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Fundado em 1990 na cidade de Santos, litoral do Estado de São Paulo, o CHEMICAL DISASTER surgiu das cinzas do IGNORANCE, banda THRASH que contava com André Luiz (g) e Luiz Carlos (v) e que, a partir da entrada de André Martins (b), teve um reformulamento total de concepções musicais e estruturais que resultou no inÃcio de um novo grupo. Complementando a formação original, vieram Arthur Justo e Diego Gonzalez que, em menos de 1 ano produziram uma DEMO-ENSAIO chamada “LETHAL EPIDEMIC†que serviu de base para a 1a.DEMO oficial, lançada no final de 1990 e que teve a produção artÃstica de Zhema Rodero (baixista do VULCANO).
Com boas resenhas em zines e revistas o grupo passa a fazer vários shows pela região e em 1991, após uma apresentação com o DORSAL ATLÂNTICA, é relançada a 1a.DEMO, trazendo de bônus algumas músicas gravadas neste show. Após a inclusão de Décio Porchat (k), o grupo passa a ter mais influências de DEATH/DOOM em seu som, que culminou com o lançamento da 2a.DEMO de estúdio, “SEEDS AND ASHESâ€, no final de 1991, trazendo na produção o auxÃlio técnico do experiente baterista Arthur Vasconcelos (VULCANO, PS--CHIC POSSESSOR, SAFARI HAMBURGERS, etc...).
Com esta DEMO, eles despertaram o interesse da COGUMELO RECS. que sugere ao grupo a gravação de um novo trabalho, visto que, já em 1992, o tecladista Décio havia deixado o grupo. Foi então que lançam a 3a.DEMO, “LOST SOULS IN THE ABOMINABLE REALM OF DARKNESSâ€, trabalho este que foi produzido pela banda com assistência de Zhema Rodero e que mostrou um som baseado no DEATH METAL já caracterÃstico do grupo. Em 1993, com contrato assinado com a COGUMELO RECS., eles precisavam escolher um estúdio para produzir o debut-LP; foi então que resolveram gravar a música “BLACK METAL†(hino do VENOM no álbum homônimo) no Master Estúdio, em Santos.
Meses depois dá-se inÃcio à gravação de “RESURRECTIONâ€, o 1o.LP, lançado no final de 1993, mesclando material das DEMOs à algumas composições mais novas. Em 1994, a banda torna-se um sexteto com a entrada de Evagner Claus nos teclados, mas antes de começar a tour promocional pela região, Fernando Nonath assume o posto do guitarrista Diego, que deixou o grupo para ir morar na Argentina. No final de 1994, outra baixa, desta vez, André Martins, o principal compositor do grupo, acaba sendo substituÃdo por Cláudio Milone e, já em 1995, o tecladista Evagner deixa o grupo. Após estas mudanças, a sonoridade do CHEMICAL volta-se mais ao DEATH METAL brutal, abrindo mão dos climas DOOM de antes e, mesmo assim, o grupo não foge de outra baixa, quando André Luiz resolve dedicar-se ao WRINKLED WITCH, nova banda do ex-baixista André Martins, que seguia um direionamento totalmente voltado ao BLACK METAL.
Então, Marcelo Miranda (ex-GRUNKS, atualmente lÃder da horda ARUM, de São Paulo) entra como guitarrista, onde permanece até o final de 1996, quando decide sair para integrar o NERVOCHAOS como vocalista. Apesar do CHEMICAL DISASTER não ter tido nenhum lançamento oficial entre os anos de 1994 à 1996, a banda fez vários shows pelo Estado e, após a saÃda de Marcelo, o ex-integrante André Martins chegou a realizar algumas apresentações ajudando o grupo, como segundo guitarrista.
Em 1997, após a entrada de Leão Gazzano (ex-EXPLICIT REPULSION) na vaga deixada por Marcelo, o grupo grava a “PROMO ‘97â€, tape que mostrava o que viria no segundo disco oficial, totalmente composto, mas devido à falta de interesse por parte da gravadora COGUMELO RECS., somente em 1998, após o término do contrato com a antiga gravadora, é que dá-se inÃcio à gravação do novo material. Com produção totalmente independente, o grupo grava e mixa o trabalho durante todo o ano de 1998, enquanto fazia shows por diversas cidades da região, analizando a reação do público com relação à s novas músicas. Após o término da gravação, enquanto já iniciavam os contatos com possÃveis gravadoras interessadas em lançar o segundo disco, no inÃcio de 1999, o vocalista Luiz Carlos decide deixar o grupo, concentrando-se em sua banda paralela BLIND, onde atuava como baterista desde 1994. Para seu lugar a banda decide chamar de volta Marcelo Miranda, que na época, não fazia mais parte do NERVOCHAOS. No entanto, as alterações não param e o baixista Cláudio é substituÃdo por Fábio Brunelli membro fundador da então extinta banda CHESED GEBURAH. Para pré-divulgar o material gravado, o CHEMICAL participa do CD “THE WINDS OF A NEW MILLENIUM IIIâ€, via DEMISE PRODUCTIONS, em no começo de 2000. A partir daÃ, começam a negociar com este selo o lançamento do CD “SCRAPS OF A BEINGâ€, mas antes do mesmo sair, Marcelo decide largar o CHEMICAL para reestruturar sua antiga banda GRUNKS (que posteriormente tornaria-se o ARUM) e Leão Gazzano deixa o posto de guitarrista para tornar-se o vocalista da banda. No final do mesmo ano é lançado pela DEMISE o CD “SCRAPS OF A BEINGâ€, contando com uma ótima produção gráfica e trazendo o material gravado durante o ano de 1998. Mais shows em 2001 para promover o tão aguardado 2o.disco se sucedem, mas no final do ano, Leão sai da banda e passa a se dedicar mais à sua banda paralela HIERARCHICAL PUNISHMENT, onde além de guitarrista e fundador, também conta com o ex-vocalista do CHEMICAL Luiz Carlos. Já em 2002, Waldemar Novaes entra para o posto de vocalista, encarando mais shows de divulgação do 2o.CD; neste ano o grupo é convidado a participar de um futuro CD tributo ao MOTÖRHEAD, ao lado de grandes nomes da cena underground. Para isso, regravam “SEX AND OUTRAGEâ€, mas por razões desconhecidas, o projeto deste tributo é engavetado pelos organizadores. A partir de 2003, o CHEMICAL dedica-se à composição do 3o.disco, ainda sem nome definido, enquanto continuam tocando em eventos importantes da cena underground. Em 2004 inicia-se o processo de gravação do novo trabalho e que ainda continua em andamento, mas para pré-divulgar o material atual, o grupo estará presente no CD “ENDLESS MASSACRE I†que será lançado em agosto de 2005 através da VIOLENT RECORDS e mostrarão a faixa “MANKIND HATES OF GOD†neste trabalho, confirmando a brutalidade de seu DEATH METAL, com 15 anos de extremismo underground.
Por :
Luiz Carlos P. Louzada