leo tomassini

..Leo Tomassini, compositor e cantor do Samba Plugado, foi revelado pelo Família Roitman, grupo com quem lançou dois albuns, O Samba Nas Regras das Artes, (Dubas Music), e Coisa da Antiga, (Rob Digital). Em 2003 lançou seu primeiro album solo, Amor e Cordas (RadioMec BR). Neste ano de 2009 prepara o lançamento de seu primeiro trabalho autoral com participações especiais de Caetano Veloso, Guinga, Rubinho Jacobina, Pedro Sá e Cristóvão Bastos entre outros.“Como Se Fosse Uma Flor”, está em processo final de gravação e produção de Dany Roland (Os Ritmistas). Todas as canções gravitam em torno do samba, gênero que marcou o início da carreira do cantor, mas há espaço para valsas, e canções em inglês.Caetano divide com Leo o canto de “Elizabeth”. “Queira, Não Queira”, foi batizada por Guinga, que toca violão e canta. Em “Mentira”, Cristóvão Bastos é o autor da melodia, tocou piano e escreveu o arranjo. Mas não para por aí a lista de participações especiais, Leandro Braga, Nelson Jacobina, Domenico, Os Ritmistas, são alguns dos nomes desta aventura.___________________________________________________ _____________" Que o Brasil é o país das cantoras, isso ninguém duvida. É só olhar nas lojas e nos computadores pra atestar a quantidade e variedade de boas cantoras novas no pedaço. Já entre os novos cantores… O carioca Léo Tomassini é uma das mais brilhantes exceções. No mínimo, porque ele vem muito elogiado pelo genial e exigentíssimo Guinga e pelo não menos Caetano Veloso. Léo já foi do grupo Família Roitman e atualmente canta com o Samba Plugado, mas o melhor é seu trabalho solo, produzido pelo Dany Roland e com participações de Caetano Veloso, Guinga, Rubinho Jacobina, Pedro Sá e Leandro Braga. "NELSON MOTTA ____________________________________________________________ ___“Sempre que escuto o Léo cantar me surpreendo com o refinamento que ele procura dar às interpretações e com o cuidado na escolha de um bom repertório. Por ser jovem, minha admiração se torna ainda maior; pelo trabalho que tem feito, no sentido de resgatar e divulgar a nossa música popular brasileira. Parabéns”.ROBERTO SILVA ____________________________________________________________ ____“ Para ouvir o Léo é necessário saber auscultar sua alma, ele canta por que precisa falar e traz pra gente um Brasil comovente, que graças a Deus resiste e se expande. Brasil de contrastes batendo ele mesmo, diariamente, sua própria radiografia a mercê da nossa revelação. Pobreza e elegância, Vila Riso e Rocinha, orquestra de difícil e arrebatadora regência, mas Léo sentou praça na brasilidade, soldado engajado, ordenança de Mario Reis, Ciro Monteiro, Roberto Silva, Zé Renato, Caetano, etc...Gosta do que é bom.Ouvi seu disco e acabei chorando. Um Beijo”.GUINGA ____________________________________________________________ ____“Léo Tomassini não gravou esse disco para exibir excelências de cantor: gravou–o para chamar a atenção para o modo como Leandro Braga reconstrói as vozes do couro nas cordas do piano, ou para lançar luz nova sobre a história das rodas nos morros, das farras na Lapa e das serenatas nos subúrbios; ou para tentar levar uma orquestra a fazer o que Leandro faz no Piano, ou ainda para retrabalhar os contrastes numa fotografia da Zona Sul do final dos anos 50. Sua aproximação do material é muito delicada. O que ele faz é um trabalho de arqueologia. Mas quase não se percebe. É que não é arqueologia em tom acadêmico. Embora se vejam os pilotis da PUC por trás de cada cena, de cada paisagem sugerida pela música. Na verdade (e para não deixar de ser auto-referente, senão ninguém me reconhece) o que esse disco mais me lembra é o show intitulado “ Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova” que os velhos baianos apresentaram no Teatro Vila Velha em 1964, o título já diz tudo, mas é o clima de coisa feita por garotos universitários que sabiam ultrapassar o mundo universitário que mais sou levado aqui a rememorar. Uma noite vi Léo junto com a turma da Família Roitman, cantar com Roberto Silva: poucos garotos da sua idade conhecem e entendem esse cantor como ele. Mas não se trata de glorificação do ambiente do samba carioca como se fosse uma reserva indígena idealizada. É antes uma declaração de amor à hitória viva da música no Brasil. A modéstia estilística de Tomassini é tão grande quanto o âmbito de seu interesse. Aí é que reside a excelência de cantor que não se percebe de cara. CAETANO VELOSO
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