Bahiamérica

Num workshop da Unesco, em abril de 2003, Sérgio Bahia, Paula Castagnet e Lê Menestrel criaram o Projeto Bahiamérica, que começou com shows dos três músicos e foi envolvendo, entre outras pessoas, o pianista Martín Rivero, os violonistas Itto Agra e Gustavo Melo, os percussionistas Everton Isidorio e Lucas Viana, que somaram-se a este projeto.No projeto se lembra, desde a música, que a Bahia faz parte da latino-América, com as raízes em comum entre os diversos ritmos, especialmente, com os ritmos baianos. Latino-América tem sofrido colonização, evangelização, roubos e outras pestes da parte de Estados Unidos e Europa, desde o "encontro" entre os continentes, que tem a empobrecido em diversos sentidos. No sentido da música tem uma riqueza inigualável com muitos pontos em comum entre os diferentes estilos, ritmos, e portanto, culturas. Este é o ponto central do Bahiamérica, onde se inclui o povo afro anglo falante, que nos da o jazz, o blues e o reggae e as suas histórias que também tem contato com as nossas.Os Músicos que passam pelo Bahiamérica trazem as suas vivências e misturas e isto reflete o colorido mapa da nossa América. Paula Castagnet começou estudar Canto em Buenos Aires, em 1991 na “Escuelita” de David Lebbon e no ano seguinte entrou na Escola do Sindicato Argentino de Músicos (SADEM), onde se aproximou da MPB, da salsa, e do candombe (música afro do Rio da Prata) assim como de outros ritmos da latino-América. Mas foi o candombe o ritmo que lhe inquietou e que ainda vibra-lhe nas veias. Em Dezembro de 99 mudou-se para a Bahia, e estudou na UFBA com grandes mestres.Sérgio Bahia começou seus estudos de violão na Academia de Violão Josmar Assis. Em seguida fez o cuso básico e superior de instrumento na UFBa. Participou de grupos de dança e música flamenca, e na UFBa também participou da Orquestra de Violões Lendas e Crenças, sob a direção do professor Leonardo Boccia, com concertos na Reitoria e no Museu de Arte da Bahia. Na música popular trabalhou acompanhando vários nomes do cenário musical baiano, participando dos festivais Canta Nordeste e Festival da Chapada Diamantina. Com o violonista Marcos Saback e o percussionista George Soares, formou o Grupo Sanctus se apresentando em recitais pela capital baiana e outras cidades do país. Na UFBa conheceu o violonista Julio Gomes e depois de sucessivos trabalhos formaram o Duo Sense.Se apresentaram no Pelourinho Dia e Noite, Aeroclube, Costa de Sauípe, Teatro XVIII e nos bares: Cantina da Lua, Las Margaritas, Dona Flor, Casa da Mãe, Farol Music Bar, Twist Pub, Mr Pizza e apresentações de rua, entre outros.Em 2007 Bahiamérica foi para Buenos Aires, se envolvendo no movimento de candombe “Lonjas de San Telmo”. A Paula apresentou-se sendo parte do grupo “Meninos com Fome” (MPB) e com o Bahiamérica nos bairros de San Telmo (Perro Andaluz) e Palermo (Foynes, ex Paraíba).Atualmente, o Bahiamérica tem o Sérgio Bahia, no violão, o percussionista correntino (Arg) Ulisses Gomez, na percussão e na voz e Paula Castagnet na voz e na percussão, onde o Candombe brinca com a salsa e com o samba, em arranjos criativos dos três.Masthead Banner Made with MyBannerMaker.com! Click here to make your own!