BLEQUE

Formada por músicos bastante experientes, a Bléque nasceu do espólio da finada banda Os Margaridas, que venceu o festival Skol Rock no longínquo ano de 1997. No início, devido à influência dos músicos, o som era pesado, mas, com o passar do tempo, o grupo resolveu mudar a estética do trabalho e, aos poucos, foi migrando para uma mistura mais “groovada”, englobando funk, hip hop, rock, ska, reggae, disco e uma penca de outras referências. O nome Bléque veio na esteira de todas essas transformações, como uma espécie de referência nacional ao som feito no estrangeiro, ou seja, a versão brasileira da black music norte-americana. De fato, o som da banda sofre forte influência da black music, mas esta divide os holofotes principalmente com o bom e velho rock’n roll, além de diversos outros gêneros.“Balaio de Fé”, disco de estréia da Bléque, por pouco não foi responsável pelo fim da banda. O CD foi gravado em 2002, mas a falta de oportunidades para lançá-lo desanimou os músicos, que pensaram seriamente em encerrar as atividades. Porém, em 2005, o selo Gens (RS) acreditou no trabalho e, finalmente, o disco foi desengavetado. A despeito da defasagem de 3 anos entre a gravação e o lançamento, o CD continua atual, mesclando principalmente rock e groove, além de inúmeras outras referências. A faixa “Segue o Baile” é um bom exemplo de como o som da Bléque é essencialmente eclético, pois, a um só tempo, consegue encadear uma improvável mistura de funk, grunge, disco e dub, sem que tudo isso junto soe uma bagunça. *por Leandro Becker - 20/03/2006“ Balaio de Fé” (Indicado ao Prêmio Açorianos de Música na categoria Revelação 2005) Conta histórias da cidade, visões de mundo. Expressa o cotidiano do povo brasileiro misturando fé, timbres urbanos, futebol e samba.”Atualmente prepara o seu segundo disco no Estúdio 7º Céu. Vem muito groove por ai! Aguardem!