Woyzeck

A primeira formação do Woyzeck data de 1989. Mas apenas em 1992 a banda curitibana estreou no mercado fonográfico, com a coletânea Curitiba in Concert. Seu segundo lançamento em CD aconteceu em 1994. Em parceria com os grupos Resist Control, Boi Mamão e Magog, o Woyzeck emplacava o CD Alface, lançado pelo extinto Banguela Records, selo da Warner coordenado pelos integrantes da banda Titãs. O álbum contou com a produção conjunta dos músicos curitibanos e do jornalista e produtor musical Carlos Eduardo Miranda.Em 1996, o Woyzeck ganhou, da RFI (Radio France Internacionale), o prêmio de revelação latino-americana do ano, e teve seu trabalho lançado na Europa, na compilação Les Décourvertes, que reunia vários outros artistas da África e da América do Sul — entre eles, a cantora Daúde.Um ano mais tarde, a banda lançava seus primeiros trabalhos solo. Primeiramente, foi a vez do single Sete Forças. Depois veio o CD Quebra-queixo, um sucesso entre o público de rock independente da época, e que contou com a participação de Fernanda Takai e dos músicos do Pato Fu. Mais tarde, em 2001, já em nova fase e com uma formação mais enxuta, o Woyzeck lançou o álbum independente Children’s Loving Course, trabalhado em diversos shows até 2002. Desde então, seus integrantes dedicaram seu tempo a vários outros projetos musicais ― sendo que alguns deles, Luís Henrique Pellanda (voz), Leo Hishida (guitarra), Guto Gevaerd (teclado) e Dalton Sakamoto (guitarra) já haviam formado, em 1997, o bem-sucedido grupo de samba Gente Boa da Melhor Qualidade.Rodrigo Stradiotto (guitarra) fundou o Excelsior. Pellanda, Denis Nunes (baixo) e J. C. Branco (bateria), em parceria com o pianista Marcelo Torrone e a cantora e musicista Edith de Camargo, da banda cult Wandula, criaram o grupo Svetlana. J. C. Branco também é baterista do Wandula, dos Bad Folks e do Excelsior. E Denis também é conhecido por seus trabalhos com o Samba de Mesa, o Samba Rock Sport Club, o Excelsior, o Wandula e o Bad Folks, entre outros projetos.