About Me
Comecei a tocar aos 7 anos, quando a minha mãe me ofereceu um pequeno pianito, onde compus desde logo os meus primeiros originais. Mais tarde, dos 12 aos 14 anos, frequentei a escola de música da minha Junta de Freguesia, na classe de orgão.
Com 14 anos, em 1989, formei, com colegas da escola, a minha primeira banda, onde tocava orgão e cantava. Chamava-se "Mum-Ra", e todos os 6 originais eram da minha autoria. Toquei com vários colegas, mas o mais constante foi o meu grande amigo Marco Jardim (bateria).
MUM RA 1992: Eu e Marco Jardim
Em 1992, fui convidado para integrar uma banda de covers rock chamada "T.G.V.A.'s", onde tocava teclas. Os elementos da banda, eram, além de mim: Renato (voz e guitarra); Zé Carlos (guitarra); Sérginho (bateria) e Dorian Bordalo (guitarra baixo). Permaneci na banda cerca de 1 ano, até saÃr, já em princÃpios de 1993.
Após a saÃda da banda "T.G.V.A.'s", dediquei-me à aprendizagem de um novo instrumento, que sempre me tinha fascinado: a guitarra. A minha evolução foi bastante rápida, e ao fim de uma semana já conseguia fazer os principais acordes fluentemente.
Em finais de 1993, fui convidado para tocar guitarra com um grupo de amigos que se juntava numa sala de ensaios minuscula. A banda passou a chamar-se "Metalórgia" após a minha entrada e do vocalista, e obteve bastante sucesso, efectuando vários concertos na região. Os "Metalórgia" tocavam covers rock/hard rock, mas também alguns originais, dos quais 3, eram da minha autoria. O alinhamento dos "Metalórgia" era: Nuno A.D.R. (voz); Pipinho (guitarra); Huguinho (bateria) e Bem-Haja (baixo), além de mim.
A banda banda efectuou a primeira actuação ao vivo em Janeiro de 1994, tendo dado o último concerto em Junho do mesmo ano, terminando por divergências internas.
Desde o final dos "Metalórgia", pensei imediatamente em formar uma nova banda de originais, de raÃz, e com músicos com mais experiência.
No Outono de 1994, comecei a compôr alguns originais com um vizinho que conhecera à pouco tempo, de seu nome Toninho Arvela, que fora vocalista de várias bandas. Ele tinha acabado de saÃr da banda que integrava (Gillet), também por divergências internas, e rápidamente passámos à práctica. Convidei para a bateria Huguinho, que tinha tocado comigo nos "Metalórgia", e Dorian, com quem tocara nos "T.G.V.A.'s", e assim nasceram os " Enche & Passa ".
ENCHE & PASSA 1995: Eu, Toninho, Huguinho e Dorian
Começámos a ensaiar em finais de 1994, e o nosso primeiro concerto foi em Março de 1995. A banda tocavava exclusivamente originais, o que não era usual na altura, mas os Enche & Passa tinham uns fãs bastante fieis, pelo que proporcionavam casa cheia aos bares da região. As influências do rock dos anos 80, e de sonoridades mais pesadas como o metal e o punk, resultavam num som bastante original.
Em Agosto de 1995, a banda ficou sem o seu vocalista (Toninho "Arvela"), que teve de abandonar por motivos de força maior, pelo que actuou em formato "trio" durante cerca de 6 meses, assumindo eu e o Dorian a responsabilidade das vozes.
No final desse mesmo ano, ganhei o prémio de melhor guitarrista no Runa Rock Challenge.
Já em 1996, a vocalista Sandra Alexandre entrou para a banda e os Enche & Passa ganharam um novo alento. Seguiram-se a gravação da demo "Aparição Infernal", que incluÃa os temas: "Enche e Passa"; "Aparição Infernal"; "1001 Explosões" e "Ilha Deserta", e o excelente 2º lugar alcançado no festival de bandas amadoras de Alguber. Efectuámos bastantes espectáculos nesta fase, onde começámos a incluir alguns "covers" no nosso reportório, como "Playback" de Carlos Paião, "Cavalos de Corrida" dos UHF, "Amantes e Mortais" de Adelaide Ferreira, entre outros.
ENCHE & PASSA 1996: Dorian, Sandra, Huguinho e Eu.
Em finais de 1997, os Enche & Passa sofreram um revés com a saÃda da sua vocalista (Sandra Alexandre), e do seu baixista (Dorian Bordalo), ambos por motivos pessoais. A banda nunca mais actuou ao vivo desde aÃ, embora os membros "sobreviventes" (eu e o Hugo), tenhamos tentado continuar, com uma série de alterações na formação.
Em 1998, entraram para os " Enche & Passa ": Travis (teclas); Montijo (voz) e PatrÃcio (baixo). Os ensaios decorreram por alguns meses, mas o vocalista acabou por saÃr pouco tempo depois.
Já em 1999, os " Enche & Passa " regressaram, com a entrada não de 1, mas de 3 vocalistas: Toninho e Sandra, que já tinham integrado a banda, e Ana, uma nova aquisição, mas a banda estava já pouco coesa e fragilizada por tantas alterações na formação, tendo acabado por se extinguir, já em finais do mesmo ano.
ENCHE & PASSA 1999: Em cima: Trabis, Huguinho e PatrÃcio. Em baixo: Sandra, Ana, Toninho e Eu
Ainda em 1998, os "Metalórgia" reuniram-se novamente, com todos os membros originais à excepção do baixista Paulo Bemhaja. Para o seu lugar entrou Paulo Lacrau.
Nesta altura passei a integrar 2 projectos, o que me ocupava bastante tempo.
A banda tocava apenas covers, efectuando imensos espectáculos em toda a zona Oeste e não só. Os "Metalória" mantiveram-se em actividade até ao Verão de 2000.
METALORGIA 1999: Em cima: Lacrau, Huguinho e Eu. Em baixo: Pipinho e Nuno A.D.R.
Entre 2000 e 2001 compus 3 temas para um trabalho a solo intitulado "Saudade". Neste trabalho tentei romper um pouco com as sonoridades "sujas" que sempre me influenciaram. São temas bastante interessantes que espero regravar um dia.
Em 2001 fui estudar para a Musicland (escola de jazz), no curso profissional de guitarra. Estive lá cerca de 2 anos, onde absorvi muitas coisas novas e ganhei uma nova forma de encarar a musica.
Em finais de 2002, fui convidado para integrar a mÃtica banda " The Telephone Blues Band ", formada em 1986, onde criei muitas e boas amizades, e onde conheci musicos excepcionais.
Embora a banda efectuasse muito poucos espectáculos, eles eram sempre uma festa.
THE TELEPHONE BLUES BAND 2003: Em cima: João Bigfoot, Carlitos, Tahina e Eu. Em baixo: Pipinho e Rodrigo
Os " The Telephone Blues Band " dedicavam-se exclusivamente a covers de todo o tipo de estilos e feitios, e eram: João Bigfoot (voz); Carlitos (bateria); Rodrigo (baixo); Pipinho (guitarra), e eu próprio.
Um dos temas do nosso reportório era este "Crushing day", original de Joe Satriani, aqui interpretado por mim.
Em 2005, fui convidado a integrar um projecto de covers pop/rock, que se viria a chamar "Double Click" após a renovação de alguns elementos e a minha entrada para a banda. Saà em 2008 por divergências com alguns membros. O alinhamento da banda era, além de mim: Neuza (voz); Mil-Homens (guitarra); Carlitos (bateria) e Paulo Lacrau (baixo).
DOUBLE CLICK 2007: Eu, Carlitos, Neuza, Mil-Homens e Lacrau
No Verão de 2006, iniciei, finalmente, a gravação do meu projecto de originais ( Emanuel Casimiro ), incentivado principalmente pelo meu grande amigo Rodrigo, baixista dos " The Telephone Blues Band ", e vocalista e co-autor do fantástico projecto Soulbizness , que é o mentor e co-autor das letras de Emanuel Casimiro .
Os objectivos do projecto são ambiciosos, pois trata-se de um novo sub-estilo musical, o Power Pimba, que combina ritmos populares dançáveis, com sonoridades mais pesadas e estranhas.
EMANUEL CASIMIRO 2007: O Rei do Power Pimba
O primeiro trabalho, intitulado "A Revolta das Plaquetas", surgiu em Dezembro desse ano e era composto por 6 temas originais da minha autoria, entre os quais "A Revolta das Plaquetas", que deu nome ao álbum, e o mega hit "O ananás não é p'ra mim".
PS: Emanuel Casimiro é mesmo o meu nome! Alexandre Emanuel Casimiro de Miranda Lopes, para ser mais exacto. ;)
Videoclip do tema "A Revolta das Plaquetas":
Em Novembro de 2007 surgiu o 2º álbum do projecto Emanuel Casimiro , intitulado "O Rei do Power Pimba", com 8 temas originais, incluindo, entre outros, os temas "A vaca que ri", "ZX Spectrum", um tema de tributo a Eurico A. Cebolo, e uma cover do grande Serafim Saudade (tempestade de ciúme).
EMANUEL CASIMIRO 2007: O Rei do Power Pimba
Em Janeiro de 2008, comecei a gravar com o Toninho, os temas compostos por nós entre 1994 e 1995 (perÃodo em que Toninho integrou os Enche & Passa ). O trabalho intitula-se Antologia 1994-95 - O Regresso da Fúria dos Salteadores da Vingança - 1ª Parte, e nele tentamos dar uma nova vida aos primeiros temas dos Enche & Passa . Não está nos nossos horizontes realizar espectáculos ao vivo, mas as gravações estão em curso e irão ser disponibilizadas no myspace. Fiquem atentos!
ENCHE & PASSA 2008: Eu e Toninho Arvela