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Jorge Ribeiro de Castro

A tale unfairly lost in darkened chambers...

About Me

My name is Jorge Ribeiro de Castro and I have been writing stories and poetical texts more seriously since I was 21 years old. My first book "De espectros e dor... " (Of spectres and pain...) was released in the middle of 2005. My second book, "Resquícios de estranhas sinfonias" (Remnants of strange symphonies), was released in November 2007.Go to www.fotolog.net/tristesse and find out about my writings... Unfortunatelly, for portuguese speaking people only... I'm also in solitudinis.hi5.com, http://tagged.com/solitudinis and www.bolt.com/saphyrusWith my presence on MySpace I wish to let others know about some texts and poems I've writen in english and excerpts of several stories and poetical texts I've writen in portuguese.Collaborated with a bunch of national and international Metal fanzines since 1996 until 2005. I have had some texts printed in some local cultural magazines named "Origens" and "Margem" and had the joy of infusing some help to a great portuguese webzine "Back to the grave" ( www.grave.kom.pt ) through interviews and reviews using Solitudinis as a nickname.I've also collaborated with the portuguese professional magazine "Metal Heart" through articles, interviews and reviews, which was spread at a national level and is now hibernating.Silentium (Finland), Arise (Sweden), Blue Sound Traffic (Portugal Madeira). Nifelheim (Sweden), Finntroll (Finland), Vomitory (Sweden), Ordo Draconis (Holand), Disinter (EUA), Cristopher Szpadel (Belgium), Opium (Portugal - Madeira), Lachrima Christi (Italy), Assemblent (Portugal), Dismal (Italy), Fleshcrawl (Germany) and Desaster (Germany) were some of the entitites I had the pleasure to interview thoughout the years.From 1996 to 2000 I wrote the lyrics and managed ( at a national and at an international level ) a Doom/Death Metal band from my island (Madeira), Requiem Laus. In the demo "For the ones who died" (1996) I wrote only the lyrics but in the "Through Aeons" Cd - Demo (2000) I also played all the keyboards. I left the band in May 2000 but we're still good friends.Currently writing the lyrics for Requiem Laus ( www.myspace.com/requiemlaus ) so check out their debut Cd "The Eternal Plague", Psy Sculpture ( www.myspace.com/psysculpture ) and Forgotten (www.myspace.com/forgottenaltay )I'm also a member of the "Sociedade Portuguesa de Autores" (Portuguese Author's Society).Currently waiting responses from the publishing labels to which I've sent the novel "Por caminhos arcanos errei" (Through arcane paths I wandered) and the prose poems book "Fugas para uma alma atribulada" (Escapes for a troubled soul).Apart from other stories I've finished but wish to improve as I'm a bit of a perfecionist, I'm writing short stories for a book named "Como fantasmas e sonhos insanos dançando ao luar" (Like phantoms and insane dreams dancing by moonlight). I'm giving also the finishing touches to a more epic novel filled with knights, sorcerors and monstruous creatures named "Pela glória de um reino esquecido" (For the glory of a forgotten realm).Expect more in the future;))) Blogs: "No semblante de uma jovem madrugada" ; "Sophie" ; "São asas e o vento..." to my sweet niece that now flies... Ana Sofia Faria Castro (1989/2006) Forever my Nº 1 Fan!!!
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My Interests

Art and Science in general, History, Philosophy, Supernatural, talking with intelligent and sensible people. MyGen Profile Generator

I'd like to meet:

Only those who respect and understand!!!" Que se poderá dizer da tranquilidade quando apenas a lembramos como uma memória já ida de séculos atrás? O fogo que nos aquecia nos meses de frio apartando-nos dos poemas de solidão, o manto de luz que resplandecia no alto simbolizando a fartura de tempos maduros, o sorriso angelical da bem – amada… Teria eu vivido tudo isso ou seriam sonhos que a solidão tece? Aqui, neste vasto plano de cores acinzentadas, quedava-me pela brisa quente e tépida do sufoco que é sentir-se aprisionado e conhecia apenas o toque de um miserável desprezo sem sentido. Com cada respirar, tombava uma ténue esperança, diminuía um pálido brilho, surgia o silêncio… Apenas os meus batimentos cardíacos ganhavam vida num compasso incerto, um misto de seriedade e embriaguez como se fosse, cada vez mais, hipnotizado pelo medo. Não conseguia ver muito bem o que se escondia por detrás da densa folhagem que cobria a parte de cima da escada. No entanto, não sem alguma dificuldade, consegui abrir uma brecha de modo a avançar e descobrir se, de facto, a escada dava para algum edifício antigo. Os meus passos eram demorados e cautelosos pois o desconhecido de tal forma tem de ser penetrado. Incapaz de pintar uma imagem do que iria encontrar, os meus olhos procuravam ir mais além, embora a luz da lua tornasse impossível tal empreitada devido às nuvens que, por vezes, a cobria. Embora cauteloso, não demorei muito em colocar um pé em falso e cair, uma vez mais, para a incerteza. A prudência muita vezes surge como falsa, levando-nos a crer ser apenas uma marioneta de um plano maior, um mero sacrifício da existência. No entanto, não levei muito tempo a encontrar o solo, e se me levantei incólume foi porque tive a sorte de este estar coberto por um manto de ervas e flores. No entanto, a luz da lua mostrou-me que o formato de tais plantas era incrivelmente aterrador. As ervas mostravam-se altas e vistosas enriquecidas por um vermelho sangue que as seduzia para a vileza das mais torpes acções. As flores pareciam já murchas embora se mantivessem na vertical e assumissem uma cor tão escura que lembravam um abismo. Nem nos meus piores pesadelos poderia imaginar encontrar-me em tal lugar… Um plano existencial em que tudo rugia à noite, em que o desprezo pelo dia tornava as palpitações cardíacas falíveis, ténues soluços que clamavam esperança… Meu Deus! Era tudo incrivelmente odioso!!! De coração na mão, cobria os farrapos, que transfiguravam-se como plantas, com os pés, tentando isolar-me, procurando aliviar o desespero com uma pálida confiança de poder sair deste buraco imundo onde a Morte corteja até o ar…"excerto de "De espectros e dor..." por Jorge Ribeiro de Castro"... Esculturas de animais e de corpos humanos de ambos os sexos uniam-se como se quisessem apagar a solidão e, mesmo assim, dando a entender que qualquer ser vivo da mesma espécie que aqui vivesse isolado de certeza que seria velado pelo mesmo sentimento trágico que é a falta de companhia. - Desculpe… mas se vive aqui sozinha como é que isto tudo foi criado? – perguntei, realmente intrigado. - Não o consigo responder… Apenas sei que já dormi aqui muitas vezes, sempre o dia como companhia, e nunca vi vivalma. Enfim… - É muito estranho… Será tudo isto obra de magia? Rindo, os seus longos cabelos ondulando com o movimento, olhou-me por uns longos instantes… - Não sei… Apenas sei que estou muito feliz por ter aparecido. A minha vida é sinónimo de paz mas falta-me a companhia de olhos que brilhem, de abraços fortes, de harmonia entre corpos… Se a vergonha tivesse mais cores do que o vermelho, de certeza que a minha face conheceria a todas pois, nesse momento, fui levado a olhar o chão sem acreditar que uma mulher tão bela quisesse sentir a minha pele. Não é que não tivesse já conhecido o corpo feminino mas a minha aparência nesse momento não era exactamente algo que coadunasse com a beleza e doçura da mulher que observava. - Não sei o que dizer… - respondi. - Nada precisa de dizer, meu belo senhor. Apenas esperai que daqui a instantes trarei algo que possais vestir enquanto as vossas roupas secam. Vendo-a caminhar fez-me surgir um rubor efervescente pelo corpo pois as suas curvas acentuavam-se com cada passo, toldando a beleza que a rodeava com a sua própria. Talvez o momento de esquecer o passado e presenciar o desejo que é irromper pelo prazer estivesse mais perto do que pensava. Ao se aproximar de uma porta, voltou-se para mim e sorriu. Os seus olhos mostrando quão bela poderia ser a alma, os lábios como sedutores de horizontes divinos. - Voltarei… - proferiu. Sorrindo, os meus olhos agraciaram o encanto de se ser talhado para viver, ao perdermos a razão no mundo de ofertas e carícias que a emoção consegue criar. Se calhar, este seria o mundo da perfeição, a metade que faltava na minha, a inquietação posta de lado e a honestidade de se ter o mais belo dos verbos com que sonhar. Os meus passos eram outros… Sim, sentia-os leves como se tivesse bebido nepentes e não houvesse prisão a que amaldiçoar. O abismo já não parecia ser o meu leito, os seres abjectos, próprios dos confins de um abismo qualquer, poderiam ser enterrados nas mais profundas das memórias e, se dormisse, seria abraçado a um corpo que traduzia toda a serenidade que pudesse ser alcançada. Pensar que… Impossível!!! Ao pestanejar, foi-se o dia… - Não!!! Não desejo a noite!!! Tragam-me o dia!!! – gritei aterrorizado. Preso ao desespero, sem nada ver, sem nada sentir e sem razão que mostrasse o porquê de tal veneno deturpando a minha insanidade, abarquei o recinto com os meus passos mas estes não me quiseram levar para a luz. Subitamente, uma gargalhada aterrorizante abrangeu o espaço ao meu redor. Não sei por quanto tempo demorou a escarnecer da minha ruína mas os meus ossos se perderam no frio… Aos poucos e poucos, a ponta afiada desse som agonizante foi-se afastando, deixando, na mesma, a claustrofobia, a impúdica sensação de estar prisioneiro no reino do esquecimento que adormece o espírito e o instila a ser apenas um rude esboço do conforto de outrora. Sem conseguir andar, o corpo preso ao chão de negro pintado, senti uma mão fria pousar na minha face. Ao mesmo tempo, um terrível calafrio irrompeu pelo meu ser como se soubesse ser apenas um fantoche que a ilusão pretende dar vida. Após poucos segundos, o ser sem forma me empurrou para trás. Caindo como se a solenidade da ocasião abrandasse as leis da física, o vazio mordiscava a fragilidade que tinha corroído as minhas expectativas se é que tal direito poderia ter. Não atingi o chão duro que antes tinha percorrido… Mergulhei nas águas de um outro desconhecido, a injustiça sem descanso que desabrochava as caricaturas dos meus piores medos. Que outro destino encontrar nesta sepultura líquida senão a maldição de outros espectros que me envolvessem como a um sinistro recipiente já fendido por tantas outras atribulações? Enquanto afundava rumo a um leito indefinido, sendo a miserável água um lamentável sudário, quis recordar tudo o que havia já feito. Infelizmente, as ideias iam-se distanciando à medida que o oxigénio diminuía. Tinha perdido a vontade de lutar e a perturbação inclemente de outrora tinha desaparecido, usando eu apenas a vestimenta de todas as auroras que iria perder. A mais trágica das sagas sendo aquela que dança sobre a nossa sepultura, inalando os miasmas de tudo o que nos compunha… Tardava em alcançar o lugar onde repousaria, apenas os olhos fechados e os braços e pernas abertos como se planasse em direcção ao vale da melancolia, o estreito recanto da ampla desilusão. Seria o sofrimento, um eterno cair, uma frágil gota de esperança que semeava satisfação pela sua incerteza embora houvesse a impossibilidade de acender a alma e coroar o coração com as forças e cores de uma outra existência? Infelizmente, não conseguiria vos responder…"excerto de "Resquícios de estranhas sinfonias" por Jorge Ribeiro de Castro ~*~LOVE*YOU*MADLY*MY*ENCHANTING*LUCIFERIA~*~ You are my perfect dream, my beloved queen, my treasured esteem, my rosed insanity... the forever and the evermore of a scented love that makes me more than whole!!! For my love, I've written: A dream... ; A new garden ; For a muse of divine dreams ; To passion enchanted.. .. A gift from my beloved Poetess, my enchanting majesty, Luciferia de Castro

Music:

Metal, Dark-Wave, Gothic, EBM, Electro Goth, Classical, Medieval, Folk, Ambient, Industrial, Rock, Jazz, Alternative...( check out some of the bands/projects from my island, Madeira: Requiem Laus ; The Esoteric Movement v:6.660 ; Psy Sculpture ; Raiva!!! ; Opium ; The Dead Silent ; Siamese Cancer ; Nargash ; NNY ; My Beloved One )

COPY THEIR BANNER AND USE IT:

W.A.Mozart - Requiem(I.Introit II.Kyrie)Process of Guilt - MotionlessAkercocke - Axiom.. width="425" height="350" ....Necrophagia - Rue Morgue DisciplePrion - Mediocre man Video
.. Cathedral - Ebony TearsCathedral Hopkins (The Witchfinder General).. width="425" height="350" ...... width="425" height="350" ...... width="425" height="350" ....Jesus Complex - Nothing Can Hurt You .. width="425" height="350" ....Jesus Complex - Lost In Sleep .. width="425" height="350" ....Jesus Complex- Build Them Up Let Them FallJesus Complex- No Hope No Desire .. width="425" height="350" ....Beloved Enemy - Virus UndeadNotre Dame - Scarecrows .. width="425" height="350" ...... width="425" height="350" ...... width="425" height="350" ....

Movies:

Nosferatu, eine Symphonie des Grauens.. width="425" height="350" ....Bram Stoker's Dracula Music VideoCanção de Lisboa - A Agulha e o DedalBram Stoker's Dracula ; Frankenstein ; Edward Scissorhands ; The Crow ; Hero ; La Reine Margot ; Nicholas Nickleby ; The Name of the Rose ; Much Ado about Nothing ; Shakespeare's in Love ; The Big Fish ; Dolls ; The importance of being Earnest ; Chocolat ; Nightmare before Christmas ; Lord of the Rings ; Gothica ; The Eye I & II ; The Ring ; Resident Evil ; Vidocq ; The Butterfly Effect ; Exorcist I & IV ; Jeepers Creepers ; Van Helsing ; King Arthur ; Spartacus... MyGen Profile Generator

Television:

Black Adder ; Allô Allô ; All in the Family ; X- Files ; All CSI and several documentaries about Art, History, Science, Arquealogy; Supernatural... MyGen Profile Generator

Books:

Instead of books I could tell about my favourite writers... Edgar Allan Poe. H. P. Lovecraft, Bram Stoker, Mary Sheley, William Shakespeare, Jules Verne, Vitor Hugo, Charles Baudelaire, Gaston Leroux, Maurice Leblanc, Marguerite Yourcenar, Ellis Peters, Agatha Christie, Rose Tremain, Anne Rice, Mário de Sá Carneiro, Florbela Espanca, F. C. Melim, Ana Teresa Pereira, José Riço Direitinho... and plenty more!!!For my voice and my poetry ( in portuguese ): www.bolt.com/saphyrus MyGen Profile Generator

Heroes:

~*~My Father and Mother~*~ ~*~My beloved Luciferia de Castro~*~ MyGen Profile Generator

My Blog

A dream...

  As shadows welcomes the night and a daring breeze enters through my window, I grace the sky with smiling eyes for a praising flame was born inside of me.   A dream as her name, a golden...
Posted by Jorge Ribeiro de Castro on Mon, 23 Jul 2007 02:58:00 PST

A new garden...

Upon a velvet passion and its crimson stream where fire sees no end and enchantment does not dim,  where the steps towards Infinity carry no fatigue and dusk holds no pain or other melancholic fe...
Posted by Jorge Ribeiro de Castro on Thu, 26 Jul 2007 01:32:00 PST

For a muse of divine dreams

Take your time and you will gracefully know by trailing these words with  serenity, forgetting anguish, that oceans of pleasurable insanity awaited where ashes dwelled in misery not so long ago. ...
Posted by Jorge Ribeiro de Castro on Fri, 27 Jul 2007 08:26:00 PST

A arte das sombras aprisionadas - Conto (Excerto)

" Não sei quanto tempo dormi mas lembro-me de acordar com uma bofetada na cara e, nervoso como sou, de olhar para todos os lados à espera de ver alguém. No entanto, estava sozinho e talvez tivesse sid...
Posted by Jorge Ribeiro de Castro on Sat, 20 Oct 2007 02:27:00 PST

A minha queda por um olhar - Conto (Excerto)

" Assim era o amor que perfumava o nosso recanto, beijos e outras carícias conhecendo a existência no jardim do nosso encanto, a vontade sendo fogo, uma união que seria tecida com o laço mais forte em...
Posted by Jorge Ribeiro de Castro on Sat, 20 Oct 2007 02:23:00 PST

O meu eco para além do vento - Conto (Excerto)

" Enquanto caminhava, penava pelos acontecimentos do dia& Sabia-me a amargo, o esvair de dúvidas a cada passo, a solidão esmagando o sorriso tornando o brilho num fogo por queimar, uma cegueira imperd...
Posted by Jorge Ribeiro de Castro on Sat, 20 Oct 2007 02:16:00 PST

O mar profundo dos meus olhos - Conto (Excerto)

" Foi sempre a sombra que me abraçou, o terno desencanto de um suspiro agarrado a memórias onde havia febre e a matéria mais insalubre que poderia clamar-me como sua. Eram os meus passos à chuva, um r...
Posted by Jorge Ribeiro de Castro on Sat, 20 Oct 2007 02:07:00 PST

Sentiam os meus passos na escuridão - Conto (Excerto)

" Sentia-me deliciado pela montanha de gélidas cores que percorriam a noite, as folhas voando sob um tétrico sentido num linguajar próprio do Outono onde a fome de sorrir já se tinha perdido com o fin...
Posted by Jorge Ribeiro de Castro on Sat, 20 Oct 2007 01:57:00 PST

Com a sua luz pinto a minha miserável alma - Conto (Excerto)

" O meu sorriso era como as pinceladas de encanto que faziam o quadro florir, uma mistura de ternura e desejo que mostravam maior mérito quando nos seus olhos me perdia. Nunca tinha visto tão grande d...
Posted by Jorge Ribeiro de Castro on Sat, 20 Oct 2007 02:00:00 PST

To passion enchanted

I was the profane seeker that had never found sanctity and the darkened jewel that was never polished. Without caring I tempted delusion to perish with no sound, a silvery mournful painting of a fire ...
Posted by Jorge Ribeiro de Castro on Wed, 01 Aug 2007 10:30:00 PST