No dia 7 de Fevereiro de 2007, THiBB conheceu o seu fim. Decerto prematuro e para muitos inesperado, deveu-se a diversos motivos que simplesmente não vale a pena citar. Obrigado a todos os que nos apoiaram incondicionalmente ao longo destes anos. Um novo projecto se avizinha, com o line-up remodelado. Para a posteridade deixamos o tema Prólogo (única gravação de estúdio) e os registos ao vivo de Acto 1 e Acto 3, disponÃveis para download. Mais notÃcias em breve.
É muito difÃcil tentar especificar a data de formação ou o que é THiBB. Teremos então de analisar as suas várias camadas para compreender o que THiBB realmente é.
THiBB, como conceito, trata-se de uma banda rock constituÃda por cinco elementos: voz, guitarra, baixo, bateria e teclas. Como sonoridade, estes cinco indivÃduos apostam num rock acre, dissimuladamente doce, repleto de uma esquizofrenia placidamente agonizante que se vai entranhando no ouvinte na forma de alucinação visual e auditiva. THiBB é o medo que todos carregamos connosco, a morbidez e a loucura ocultadas por toneladas de iteração social e boa conduta, o analisar frio de tudo o que tememos que seja real, do medo primitivo oculto no pilar que nos sustenta o ser.
Tudo começou a meio, na vila nortenha de Valença, por vontade de uns, acaso de outros, por intermédio de uma foça maior talvez, depois de inúmeras formações e designações (tudo bons amigos), sobraram quatro personagens: THiBB. Mas THiBB não se sentia completo, THiBB não era feliz e foi essa infelicidade que levou THiBB a mudar de ares, deslocando os seus ensaios para o Porto. Depois de um curto perÃodo de adaptação, chegou por fim um novo som, uma nova nota musical escondida na consciência milenar da qual nascem todas as novas melodias existentes desde que o tempo se formou, o membro que THiBB sempre havia sentido a falta mas nunca se tinha apercebido, incorporado por fim no seu ser. A ambiência sonhada havia sido alcançada.
Resta apenas ver o que o futuro reserva a THiBB, já que este não acredita em finais felizes... Crê apenas que não vale a pena ter medo ao que há-de vir, que o sol se põe todas as noites até ao dia que decida não o fazer... e que quando fechamos os olhos, no fim de um longo dia de trabalho, nos encontramos verdadeiramente sozinhos.
THiBB@FIMP