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Paulo Dantão

About Me

Jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da UFBa, Dantão tem na música sua grande paixão, “catarse para evitar que a vida se torne lúgubre e feia”. Já em seu livro Crônica de 7 Faces (Fundação Cultural, 1998), Dantão experimentou a musicalidade na prosa:“Lutar contra o coração é tão difícil, tão difícil, tão difícil que sempre acabo achando mais fácil lutar a favor. Sei que já tive todos os delírios nas pedras marrons dos trilhos. E que nos gomos da passarela amarela já foi cantada a canção mais bela. Só que ninguém a ouviu porque o acorde dormiu. ‘Acorda, acorde’, eu disse. E então sobreveio a inevitável sensação de acordar e notar que todos continuam dormindo”.Paulista de São Bernardo do Campo (SP), filho de pais baianos, Paulo Dantão vive em Salvador desde os 12 anos de idade. Escreveu ainda "O Cão a a Flor", com tiragem já esgotada.Em 2002 lançou Delenda Carthago, seu primeiro CD, composto de 10 músicas de sua autoria.Seu novo CD autoral “Pra lá do Azul do Rio Vermelho”, lançado no dia 13 de setembro de 2008, tem arranjos e produção musical de Ataualba Meirelles e participações dos músicos Jurandir Santana (violão e guitarra), Marcos Roriz (Violoncelo), Silvinho do Acordeom (sanfona), Luciano Chaves (flautas), Hugo San (trombone), Guiga Scott (trompete) André Becker (Sax tenor), Giba e Da Ilha Mendes (percussão), Marco Dhiniz (bateria), André Santana (sanfona) e Ataualba Meirelles (Baixo).

My Interests

Music:

Member Since: 2/19/2008
Band Members: Jurandir Santana (guitarra e violão); Ataualba Meirelles (baixo), Giba Conceição (percussão); Luciano Chaves (flauta); Guiga Scott (trompete, flugelhorm); Silvinho do Acordeom (sanfona); Marcos Roriz (violoncelo); André Becker (sax tenor);
Influences: Mundo aberto sem porteira. Sou fascinado pela literatura brasileira. Gosto dos parnasianos e dos modernistas. E também dos simbolistas. Tive o prazer de conhecer a casa onde viveu Alphonsus de Guimarães. O coração batendo em lúgubres responsus: Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus! Um livro na cabeceira: Carlos e Mário, da editora Bem-te-vi. Toda a correspondência trocada entre Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade. Ah, sim. A musicalidade do Grande Sertão: Veredas, hein? O grilo no chirilim... E mais: adolescência existencialista, Sartre, Simone e Camus. Depois, em dado momento, me vi solfejando Chopin: Arthur Rubinstein (hein? Hein?) E minha mãe, Dona Maria, baiana de Salvador (nascida em 1926), adora e ouve sempre (sempre) Francisco Alves. Penso comigo: estou salvo. E o meu pai, baiano de Salvador (1925-1988), adorava dançar bolero. Tiveram um casal de gêmeos (Mário e Maria). E mais nove filhos (eu sou o décimo). Esse casal de gêmeos, Mário e Maria, ouvia Beatles e Chico Buarque. Eu via todos os LPs chegarem em casa. Um mundo de LPs e compactos. E uma vitrola que tocava de seis em seis discos. E hoje, por detrás da prosa, está a poesia; por detrás do amor, a fantasia. Prosa: Gabriel. Mas a poesia vem de Coelho e vem de Theo. Há muito a se dizer. Muito. Parafraseando Drummond, eu não sabia que a minha história é mais bonita do que a de Robinson Crusoé.
Record Label: unsigned
Type of Label: Indie

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