Member Since: 7/23/2008
Band Members:///////////Pablo Castro - Acoustic guitar, piano and lead vocals /////////// Joao Antunes - Eletric and acoustic guitar ////////// Mauricio Ribeiro - keyboards ///////// Thiago Mundim - Bass ////////// Bruno Santos - Drums ////////// Marcos Braccini - Flute
Influences: MEU PRIMEIRO DISCO SOLO – ANTERIORResolvi reescrever o texto anterior a conselho do meu amigo Chico Amaral, que o considerou pomposo, com o que acabei concordando. Quero voltar a uma linguagem mais direta aqui nesse espaço, como , de certa forma, são também minhas músicas. Por ocasião do lançamento "virtual" de meu disco , acabei optando por deixar de lado um aspecto importantÃssimo no meu trabalho, e que amarra o álbum : minha inquietação polÃtica. Nesses dias de hecatombe financeira soarão mais adequadas minhas canções Samba do Apocalipse - letra de Makely Ka e disponÃvel para audição aqui- e O Fim do Mundo, sabendo que não são idéias nada novas. Para além disso, meu desalentado idealismo polÃtico se insinua em A Banda dos Descontentes e n'O Grande Verão. De toda forma, as músicas desse disco, principalmente as minhas letras, têm sempre a ver, em maior ou em menor medida, como são muito pessoais, com essa inquietude polÃtico-filosófica que me atormenta . Queria eu , no meu sonho dourado, ajudar , de alguma forma, com minhas músicas, e não só com elas, a contribuir para algum tipo de transformação social, cultural, polÃtica . Mas a história do capitalismo fim-de-linha vai atropelando qualquer ilusão romântica, e , mais ainda, as ilusões cÃnicas de quem considera o atual estado de coisas eterno até porque não consegue imaginar nada além. Enquanto isso vamos vislumbrando outras chances de desafiar a fórmula - mercado-estado-emprego-consumo-vida privada... como , por exemplo, erguendo uma cooperativa de músicos como a Comum. Ou lendo avidamente intelectuais quixotescos como Paulo Arantes e Robert Kurz. Meu interesse em suas obras vêm pela percepção de que o que vem por aÃ, nos próximos anos, não vai ser mole mesmo. Como conciliar a nossa trajetória com a História no momento em que ela mergulha em profunda depressão ? Tenho uma resposta : fazendo música. Se existe ainda alguma energia revolucionária, ela virá com certeza ligada a experiências estéticas . Não acredito em arte pela polÃtica, mas também não acredito em polÃtica sem arte. Enquanto isso, vou dando as últimas marteladas no meu disco que vai ser lançado, talvez ao mar, no final desse ano ou começo do que vem.
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