About Me
CORAGEM!!Olá, muito prazer!
Meu nome? Clarisse Grova. Sou cantora e compositora.
Estou aqui para me apresentar e dizer de forma breve, como a canção brasileira, com seus músicos e poetas, formou e transformou minha carreira e, a partir disso, buscar sua parceria.Estudei piano clássico e teoria musical dos seis aos oito anos de idade. Percebi meu canto aos oito anos...
Tudo começou quando um dia, numa festa em minha rua, lá no Méier (subúrbio do Rio), subi num coreto, para cantar: “... eu já nem sei, se gosto de você ou se gostei... você me magoou e eu nem liguei...†a Wanderléia havia gravado. Era a Jovem-Guarda.
Os primeiros comentários: “... Clarisse, você tem uma vozinha linda, afinada...â€Quando me dei conta, lá estava eu, pelos “bailes da vidaâ€, encantada com as canções, percorrendo o doce mistério de interpretá-las. Meu fascÃnio era tanto que, aos poucos, sem perceber, comprometia-me cada vez mais com o canto, abandonando a teoria, o piano, o violão e minhas composições.
Não era pra menos, dividi momentos mágicos, prazeres e aplausos com músicos inesquecÃveis: Luis Eça, Luis Alves, Osmar Milito, Aécio Flávio, Paulo Russo, Edson Frederico, Nonato Luis, entre tantos outros. Mas foi com Luis Eça e Luis Alves, que fiz minha estréia na noite carioca, no Chiko’s Bar. Era fantástica, a chegada inesperada de outros músicos (não menos brilhantes), intérpretes e compositores. Foi assim que bebi cada gole da sagrada poção, através desses “poetas, engenheiros, loucos, amantes, seresteiros, magosâ€. Cantando suas canções, tornei-me compositora.Hoje, mais amadurecida, me refaço em meu caminho: “De volta ao começoâ€.Meu retorno ao instrumento, à teoria musical, vem transformando minha experiência como intérprete. Quando nos abraçamos à criação, o tempo passa muito rápido, mas isso, também faz parte do processo, nos excita, perturba um pouco... A paixão pela música é de enlouquecer. Nada é tão gratificante e prazeroso. Assim, de forma fundamental, a compositora que vem se desnudando, está em harmonia com tudo que trago na voz. Existe uma cumplicidade entre as duas. Ser compositora me aproxima mais ainda das canções e da genialidade dos compositores e músicos brasileiros. A esses, agradecerei todos os dias em que canto, pois foi com eles que me formei, me encontrei e me refaço em minhas canções.
A essa altura, talvez você pergunte: sim, mas... Por que, coragem?
Dia desses, estava lendo um texto sobre futebol e me deparei com a seguinte afirmativa:
“Estes são tempos de uniformização obrigatória, no futebol e em tudo mais. Nunca o mundo foi tão desigual nas oportunidades que oferece e tão nivelador nos costumes que impõeâ€.
Pois bem, aqui estou, com minha coragem, percorrendo o caminho que escolhi: a arte. Um caminho completamente fora da uniformização, ditado solenemente pelo dom que me foi dado.
Portanto,
Coragem para falar de amor,
Coragem para me emocionar,
Coragem de lutar,
Coragem de encarar o tamanho da minha emoção,
Coragem de dar conta desse dom que é muito maior que eu e que, por vezes, morro de medo de ser devorada por ele,
Coragem de assumir erros e acertos, e por fim,
Coragem de dizer aos meus mestres, compositores queridos que, hoje, por suas imensas colaborações, minha voz estará também em minhas canções.