Zé de Riba

Contato:
BETH ARAÚJO - 21 9972 2430
Urban Jungle Records - 11 2528 2554
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"Zé de Riba é um compositor de muita verve, que usa com talento a dicção popular para criar canções engenhosas e quase sempre divertidas. Uma boa surpresa na nossa música nestes tempos sem surpresa." Zeca Baleiro
"Zé de riba é um vulcao brasileiro...um terremoto musical...sua poesia é crua e assada....eita bicho bom" André Abujamra
Diz a lenda que um navio português que vinha de Lisboa para São Luís iria naufragar, não fosse uma promessa que os marinheiros fizeram para São José: que construiriam em sua homenagem uma capela. Dito e feito. Além da homenagem em terra firme - uma imensa estátua de frente para o mar, a religiosa cidadezinha de São José de Ribamar até hoje dá nome a muitos maranhenses, como Zé de Riba que aporta no Rio de Janeiro atravessando mares cheios de musicalidade para vir jogar sua isca no Humaitá pra Peixe.
A vela de seu navio é feita de retalhos que vão desde o Bumba meu Boi, o Tambor de Crioula e o reggae maranhense, passando pelo samba, valsa, embolada e chegando até ritmos mais urbanos como o rap. Com muita personalidade e diversidade, desenvolvida ao longo de suas passagens por grandes centros como Brasília, Minas Gerais e São Paulo, o artista levou a miscigenação cultural a um porto seguro de uma música genuinamente brasileira.
No comando do leme, Zé da Riba. Cantor, compositor, violonista, produtor de rádio, ator, ex-palhaço profissional e “marinheiro” que não se preocupa com a chegada e sim com a viagem. A bordo de seus shows de ótimas composições e grandes interpretações, ele já ancorou no Canadá – onde deu uma nova sonoridade ao pandeiro ao tocar de luvas pelas esquinas de Toronto – Portugal, Bélgica e até na França.
Por nossas terras tropicais, ele já tocou em porta de hospital, em feiras livres e cabarés. Seus principais shows foram: “As Viagens da Pontuação”, “Cara Dum Cara Doutro” e “Pancada Seca”, estes dois últimos registrados em cds independentes. Duas de suas composições (“www.sem” feita com Romildo Soares, e “Fuga No. 1”) gravadas pela cantora Simone no disco “Seda Pura” (2001) arrancaram elogios da crítica especializada, principalmente por sua poesia.
Dominique Valansi