We hope in soon have this text translated in english.
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Antes de mais penso que já era tempo de criar um "Myspace" para os V12, não só porque se justifica pelo enquadramento musical e histórico, mas também porque existe uma procura da parte de muitos fãs de conteúdos na net sobre a banda.
Chegou então a altura de escrever esta história e nada melhor que confrontar duas versões (para já são duas) para que não falhe nenhum pormenor importante principalmente da fase inicial do grupo.
Agradecemos ainda a todos os que nos apoiaram e apoiam e que fizeram com que a criação deste espaço fosse considerada e posta em prática.
...Da História e dos factos I ...
Capitulo I - O Embrião
Escola Secundária de Sta Maria em Sintra, decorre o ano lectivo 1983-1984.
Cinco tipos desanimados com a escola encontram-se com ideias de fazer uma banda; é claro que tudo não passava de uma utopia; mas as guitarras acústicas e os sofás lá de casa onde o Carlos (Johnny Galias) tocava "bateria" deram uma ajuda ... Não sei bem quando é que ficou decidido que o Raf serÃa o vocalista mas deve ter sido automático porque não tinha guitarra :-)
as influências da época iam do punk rock dos Ramones ao hard rock dos AC/DC... posição de travessão com dois dedos e tá a andar...
Fizemos algumas gravações... em cassete... (As Famosas Edições Barrinha)
Capitulo II – A Génese 1984-1985
Na época não era nada fácil comprar instrumentos eléctricos tanto pelo preço como pela necessidade de amplificação…
Iniciámos então os ensaios “oficiais†no “Barracão†do Raf em Sintra. Duas guitarras eléctricas emprestadas, um amplificador “Furacão†de 50W de duas entradas comprado pelo Ossos que estava sempre a avariar.
Eu adquiri um baixo “Hofner†de escala curta (hoje peça rara) que ligava a um ampli artesanal fabricado por um amigo meu.
O Alberto improvisou uma bateria com uma tarola velha, barris de “Skip†com fita cola esticada e um prato de bateria velho e rachado que se suspendia numa viga com um cordel.
Também por esta altura conhecemos os Crise Total que de vez em quando nos deixavam ensaiar na famosa garagem “Rock Salsicha†no Algueirão com amplificadores a sério e, pela primeira vez, com amplificação para a voz do Raf; os primeiros temas estruturados começaram então a surgir…
Capitulo III - O Nascimento-
...Dos concertos e do mau som...
Nos primeiros concertos de uma banda que "gostava de complicar as malhas" as coisas nunca poderiam correr bem. Quando se mistura uma Sociedade Recriativa + um P.A. + Distorção o que acontece? hehehehehe
Os V12 nunca fizeram da distorção um fim mas sempre um meio para alcançar um som aceitável - O seu próprio som -
Ficávamos sempre f... por não termos tido "aquele som"
Lembro-me de um dos primeiros concertos por volta de 1987 no Barreiro em que tambem iam actuar os Black Cross, banda autóctone.
Como toda a banda que se preze a nossa ida foi de transportes públicos, comboio e depois o barco, ninguem tinha carro.
A cena passa-se no Pavilhão dos Ferroviários, o sitio era estreito e comprido e para os Black Cross parecia perfeito pois eles únicamente tinham de moldar a "amà lgama" de som que os amplificadores emitiam colocando o vocalista por cima algumas palavras que não se percebiam mas que estavam de certeza relacionadas com a estética "black metal" da época; - os fãs deliravam -
Havia tambem um saco de plástico por trás do palco que tinha mioleira de carneiro para o vocalista dos Black Cross fazer uma "performance".
O saco tinha um cheiro pestilento.
O nosso concerto pesar de tudo até correu bem porque também os primeiros fãs sabiam conviver com a falta de condições.
Se conseguisses perceber o tema que a banda estava a tocar então aquilo estava a correr mesmo muito bem.
JPA
(continua)
...Da História e dos factos II ...
O nome V12 e a ideia de formar uma banda surgiu ainda antes de qualquer um de nós saber tocar. Tudo começou em 1983/84 no Liceu de Sintra onde estudávamos. Nesse liceu estudavam também alguns elementos de uma excelente banda Punk, os Crise Total dos quais éramos fans. Eles tocavam super bem e ficávamos maravilhados a vê-los tocar e então decidimos que tÃnhamos de formar uma banda. Surgiu então o nome V12 associado à potência dos motores com 12 cilindros, mas… faltava o principal… sabermos tocar.
Eu e o Fingers decidimos que querÃamos tocar guitarra, o Zé Paulo gostaria de ser o baixista, o Raff o cantor e o Carlos o baterista e assim foi…passado algum tempo e depois de termos aprendido os primeiros acordes, começámos a compor as primeiras musicas, com influências de Ramones que era na altura a nossa banda de eleição.
Infelizmente o Carlos não “atinava†com a bateria e cedeu o lugar ao Beto Garcia que era já para a altura um baterista genial. Nessa altura as nossas guitarras eram acústicas e percebÃamos que estávamos limitados, só mais tarde, quando comprámos as primeiras guitarras eléctricas e os pedais de distorção é que começaram a nascer as “malhas†que viriam a constituir o primeiro reportório de V12 com influências de bandas que ouvÃamos como: Iron Maiden, Helloween, Judas Priest, Manowar, Metallica, etc.
A banda quase termina quando o Fingers vai viver com os pais para o Barreiro, pois sem um dos elementos principais era impossÃvel continuar e durante quase dois anos a banda fica parada, mas entretanto ele volta e recomeçam os ensaios. Como não tÃnhamos garagem ensaiávamos no apartamento do Fingers com bateria e tudo, mas não durou muito tempo pois os vizinhos fizeram um baixo assinado e correram com o pessoal de lá…imaginem oâ€noise†que era…eh.eh.
Graças a um amigo nosso, o Rui “Punkâ€que nos cedeu um anexo …a Adega…voltámos á carga e começámos a preparar o primeiro espectáculo. Em 1987 damos o primeiro concerto no Barreiro abrindo para os Black Cross, entretanto organizámos mais dois concertos antes do concerto no Rock Rendez Vous.
Foi impressionante que a cassete que gravámos do concerto do R.R.V. iria passar de mão em mão e pouco tempo depois estava a passar nas rádios locais de norte a sul do PaÃs. Juntamente com o apoio dado pelas fanzines, que estavam também a dar os primeiros passos, rapidamente ficámos conhecidos no panorama do Heavy Metal Português. Entretanto em 1988 o Raff Maya sai e entra o Jorge Martins para as vozes, continuámos a compor novos temas mas faltava um contrato com uma Editora para a gravação de um disco, contracto esse que viria a ser conseguido com a Polygram em 1989 com a condição de ser cantado em Português. Em 1990 o disco sai e fazemos mais uma série de concertos, alguns dos quais como banda suporte dos Xutos&Pontapés Ainda durante a promoção do álbum o baterista Beto Garcia sai para os Rádio Macau e entra o Filipe Gonçalves.
Esta altura coincide com o terminar definitivamente o liceu e terÃamos de urgentemente procurar emprego ou viver da música, mas os concertos escasseavam e não havia forma de tocarmos ao vivo. Sem apoio financeiro tivemos de tomar opções, uns foram trabalhar e outros dedicaram-se á música mas como músicos contratados e a banda praticamente terminou. Em 1992 tentámos novamente, desta vez com a entrada de mais dois elementos novos: o baixista Luciano Barros e a cantora Célia Lawson e com a criação de uma demo com 12 ou 13 temas cantados em Inglês. Ainda fizemos uns 3 ou 4 concertos mas não chegámos a conseguir contracto com nenhuma editora e em 1993 a banda terminou definitivamente.
É com mágoa que digo que esta banda teria muito mais para dar, mas apesar de tudo, penso que valeu a pena, principalmente pelo carinho que os nossos fans, ainda hoje nos dedicam.
Paulo Ossos
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