O Kastru’s Bar nasceu há 18 anos com o intuito de ser um local diferente, um pouco à imagem do que se fazia lá fora. No perÃodo embrionário a diferença marcava-se pela decoração e pelo rock, que na altura adquiria contornos de epidemia.
Eram os anos de ouro dos U2, de Simple Minds, INXS, Rolling Stones, dos portugueses Tédio Boys, Mão Morta, Jorge Palma, Sérgio Godinho…
O tempo do Rock Rendez Vous, e em que os concertos eram poucos e faziam-se verdadeiras excursões com tintol e panados a Lisboa. Era o tempo em que se ia ao Porto duas vezes por ano…
Tudo muda mas a essência mantém-se. A música portuguesa começa a dar os primeiros estertores, seguindo as passadas do exterior. Dá-se um chuto a uma pedra e aparece uma banda de covers (agora chamadas pomposamente “Tributo a fulanoâ€), e invadem o Kastru’s e o vizinho Triângulo Bar, tudo num ambiente de saudável competição. Pelo meio vão surgindo alguns originais como Jorge Palma e outros mais acústicos, que promovem a maturidade do Bar, deixando para trás a etiqueta de Pub passando a Café-Concerto.
Surge a ideia de criar um Festival de bandas, e para estas coisas só é preciso vontade. Baptiza-se de Rockastru’s e as duas primeiras duas edições são sem concurso, contando com x bandas.
A competição entra na 3ªedição, sendo nesta altura que se regista o boom de bandas. Começa a revolta contra as grandes etiquetas discográficas, e contra os grandes senhores da música portuguesa, instalados lá desde sempre. A forma das bandas se afirmar passa por palco e muita estrada. Maquetes manhosas gravadas com o velho pentium dois, ou às vezes até com dois ou três microfones e sem condições nenhumas, eram o cartão de visita.
Ter uma banda há dez anos atrás era o caminho certo para a popularidade local. Hoje todos conhecemos um amigo que toca numa banda e no myspace é fácil de encontrar centenas de bandas desconhecidas com qualidade.
O Rockastru’s provoca o alargar da rede de contactos, e um conhecimento prático de como realizar programação de qualidade.
Como uma das poucas salas de espectáculos no Norte de Portugal, com regularidade e qualidade musical, vai proporcionando aos clientes fiéis, verdadeiros groupies do Bar, nomes como Mão Morta, Zen, Primitive Reason, X- Wife, The Legendary Tigerman, Bunnyranch, etc.
Como uma das poucas salas de espectáculos indie, lança nomes como Fat Freddy, Bypass, e dá oportunidades a pequenas bandas com elevado potencial, como é o caso dos nossos vizinhos Les Triple que ainda vão dar que falar.
Visitem-nos e tirem as dúvidas.
