Sociofobia

Definir exatamente quando a banda começou é tarefa meio complicada. Passaram por ela várias pessoas em meio a ensaios irregulares, como o Moul na bateria e a Diana no vocal, mas para simplificar, melhor é datar seu início a partir do primeiro show, um pequeno GIG punk em um bar do setor cidade jardim, em outubro de 2003. Até então a banda se chamava Hecatombe e tinha na formação, agora mais consistente e regularmente ensaiando, Cláudio na guitarra / vocal, Hassan na bateria, Thiago na guitarra e Bruno no baixo. O som nesta época era bem diferente do que fazemos hoje, a influência era o punk escandinavo, sobretudo: Anti-Cimex, Kaaos, Avskum, Fear of War, Riisttetyt etc... A chapação era muita e o som tosco, mas bem feitinho! Com esta formação foram feitos vários shows, em que geralmente o público não passava de nossos amigos. E entre catuabas e pingorantes na porta do estúdio do Marcelo, ensaiávamos e tocávamos a banda pra frente. Mas a história ainda não segue linearmente. Thiago sai da banda, o nome muda para Sociofobia, passa pela bateria Glauber e Gustavo e o que resta de fixo e certo é a formação deste atual trio. Desde a primeira formação, as mudanças não foram meramente estruturais, o som que hoje fazemos pode soar estranho a quem nos conhece do início. Depois de ouvirmos bandas como English Dogs, Força Macabra, Black Uniforms, o Nada é como parece do Lobotomia e até mesmo Anarkophobia do Ratos de Porão, nosso som nunca mais foi o mesmo. Privilegiamos agora uma mistura de trash metal oitentista, incluindo aí bandas brasileiras desta época como, Anthares, Taurus, Dorsal Atlântica..., com uma pitada de tosquice do hardcore crust. Há quem possa questionar sobre postura, coerência e todo esse arsenal ideológico importado de movimentos europeus. A nossa resposta a estes justiceiros do underground é que a alienação se metamorfoseia em diferentes aspectos, fazendo até mesmo se passar por um caráter de senso-crítico. Enquanto pronunciam lindos slogans libertários, se aprisionam à postura do movimento do qual fazem parte. De resto, nossa banda lançou em outubro do ano passado um split Cd com os nossos amigos do Wc Masculino, que segue um som na linha Hardcore-crossover, e estamos abertos para participar de eventos e gravações que nos convidem. E pretendemos, se o dinheiro der, gravar algumas músicas novas no meio deste ano. Para entrar em contato e conhecer nossas músicas: [email protected]