O discurso poético é atual, rico e sedutor. A música traz pop, que, por vezes, da lugar ao samba, que passa para música eletrônica, sem deixar cair quando entrega ao experimentalismo. É música mineira enriquecendo a MPB com seus frutos. Vá de antena ligada para captar o máximo que puder.
(por Carlos Bozo Junior - Revista do Sesc SP / março 2006) Utilizando uma linguagem pop/rock, "O Ar Q Movimenta O Oco Perfurado" flerta com a música eletrônica, britpop, black music, manguebeat e diversas outras vertentes musicais, alcançando um resultado tão eclético que ninguém estranharia se, em vez de rock, fosse classificado como world music, pois a intenção da Cumbaquê parece ser mesmo a de fazer música universal.
(por Leandro Becker - Revista MP3 Magazine - janeiro 2007) "Um som que instiga, intriga, envolve e faz o que toda música deveria fazer: mexer nas emoções. O Cumbaquê é assim, fundamental para quem se considerar eclético.
(por Gustavo Pelogia - alternativorock.com - 2007) A sonoridade singular é prova da personalidade dos integrantes, que já conquistaram diversos prêmios em sua região. Ouça "Hoje é Dia" e "Negro Y Blanco" para sentir a qualidade do material.
(por A.R.J. - Revista Comando Rock - edição 33 fevereiro 2007) A sutileza e delicadeza das canções é notável, trazendo letras que vão do romântico ao crÃtico, sem jamais perder a ternura, e melodias que soam macio aos ouvidos. Os destaques ficam por conta das faixas "Hoje é Dia", um rock percussivo e eletrônico com guitarras climáticas à lá Junior Tostói; a belÃssima "Fecho os Olhos"; a pulsante e contestadora "Vire o Disco"; e a enfumaçada "Negro y Blanco", que conta com a voz sensual da cantora argentina Mariana Eva.
(por Leandro Becker - Revista MP3 Magazine - janeiro 2007) O amor, o tédio e a crÃtica social perpassam de forma misturada nas faixas do CD, como na romântica "Fecho os Olhos", que tem uma levada eletrônica feita pela bateria. Há momentos em que o rock aparece, mas não se trata da principal proposta. A fuga pelo ar que se desloca diante de nós é o referencial constante. Ou seja, o som pop, mas não à quele de termo gasto que todos conhecem. Basta ouvir a crÃtica e dançante "Vire o Disco" para entender. Por que ela é crÃtica? Leia o refrão: "Vire o disco, não venha me dizer que não tem nada a ver com isso/ É compromisso, ou procura entender ou se torna omisso". Vem bem a calhar em tempos de letargia nacional.
(por Rodrigo Herrero - Revista Rabisco - 2006) Música brasileira com toques de rock, eletrônica, samba, samba-rock, macumba, etc, com boa poesia nas letras. O disco acerta mais em momentos como o rock..n roll de "Pesado" e "Só", o rap-funk brazuca de "Vira o disco" e "Jornada" e, em especial, na lisergia eletrônica de "Oco" e "Negro y blanco", cheias de efeitos e boas guitarras - dando mostras de que o grupo soa melhor à medida que as composições mostram-se mais ousadas.
(por Ricardo Schott - Blog Discoteca Básica - 2006) Pegue um balde cheio de personalidade e misture algumas gotas de Los Hermanos, Mombojó e Mars Volta. Se você achar que pode ficar bom, você vai adorar essa banda. Dez faixas muito bem feitas, perfeito para ouvir em casa, no carro ou rua. Um disco daqueles difÃceis de tirar do cd player.
(por Gustavo Pelogia - alternativorock.com - 2007) "O Ar Q Movimenta O Oco Perfurado" é um discaço daqueles que, a cada nova audição, fazem o ouvinte descobrir um detalhe que não tinha percebido antes e, a cada dia, eleger uma faixa diferente a sua predileta. Um CD perfeito para ouvir com fones de ouvido e viajar nas diferentes ambiências climáticas que estão generosamente distribuÃdas entre as faixas.
(por Leandro Becker - Revista MP3 Magazine - janeiro 2007)
contato: [email protected]