Formado em 2000, o Lundum Ensemble tem funcionado não só como grupo, mas também como encontro de musicalidades lusófonas. Recorrendo ao termo Lundum (dança africana que estaria na origem das danças do fado ou fado batido), o grupo tenta recontextualizar no presente todo um ambiente de encontros e trocas de informação que Lisboa como cidade portuária cultivou em meados de setecentos: Ãfrica e Brasil, culturas do mediterrâneo, norte e sul da Europa conviveram entre si e informaram quer os cantos e danças de rua, quer as produções mais académicas numa pioneira antecipação dos transversais encontros das Músicas do Mundo do nosso tempo. Com uma formação que junta músicos de Portugal e de Cabo Verde, o Lundum Ensemble não recorre a uma fusão de tradições, mas a uma tradição de fusão. Da Lisboa do século XVIII ao mundo do século XXI, o despertar de uma adormecida dança, uma outra celebração.
Formed in 2000, the Lundum Ensemble has worked not only as a group, but also as meeting of lusophone musicalities. Using the term Lundum (an African dance that would have originated the fado dances ou the fado batido), the group tries to recontextualise in the present a whole myriad of information encounters and exchanges that Lisbon as a port city has cultivated in the mid-1700s: Brasil and Africa, mediterranian cultures, the north and south of Europe all have lived with each other and have informed both the corners and street dances as the most academic productions a pionnering anticipation of the transversal encounters of World Music in our time.
With a line-up that mixes Portugal and Cape Verde musicians, the Lundum Ensemble doesnt resort to a tradition fusion, but to a fusion tradition. From the XVIII century Lisbon to the world of the XXI the awakening of a sleeping dance, another celebration.