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"O samba-rock nasceu no Brasil, a partir dos primeiros discos de Jorge Ben e seus seguidores, no fim dos anos 1960 e inÃcio dos 70. No mesmo caminho, pegou o bonde uma turma da pesada, que fez uma mistura fina: de Bebeto a Marku Ribas, de Luiz Wagner a Erasmo Carlos, de Marcos Valle a Ivan Lins, esses mais afeiçoados ao samba-soul. Agora, o ritmo “esquema novo†chega ao século XXI impulsionado pelo swing universal de Seu Jorge, Clube do Balanço, Funk Como Le Gusta, Paula Lima e tantos outros nomes que sacodem as noites paulistanas e cariocas. Até Paris e Londres já cederam ao groove brasileiro, que enfim desembarca na Bahia com o projeto Laurinha e Os Babulinas - Um show de Samba-Rock. Muito ligada à axé-music, da qual foi precursora, a ex-vocalista das bandas Cheiro de Amor e Novos Bárbaros e ganhadora do Troféu Caymmi de melhor intérprete embarca num novo projeto, focado no melhor do samba-rock. O repertório peneirado mistura hits clássicos como “Deixa isso pra láâ€, “Por causa de vocêâ€, “Zamba Benâ€, “16 Toneladas†e pérolas cult como “Jorge Maravilhaâ€, de Chico Buarque, “A Ordem é Sambaâ€, de Severino Silva e Jackson do Pandeiro, “Maracatu Atômicoâ€, de Jorge Mautner e Nélson Jacobina, tudo isso com a pegada contemporânea. E quem pensa que isso é coisa do centro-sul está ‘redondamente enganado’, pois o Nordeste gerou verdadeiros papas do black-samba-soul, como os baianos Antonio Carlos & Jocafi, Tom & Dito, Hyldon, o paraibano Cassiano e o pernambucano Paulo Diniz, entre outros, cujos lps cheios de groove são garimpados por djs do mundo inteiro, além de terem suas músicas regravadas por grandes bandas pop como Jota Quest, Kid Abelha, ou sampleados pela turma do hip-hop como Marcelo D-2. O show Laurinha e Os Babulinas tem a direção musical de Son Melo, baixista, que integra a banda ao lado de Kakau Araújo (guitarra e vocais), Eugênio Cerqueira (teclados e vocais), Ari Bidal (bateria e vocais), Jorge Farofa (percussão). Depois de uma temporada de shows na Europa, onde morou por quatro anos, a cantora retorna ao Brasil com a certeza de que o ritmo brazuca voltou para ficar. É isso aÃ.â€
(por Kléssius Leão – Jornalista, compositor e pesquisador musical.)SOBRE LAURINHA"Ela começou na banda Pimenta de Cheiro, que depois virou Cheiro de Amor e estreou como cantora, em 1983, durante a folia baiana. É, portanto, a primeira mulher a puxar um bloco de Carnaval em Salvador. Foi assim, depois, com o Cheiro e na Novos Bárbaros, com quem gravou dois discos. A partir daÃ, já em carreira-solo, emplacou o hit "Pipoca Louca" e estreou como apresentadora de tevê. Com o show "Pura Ousadia", ganhou o Troféu Caymmi de melhor intérprete e, na seqüência, todos os prêmios musicais da época como melhor intérprete, entre os quais o Troféu Imprensa e o Placa de Ouro da TV Itapuã. Nos anos 1990, levou seu swing para a Europa em uma turnê pela Bélgica, França, Itália, SuÃça, Alemanha, Ãustria e Portugal. Mudou-se para a Espanha, onde permaneceu por vários anos. De volta ao Brasil, gravou um novo disco ao lado de Armandinho, Luiz Caldas e Carlinhos Brown - seus amigos e companheiros de geração - e que sairá em breve. O seu trabalho musical hoje é uma mistura de todos os ritmos e as influências adquiridas nos palcos e estúdios, onde amadureceu sua voz e seu balanço. Da verdadeira axé-music (ouçam "Caxalebu", de Gerônimo) ao samba-rock estilo Jorge Ben Jor, solta ou acompanhada pela banda Os Babulinas, da Bahia para o mundo: Laurinha."
(Kléssius Leão)