McQuade

“Que tipo de som vocês tocam? Rock? Mas como assim “rock”? Tipo o quê?”
Típicas perguntas que infernizam quem tem banda com composições próprias. Graças a elas, a McQuade perdeu o medo de falar que faz rock, com uma forte pitada pop, sobre amores, estradas, bares e destilados.
A banda foi formada no final de 2001 por André Pagnossim (voz e guitarra), Guilherme Lemmi (baixo) e Vinícius Pardinho (bateria), graças à vontade dos três de estarem em uma banda onde pudessem tocar composições próprias influenciadas por seus artistas preferidos, fugindo assim do esquema “bandas cover” que assola o interior paulista. Dentre esses artistas preferidos, Neil Young, Teenage Fanclub e Wander Wildner podem ser apontados como principais.
No ano de 2002 é lançado em parceria com o selo S2 Discos “Meu Mundo Perfeito”, primeiro CD da banda contendo oito músicas. Juntamente com o CD, um compacto em vinil 7 polegadas também saiu do forno, com quatro das oito músicas gravadas. Tais lançamentos foram divulgados através de shows por São Carlos, pelo interior de São Paulo e também na capital, além de críticas e resenhas positivas de revistas, sites e fanzines.
Em 2003 Guilherme Lemmi dá lugar a Guto Sguissardi, baixista que dá novo gás à banda. Neste ano e em 2004 o trabalho continua em novas canções, e é lançado o EP "Sorvete de Baunilha ou Aquelas Histórias Que Só Acontecem no Cinema" (título do curta metragem com músicas da McQuade na trilha sonora) contendo a inédita “Casa Vazia”, considerada pelo escritor Leonardo Vinhas “uma das melhores canções do ano passado, pungente e divertida em sua simplicidade e inocência” – resenha publicada no site Scream & Yell (www.screamyell.com.br). Shows muito importantes também aconteceram, como a segunda vez na capital (no Atari Club) o show ao lado dos gaúchos dos Replicantes em Rio Claro, além da participação no Festival Demosul, um dos maiores festivais de bandas independentes no Brasil, que acontece em Londrina, Paraná.
Em 2005, a McQuade é convidada a participar da Punk Brega On The Road Tour, turnê que Wander Wildner Y Sus Comancheros estariam fazendo junto com a banda Stuart, de Blumenau, pelo sudeste e sul do país. A McQuade acompanhou a turnê em São Carlos, Rio Claro, Campinas e São Paulo, onde se apresentou tocando no Hangar 110.
E foi neste show do Hangar que surgiu o convite para o amigo de longa data Felipe Bueno entrar para a McQuade, trazendo sua guitarra e seus solos neilyoungueanos. Atualmente, a banda vem trabalhando nas composições mais recentes, apresentando-as nos shows e preparando-se para gravar o sucessor de “Meu Mundo Perfeito” até o fim do ano.
“Se o gaúcho Wander Wildner tivesse nascido no interior de SP ele seria o McQuade. Os meninos de São Carlos fazem um rock and roll à beira do punk rock com gracejos country, sem receio de soar pop.” Ricardo Tibiu para Folhateen, Folha de São Paulo, 10 de fevereiro de 2003.
“Banda do interior paulista que mistura folk, country e punk rock. Meu Mundo Perfeito, Caminhos de Hortelã, Laços de Família traduzem bem o estilo irreverente do grupo” Revista da MTV, edição 20, novembro de 2002
“Um trio independente de São Carlos, cidade do interior paulista, que pauta suas músicas no folk/rock com tinturas punk e que “fala de corações dilacerados”, pode ser muito bom. Com o nome tirado de um velho filme de Chuck Norris, o McQuade faz bonito em seu primeiro trabalho, com destaque para “Meu Mundo Perfeito” e Clínica do Amor”. A parte gráfica também joga a favor do todo, tornano o trabalho do trio uma das boas coisas deste magro ano de 2002” Carlos Eduardo Lima para a revista Rock Press, edição 48, outubro de 2002