Inføcular

.. Banda paulistana formada em 2001 pelos amigos Léo Scanavachi e Alexandro Hoffner, que idealizaram a princípio um projeto musical absurdamente experimental e psicodélico sem perder a veia do som alternativo, visceral e pesado com letras introspectivas e focadas nos aspectos intrínsecos do ser humano, sem exacerbações melancolia ou radicalismo. Com o passar do tempo houve diversas formatações na sonoridade da banda e também em sua formação deixando mais expostas as veias do som cru e visceral sem muito rebuscamento poético nas letras que se tornaram mais objetivas e centradas.
Formação atual: Alexandro “Xan” Hoffner: guitarras e vocais, Marcelo "Bozo": Bateria, Ricardo "Cardini": Baixo e backing vocais, Léo Scanavachi: lead Guitar e efeitos
O nome vem da aglutinação do prefixo de negação “IN” o substantivo “FOCO” e o adjetivo “OCULAR” algo que nos remete à informações que chegam aos olhos e ambiguamente algo que não se pode focar. Representa a trajetória do ser humano por sua vida suas buscas e seus ideais. INFO + OCULAR ao juntar os dois elementos e ao dividir a letra “O” ao meio o nome acabou por ser presenteado com o símbolo matemático “Ø” que representa o conjunto vazio este elemento faz uma alusão a sociedade e o meio em que o Ser vive e se relaciona.
Como principal conceito além de sempre apresentar melodias originais e de difícil classificação o grupo trás letras maduras e pós adolescentes que ao invés de fazer uma exacerbação exagerada aos sentimentos e as ações banais que só levam o Ser a caminhar em círculos trazem uma análise mais profunda e detalhada do individuo para consigo mesmo e com a sociedade e dessa troca infinita: o Ser Humano modificando o meio onde vive, e o meio onde se vive influenciando o Ser. Sem pregar credos ou ideologias o Inføcular acredita no ser humano, em seus desejos, suas aspirações, ideais, no potencial tanto para o bem quanto para o mal, e, sobretudo que podemos ser pessoas melhores se acreditarmos em nós mesmos.
A sonoridade da banda é recheada de elementos inusitados, a começar pelas afinações estrambóticas do guitarrista Xan, a precisão cirúrgica e dinâmica do batera Bozó deixam os grooves bem cheios e encorpados, Léo pilota a segunda parte das seis cordas com licks inusitados e muitas vezes absurdos mas não muito menos normais, pra finalizar o baixo sisudo de Cardini a acrescenta textura e melodias extras às músicas.