Como essas calmarias irritantes de beira de piscina |
Avança sobre a casa um pavor surdo e em algum lugar em mim há pancadas violentas. Umas pancadas sem atrito, sem som, sem ritmo. Só sei que são pancadas por que não é nada constante. Quando percebo, já... Posted by on Wed, 06 May 2009 11:17:00 GMT |
o fluxo trágico ou colorfobia |
E, ainda assim, as nuvens continuavam machucando ele. Seu peito sofria toda tarde. A expressão das cores se movendo em bandos atrás do sol, sem que ele soubesse o porquê, o confrangia de tal forma qu... Posted by on Mon, 27 Apr 2009 10:03:00 GMT |
não dá para andar os passos dos outros |
Ah, e este ah é aquele mesmo que tantos bestas já fingiram, ah se eu pudesse intoxicar as pessoas que amo com tudo aquilo que me faz bem. Que erro amável eu cometeria. Que absurdo desnecessário. Mas ... Posted by on Tue, 14 Apr 2009 16:48:00 GMT |
Assim como tantas outras coisas que a gente quer evitar |
Quando me pus a escrever, o sol se escondeu , mas não demorou a voltar. Essas coisas são assim. Imprevisíveis, gostam de dizer. De repente, chove. Sem que ninguém possa fazer alguma coisa, chove. Assi... Posted by on Wed, 18 Feb 2009 06:55:00 GMT |
Outras margens - uma homenagem a charles bukowski |
fumo maconha com mais civilidade que uma bicha-pedreiro fuma seu derby suaveeu sei, sustento o tráficoque por sua vez sustenta a polícia, que sustenta um monte de mulheres católicas que rezam o tempo ... Posted by on Fri, 06 Feb 2009 07:00:00 GMT |
a quem souber, que sirva |
Esse esquisito prazer de entender qualquer coisa de difícilDe se sentir raro ao se deparar com a solução de qualquer enigmaDe sentir o choque da descobertaDe, de repente, ver que, agora, sabe isso tam... Posted by on Thu, 27 Nov 2008 07:56:00 GMT |
O estranho lado do comum passando |
No sossego dos dias úteisNa calma das pernas friasNo corpo doceNa camaAssustado com o tempo que a vida acumula nas nossas costasCom as grossas horas de rancor inútilCom o amor domesticado dos animais ... Posted by on Thu, 27 Nov 2008 07:54:00 GMT |
o desespero da linha reta |
Para me ater ao poucoNos poucos traços do mínimoPara me atentar apenas ao menor e pararPara que eu não me excedaE diga o quanto eu realmente me importoPara que eu finjaE minta sobre lugares que nunca ... Posted by on Thu, 27 Nov 2008 07:53:00 GMT |
não soneto para ela ler para mim, dezoito de outubro de dois mil e oito |
Você tropeçando absorto em meus defeitosComo se eu fosse uma estrada confusa num dia besta de solCorrendo abobado completamente infantilNa inútil pressa que reza sofrido querendo chegarEu realmente na... Posted by on Thu, 27 Nov 2008 07:52:00 GMT |
e descanse em paz, vinte e um de setembro de dois mil e oito |
Quando tudo repousa no macio, a desgraça se alegra. Assim como emqualquer descanso ou cuidado de não se deixar ao sabor dosacontecimentos. Toda calma é um câncer morno. É um lago de sangue doceque dra... Posted by on Thu, 27 Nov 2008 07:50:00 GMT |