O Straight Edge e o Vegan Edge
Hoje vemos muito mais Straight Edges do que em anos atrás, mas buscando ver tal fato a fundo, encontramos uma conduta feita por roupas, superficialidade, aceitação, conveniência, falso-ego, futilidade, entre outros pontos. O meio que se chama de “cena” praticamente não passa de um fast-food musical, onde as produções são apenas música, moda e grupos (exclusão). Material de conteúdo e instrução mal existem de fato. Vemos muitos textos sobre “a melhor banda, a banda mais brutal", mas não vemos mais materiais que tragam boa informação. Não vemos mais tantos debates, ações e pessoas construtivas.
Acreditamos que algumas pessoas buscaram fazer do Vegan Straight Edge uma postura onde o indivíduo busca uma evolução não só física como moral e, em alguns casos, até mesmo espiritual.
Hoje, para muitos, o Straight Edge é apenas o fato de não se consumir carne ou apenas o não consumo de drogas; para outros, o fato de não consumir drogas ou ser vegetariano; para alguns poucos, o fato de não consumir drogas e ser vegan. Para nós o Straight Edge é sobre virtudes como Caráter, Honra, Respeito, Lealdade, Compromisso, entre outros. Obviamente o respeito à todas as vidas inocentes nascidas ou não, humanas ou animais, está incluso em nossa conduta. A busca da autolibertação e de uma real libertação, em todos os seus aspectos.
É preciso enxergar que nosso principal adversário somos nós mesmos e vencê-lo é apenas o primeiro passo desta longa batalha.
A partir daÃ, buscamos trazer nossa vivência e aprendemos a repensar tudo isso. Buscamos resgatar nossa conduta e aperfeiçoá-la, não nos prendermos à limitações como a musicalidade, as vestimentas ou a velhos preconceitos. É o momento de buscarmos usar a roupa e não ser usado por ela, usar a música seja ela de que estilo for e não sermos usados por ela.
Buscando a visão de que é o momento de dispensarmos o que nos é inútil e buscarmos o que nos é útil, usamos o termo “VEGAN EDGE”. Pois estamos buscando construir algo novo com o conhecimento que adquirimos no passado.
“Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota; para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou para a derrota serão iguais; aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas”. (Sun Tzu)
Um Guerreiro que domina uma determinada arte ou apenas um caminho como o da espada apenas, não passa de massa de manobra. Um guerreiro que busca seguir apenas o caminho da pena, não passa de um demagogo. Em qualquer um destes casos o indivíduo não pode representar uma verdadeira ameaça.
“Trabalharemos corpo e mente para que tenhamos um espírito inabalável”
É preciso buscar vencer os limites, transcender neste caminho e avançar sobre simples posturas. Buscando o autoconhecimento, atingindo suas metas através da força de vontade, dedicando sua vida e, se preciso for, a própria morte para alcançar seu objetivo.
A partir do momento que conseguimos vencer o inimigo dentro de nós nos tornamos realmente fortes, a partir do momento em que trabalharmos juntos contra um inimigo em comum, seremos imbatíveis.
“Sozinhos somos fortes... Juntos somos História!”