T rinados esporádicos duma guitarra portuguesa fizeram nascer a Tertúlia Coimbrã de Miratejo no ano de 1993. Foi o Eng. João Adão que os ouvia nos seus frequentes passeios pela Av.LuÃs de Camões. Sua curiosidade e consequente investigação levaram à descoberta de Romeu Pires, que se iniciou na guitarra de Coimbra nos seus tempos de estudante, e foi por ele lançada a semente que, ao crescer, aglutinou um grupo de pessoas a quem a canção de Coimbra se revelou, disse e continua a dizer muita coisa.
Juntou-se ao grupo António José Vieira, autor da ideia de uma Tertúlia Coimbrã, tornando-se um dos seus cantores, José Carita, professor de matemática, músico e dirigente associativo, Rui Sequeira, professor e músico, Nuno Correia e SÃlvia Ribeiro, nesse tempo estudantes ligados a grupos de música tradicional portuguesa.
Desde a sua génese que a Tertúlia sofreu diversas metamorfoses. Romeu Pires faleceu e desaparece com ele um amigo, virtuoso na guitarra portuguesa. Por vários outros motivos que o fado da vida nos canta, o único elemento que se manteve foi o Nuno Correia. Joaquim Monteiro e Filipe Lopes são os actuais cantores. Também fazem parte João Costa e Carlos Taveira nas violas , Ãlvaro Albino, Miguel e António Serrano Baptista, nas guitarras.
O repertório da Tertúlia , mais do que de fado, é constituido pela canção de Coimbra, alargando os horizontes das tradicionais serenatas e fados a baladas de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, António Bernardino e Luiz Goes.
Encontrar-nos-emos numa noite de fados colorida de encanto coimbrão. Até lá, bem hajam e esperamos que se sintam em casa neste recanto digital.
Para além do luar,
Há sempre uma noite escura.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
A fotografia da guitarra portuguesa foi gentilmente cedida por Pedro Caldeira Cabral e pelo portal GuitarraPortuguesa .
Obrigado Tina pela rara imagem duma escadaria rústica.
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