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Filipe Maliska

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About Me



Comecei autodidata, como muitos bateristas, tocando rock e heavy metal. Depois de um tempo aprimorei meus estudos com Alex Paulista, Toicinho Batera e Endrigo Bettega, além de muitos outros bateristas que tive o prazer de cruzar, estudar ou trocar idéias, em workshopws, oficinas de música ou encontros inusitados(Edu Ribeiro, Cristiano Forte, Marcio Bahia,etc...). Nesse trajeto passei a estudar muitos estilos, como funk, fusion, rock progressivo, ritmos regionais do Rio grande do Sul, ritmos latinos, e nossa música brasileira. É Apoiado na técnica, precisão e swing que crio meus grooves, buscando influência nesse imenso caldeirão de ritmos.
Atualmente vivo em Barcelona, onde estudo no departamento de musica moderna e jazz do Conservatori del Liceu, e toco com o trio Si La Bossa Sona e o grupo de música instrumental brasileira Maracutaia.
Já toquei/gravei com: Syndrome, Dahlia, Entrevero, Alírio Netto, André Vasconcellos, Daniel Santiago, Endrigo Bettega, Gabriel Grossi, Jeff Sabbag, etc...
Links :
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http://www.cassiomoura.com/?page_id=20
www.khallice.com.br
www.endrigobettega.com
http://www.assuntograve.com/andrevasconcellos
www.myspace.com/dahliabrazil
www.syndrome.com.br
www.myspace.com/danisantiago
www.gabrielgrossi.com
www.brasilpapaya.com.br
www.bin-touch.com
http://www.berklee.edu/international/barcelona.html
http://www.conservatori-liceu.es/aula/index.htm
http://www.pearleurope.com/pearleurope.asp?c..%2Fcontent%2Fa rtists%2Fdetail%2Easp?artistid=37
http://www.pearleurope.com/pearleurope.asp

My Interests

Music:

Member Since: 4/17/2007
Band Members:
Influences: RAMMING SPEED DRUM SOLO MANDACARUCRISTINA FERNANDEZ QUARTET (OPIUM MAR - BARCELONA)JAM SESSION EN LA CASA VICENS, PROYETO DE ANTONI GAUDI. COM MARINA ALBERO, ISRAEL ALVES,...JAMBOREE COM PAULINHO LEMOS, MUNIR HOSSN,ALEJANDRO LUZARDO E MIGUEL MARTINS GRAVANDO COM ANDRE VASCONSCELOS E DANIEL SANTIAGO GRAVANDO COM DAHLIA
Sounds Like:
SÓ LEIA QUEM ESTIVER COM EXTREMA PACIÊNCIA! SÃO APENAS MOMENTOS QUE EU CONSIDERO IMPORTANTES E/OU CURIOSOS NA MINHA VIDA MUSICAL, BEM COMO DIVAGAÇÕES PESSOAIS E FILOSOFICAS SOBRE A MÚSICA E O MUNDO. SEPAREI POR ANO CASO ALGUÉM QUEIRA SABER SOBRE ALGUMA DATA ESPECÍFICA.

Pré 1997 – Tudo começou com minha obsessão com o tic tac do relógio, com o estralar dos dedos, o caminhar no ritmo do coração pulsando, a percussão do escovar dos dentes, os ritmos com a boca, o sapateado no CTG (Centro de Tradições Gaúchas), o paredão de som e os posters na casa do tio Rui e as bandas do tio Marcos e Maurício. Coisas que me perseguiam desde a infância e que, em certo momento, tiveram de ser canalizadas no instrumento que é a espinha dorsal de qualquer conjunto. A bateria.

1997 – Comecei autodidata, tocando na cidade onde nasci – Capinzal, oeste de SC -, com a banda de garagem que havia formado com meus amigos,a Voodoo. No início tocávamos basicamente Titãs e Black Sabath. Depois de alguns anos fomos incorporando bandas como Rush e Dream Theater. A banda teve um reconhecimento regional e gravou uma demo que misturava rock progressivo, power metal e swing brasileiro. Até hoje ela está no limbo das gravações que não se materializaram. Foi nesta banda também que toquei com um dos guitarristas que mais me acompanhou, Marcus Piccoli(Ahroun,Zabelê,...) e com o grande tecladista/pianista Vicente Telles, com quem me encontro até hoje em projetos musicais.

1999 – Fui morar em Florianópolis - SC, e, interessado em aprimorar meus conhecimentos sobre o mundo da bateria, comecei a ter aulas com Alex Paulista(Brasil Papaya, Debora Blando, Maurício Matar,...), um mestre do rock and roll, que me passou todo o lance da pegada, da precisão e introduziu conhecimentos teóricos - apesar de eu já vir tendo aulas através da fonte infinita de informação, a Internet, que me deu a chance de “ter aulas” com Dave Weckl, Steve Smith, Dennis Chambers, de “ver de perto” os solos mais enfezados do mestre dos mestres, Buddy Rich, e de aprender toda a base da teoria musical.
- A partir desse período em Florianópolis fiz muitas participações em diversas bandas e grupos de várias cidades de Santa Catarina, como Still Life, Pantera Cover, Toni e Sérgio...

2002 – Juntamente com meu amigo Joe Bertola, descobri uma lenda viva na ilha, Toicinho batera( Fafá de Belém, César Camargo Mariano,...). Começamos a persegui-lo e a compartilhar de todo o seu conhecimento de jazz e música brasileira, às vezes indo até o Ribeirão da Ilha atrás dessa excêntrica pessoa, onde trocávamos peixe por aulas. Na época Toicinho morava na “casa design” - local que havia construído com objetos que achava na rua ou ganhava - sem água e luz (quando precisava de eletricidade usava a bateria do seu carro que, diga-se de passagem, também era montado por ele), já que se recusava a dar grana para o governo - um verdadeiro professor pardal.

2003 – Foi através da indicação do pessoal do Brasil Papaya que recebi o convite para entrar em uma das maiores bandas de SC, a Syndrome - banda de longa história com álbum bem sucedido gravado na Argentina, Time Perpetuating. Com ela fiz muitos shows, gravei o EP Turning Point, e o álbum Held in Mind (também ainda no limbo). Apesar de o estilo da banda ser o Heavy Metal, pude acrescentar algumas influências latinas e brasileiras juntamente com o guitarrista Luciano - professor de música, fazendo experiências nas gravações onde tocamos desde bombo legüero (instrumento típico da minha região) até capacete com corrente. A Syndrome foi muito importante para mim por trabalhar como um verdadeiro time. Nela aprendi muito sobre entrosamento, bem como a "tocar para a música", "tocar para a banda", a saber o momento certo de rebuscar, e para qual público, ao contrário do que muitas bandas fazem hoje em dia(que seria algo como uma professora da pré-escola falando palavras difíceis para seus pequenos alunos), e pior que isso, complicam a música sem motivo nenhum, transformando ela em pura matemática. Música é matemática sim, mas, como toda matemática, é utilizada para um determinado fim, que neste caso é agradar a percepção dos nossos ouvidos através da combinação de harmonia, melodia e rítmo.

2005 – Neste ano tive a felicidade de conhecer, no Festival de Música de Itajaí, aquele que viria a ser meu grande mestre, Endrigo Bettega(Nuno Mindelis, Alegre Corrêa, Dr. Cipó,...), um dos melhores bateristas do mundo. Eu já era seu fã desde a época que comprei minha primeira bateria, uma vez que a melhor música do CD do “brazilian team” da Pearl (que vinha de brinde para quem comprasse baterias Pearl na época) era “Volta pra Casa”, do “Impacto Ímpar” - um baião muito louco, 7/8-9/8, composto por ele. A partir do festival comecei a ter aulas com o Endrigo em Curitiba - PR, me aprofundando de vez nos ritmos brasileiros. A relação de mestre e aluno acabou virando uma grande amizade.

- Também neste ano, recebi o convite de Adair Daufenbach (músico respeitadíssimo de Criciúma - SC, guitarrista virtuoso que costuma tocar na velocidade da luz, vocalista que quando canta faz arrepiar até o pescoço, produtor musical que faz pedra virar ouro, e o melhor de tudo, meu grande amigo de longa data), para participar de uma banda que já vinha admirando e invejando (no bom sentido) há algum tempo, chamada, na época, “Fire Opus”. Ela havia ganhado reconhecimento por seu primeiro material e tinha uma gravadora que, dentre outros feitos, a colocou ao lado da finlandesa Nightwish em um show em Porto Alegre - RS. Com a minha entrada e a do guitarrista mais criativo dos últimos dez anos, Daniel Carelli, transformamos a banda em uma verdadeira família (família circense, mas ainda uma família), e entre um X-salada e um cachorro-quente (batizado de slow death) tomamos sérias decisões, dentre elas jogar um CD, que estava pronto para ser lançado naquele momento, no lixo. Decidimos então apenas re-gravar as músicas do nosso jeito, e com a qualidade que o Adair estava conseguindo em seu estúdio no momento, pois pretendíamos cumprir a data de lançamento, isto é, tínhamos apenas duas semanas. Na seqüência achamos interessante colocar alguns elementos nossos naquelas mesmas músicas. Depois pensamos, por que não colocar uma música nova que estava no computador do Daniel? E outra, e outra. E por que não trocar todas as músicas? Já que as antigas não condiziam mais com as novas idéias que estávamos compondo. Assim foi. É claro que isso levou muito tempo, perdemos o prazo, fizemos uma demo com algumas músicas novas. Anos se passaram, o estúdio foi evoluindo, e decidíamos sempre re-gravar algumas coisas pois sempre havia alguma técnologia nova, sendo que o CD foi reciclado algumas vezes. Enfim, para quem acha que esse parágrafo está comprido, imagina ter vivido cada segundo desta lenda de dar inveja ao Chinese Democracy do Guns. Mas o mais importante é que em todo esse tempo nos divertimos demais, fizemos tudo da nossa maneira, experimentamos muitas coisas novas, evoluímos e crescemos muito juntos. Por ter essa liberdade, pude colocar tudo aquilo que vinha me influenciando nos últimos tempos. Deve ter sido por isso que os grooves ficaram algo como, heavy hard rock metal funk progressivo com forte influência de ritmos brasileiros e latinos. Estes grooves aliados aos pianos enlouquecidos de Reny Peruchi, aos riffs mais criativos do Daniel, aos solos virtuosíssimos e aos vocais estilo visceral/melódico/arrepio/sebastian rose mercury scorpions shymphony x, ,, nos proporcionou a sonoridade nova que estávamos buscando.
- Foi com esta banda também que tive o prazer imenso de gravar junto com aquele que para mim, e para muitos, é o melhor vocalista do Brasil e um dos melhores do mundo, Alírio Netto(Khallice,Jesus Christ Superstar...).
- Também toquei na banda de baile Lie, que tocava em boates conceituadas da região de Balneário Camboriú - SC, mas que teve um final precipitado devido a uma briga à la “Yoko Ono/Beatles”.

2006
– Depois de me formar em Direito na UFSC, voltei à minha terra natal. Lá fui convidado de última hora para tocar na final do FEMIC em São José - SC, festival organizado por Luiz Meira, onde foram gravados um CD e um DVD ao vivo produzidos por ele. A canção era Contestado: gaita e romance, do historiador e músico Vicente Teles. Nesta ocasião foi formado um time para defender a música, no qual conheci grandes músicos da minha região que tocavam há muito tempo músicas tradicionalistas (minha cidade faz fronteira com o RS), dentre eles: Carlinhos do acordeon e Arthur Boscato, garoto prodígio dos festivais de música nativista. A noite foi linda, dividi o palco com o Endrigo, que estava na banda de apoio, e a música foi um sucesso. Na noite seguinte arrombaram meu carro e roubaram tudo que tinha dentro dele (violão, jogo de pratos Sabian, pedal duplo DW5000, minha caixa tigresa de estimação, etc, etc...), além disso, a música não foi premiada, e não recebemos sequer as despesas. No entanto, apesar da frustração, mantive contato com o Arthur e percebemos que tínhamos muito em comum dentro da música. Foi assim que formamos o grupo experimental Entrevero, misturando a música da nossa região (milonga, chamamé, chacarera...) com outros estilos (samba, baião, jazz, afoxé, valsa, rock...), criando um verdadeiro entrevero toda vez que nos reuníamos para compor, naquilo que chamávamos de crazy little jam baby jane mother fucker fried coke gladiator best session of the world . Essa foi nossa recompensa daquele festival. Como profetizou a mãe do Arthur: “vão-se os violões, ficam os dedos”.

Minha volta também foi um reencontro e, em alguns casos, encontro com músicos respeitados da região como Diego Matos, Francisco Fronza, Vilmar Rebelato, Juliano Lechner, Ari Camargo, Nando Spessatto,...

neste ano também estudei diariamente aquilo que eu vinha pegando com o Endrigo de ritmos brasileiros, e também, através novamente da internet, me aprofundei em alguns metódos baixei, que recomendo: Gary chester-New Breed(bom para leitura), Pozzoli(ditado rítmico), Horácio El Negro-conversations in clave( ritmos cubanos), David Garibaldi-the funky beat(grooves de funk), Bateria e Contrabaixo na Música Popular Brasileira- Gilberto de Syllos e Ramon Montanhaur(rítmos brasileiros),etc...

2007
– No início deste ano, em um encontro em Curitiba, comentei com o Endrigo que gostaria de gravar as baterias do Entrevero com a produção dele, já que adorava os timbres que ele conseguia nos cds do Dr. Cipó - projeto incrível dele com Alessandro Kramer(bebê), Mario Konde, Guinha Ramirez e Ronaldo Sagiorato, que também tem forte influência da música do RS. Nesse mesmo dia Endrigo comentou que, independente da gravação do Entrevero, arrumaria uma outra produção comigo na batera. Levou um tempo até que eu voltasse a Curitiba para conversar sobre o que seria feito. Sem muito planejamento em relação à data, resolvi me mandar para Curitiba de uma vez em meados de abril (acertando completamente na escolha daquele fim de semana). No dia em que cheguei, Gabriel Grossi ligou para o Endrigo fazendo um convite para assistir ao show dele com o quinteto do Hamilton de Holanda, que estaria tocando com João Bosco. Nessa noite mágica rolaram mil coisas. Troquei idéias com meu ídolo Márcio Bahia, a galera no hotel solfejava músicas do Impacto Ímpar (um gosto que todos tínhamos em comum), ou mesmo músicas do Rush (revelando em todos uma raiz no rock), e, em meio a tudo, surgiu uma idéia de gravação sugerida pelo Endrigo - já que a “galera do Hamilton” voltaria para Curitiba para tocar com o Ivan Lins dentro de um mês - que viria a se tornar o Siri al Presto. E assim foi, nos reunimos dois dias no Solo Estúdio no início de junho - eu na batera, André Vasconcellos( Djavan, Hamilton de Holanda, Ed Mota, Simone, Leila Pinheiro, Milton Nascimento... ) no baixo, Gabriel Grossi(Chico Buarque, Ivan Lins, Leila Pinheiro, João Donato, Guinga, Lenine, Dominguinhos, Maria Bethânia, Hermeto Pascoal) na gaita, Daniel Santiago (João Bosco, Ivan Lins, Djavan, Toninho Horta, Maria Betania, Ney Matogrosso, Zélia Duncan, Adriana Calcanhoto, Yamandú Costa, Arismar do Espírito Santo, Jonh Paul Jones)violão e guitarra, (trio brasiliense radicado no Rio de Janeiro que dispensa apresentação, uma semana antes da gravação ganharam o prêmio Tim de música brasileira que minha mãe viu e eu não), o Endrigo na produção e na percussão, e ainda, o grande tecladista curitibano Jeff Sabbag (Tocaia, Pé de vento,...)participando de duas músicas. Como combinado, fizemos tudo na hora, compondo, arranjando, improvisando e gravando ao vivo, sem perder tempo, num clima de descontração e sem nenhuma idéia pré-estabelecida. Aproveitamos no CD algumas idéias que estavam na gaveta, no baú ou no computador, como a “Milagre” (Daniel), por exemplo, ou então um tema já gravado, como o baião “Arapuca”, que está no último cd solo de Gabriel Grossi, intitulado “Arapuca” , e que foi lançado quatro dias após as gravações, no Rio. Porém, o que predominou todo o tempo foi a essência da criação espontânea, como a “música do restaurante” Mangiare Felice, composta durante um almoço, gravada a tarde na seqüência, e tocada a noite ao vivo no próprio restaurante, o que resume bem a atmosfera do CD. O Restaurante acabou tornando-se um 6º elemento, um personagem. O tempo que ficávamos no estúdio era equivalente ao tempo que passávamos no restaurante antes e depois das gravações, e mesmo quando não íamos ao restaurante, ele vinha até nós. Era lá que buscávamos toda a inspiração, a luz, o combustível para a criação. Foi onde surgiu a temática do projeto, transformando um momento, um dia de inverno, uma piada, uma história, um agnelotti com molho branco, um lumaconi à primi,macalu à frutti di maré, ou um maltagliate à moda do ´´bráulio´´ gratinado, em música. Em pouco tempo o CD já estava na mão, registrando como uma foto aquele momento em que rimos, tocamos e comemos muito, mas muito mesmo.

- Ainda neste ano fui admitido na L’aula de musica moderna i jazz/Berklee College of music, que é membro fundadora da Berklee Internacional Network, e que faz parte do tradicional e famoso conservatori del liceu, localizado em Barcelona, Espanha. CONTINUA
Record Label: unsigned
Type of Label: None