice acabaram.Eis senão quando descobri o Zingadin, o portal dos músicos na Internet, inscrevi-me e passado pouco tempo o João Rocha convidou-me para criar um projecto de covers… Soul e Funk soaram-me bem e os Danza apareceram. O João na bateria, o Martinho no baixo e o PR na guitarra! Foi muito divertido… Passamos umas tardes super bem dispostas a ensaiar o repertório e fizemos três concertos com esta formação… O Martinho saiu… O Hugo Ganhão entrou… Mais umas tardes bem dispostas a ensaiar… Mais três concertos com esta formação… O João saiu… Entrou o Filipe Gonçalves… Mas o espírito Danza já não existia… Havia-se perdido algures pelo caminho e com esta formação nem um concerto…A meio do caminho dos Danza, já no último ano de curso, em 2005 recebi uma chamada que eu não sabia de quem era mas que viria a mudar a minha vida em todos os sentidos… Também por portas e travessas do Zingadin, o João Ferreira encontrou-me, e eu, encontrei os Djambalaya. Nessa semana conheci o João, o Tino e o Bruno. Fiz a audição, eles gostaram, eu fiquei! Tocamos, tocamos, tocamos até que, a minha voz sem treino, sem professor, sem estudo, sem juízo, falhou… E apesar de já ter tido uns sinais pelo caminho, desta vez foi a sério! Tive de parar de cantar! Não havia outra hipótese… Deixei os Djambalaya, verdadeiramente, triste… O tempo que passei sem cantar foi suficiente para ouvir a voz da consciência, esta dizia-me que eu não existia sem música e nada fazia sentido… Durante um ano não cantei, a voz recuperou um pouco e os Djambalaya tiveram outros vocalistas! Mas, para minha grande sorte, precisaram de uma voz para um concerto e lá fui eu, contente da vida!! Voltamos em força, mas desta vez com uma formação um pouco diferente, Tino na bateria, Hugo Ganhão no baixo, João Ferreira na guitarra e Cati na voz!! Lá estava eu de novo, a cantar, a cantar, a cantar… Algo ainda não fazia sentido… Faltava crescer, aprender para ser músico, verdadeiramente… E esta nova perspectiva sobre o que é um músico, como é ser músico e quantos sacrifícios, que mais tarde se entranham na pele, são necessários para ser músico, eu devo, muito especialmente ao Tino e ao João! Os meus amigos que, um dia, acharam que valia a pena investir tempo e muita, mas mesmo muita paciência, a tentar mostrar um caminho diferente a esta cabeça de vento que rodava e não via o óbvio! Actualmente, faço aulas semanais particulares, de técnica vocal lírica, com a Professora Manuela de Sá do Conservatório Nacional de Lisboa. Fiz também aulas particulares, de técnica vocal, com a Professora Bárbara Lagido, e frequentei o primeiro ano do curso geral de jazz na escola JBJazz, e frequentei aulas de canto coral e harmonia coral com o Professor Carlos Ança. O meu percurso académico, na área da música, só agora começou… Mas a paixão é antiga e eterna! Há lições que só aprendemos quando nos dispomos a escutar com atenção aqueles que nos rodeiam… Com humildade e paciência tudo se consegue… Por vezes, o mais difícil é ser humilde, outras vezes, o mais difícil é ser paciente… Mas, como sempre me ensinaram os meus amigos mais queridos, nada é impossível!

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