Claudio Henrique

Claudio Henrique é cantor e compositor – não necessariamente em alguma ordem. Seu instrumento principal é o violão de nylon; sua cidade natal, o Rio de Janeiro, Brasil. Tem três Cds lançados: "Claudio Henrique - CH" (2002), " 2" (2005) e "Intruso" (2008). Todos eles com canções de sua própria autoria. Seu mais recente trabalho, "Intruso", é um lançamento independente, pode ser encontrado em lojas e sites brasileiros e internacionais - consulte em seu site oficial (www.claudiohenrique.com.br). O mais recente trabalho, o CD "Intruso" (2008), tem direção musical e artística do próprio Claudio e de Kleber França (Marcelo D2, Detonautas). Nos arranjos, André "Macarrão" Agrizzi, que liderou a banda formada para o disco, e, em três faixas, o violonista Luis Filipe de Lima. Entre as participações especiais, destaque para Pellin Capobianco (bandoneon em "Márcia Maria") e Alceu Maia (cavaquinho em "Mixaria" e "Chá de Sumiço"). O show de lançamento de “Intruso” aconteceu no Espaço MPB, palco da livraria Letras & Expressões, em Ipanema. Claudio Henrique realizou seus primeiros trabalhos de música nos anos 80, como compositor e cantor do Compartimento Surpresa, banda da cena carioca do Rock Brasil. Dos shows e gravações deste período, há um registro: a canção "Dois", de sua autoria, lançada em um Cd single de edição limitada (2007). A faixa foi digitalizada e remasterizada a partir de uma antiga fita de rolo de 7 e 1/2 polegadas. O primeiro Cd solo saiu em 2002, uma co-produção com os tecladistas e arranjadores Fabiano Araújo e Alex de Soul (seu antigo companheiro no Compartimento Surpresa). O disco era independente mas após o primeiro show da banda, na boate Melt, foi relançado pela Seven Music, com distribuição da Sony Music. Este CD teve a inclusão de uma versão: "Uma Mulher", leitura de Claudio Henrique para a clássica "Just Like a Woman", de Bob Dylan. No segundo Cd, lançado em 2005, também pela Seven, mas desta vez com distribuição da Universal Music, a produção artística ficou a cargo do baixista Bruno Migliari. As canções tiveram as participações do percussionista e baixista Marcelo Costa, do violinista Nicolas Krassic e do violonista e guitarrista Bernardo Bosísio. Claudio se apresentou em casas do Rio como o Armazém Digital (Botafogo), a Melt (Leblon), Santa Cecília (Jardim Botânico) e Espaço Tim do Shopping Fashion Mall (São Conrado). Claudio Henrique tem também gravadas em Cd duas parcerias com Luis Carlinhos (ex-Drad Lion): "Escapulário" e "Jeito Malandro", registradas no Cd "Rapa da Panela" (2005). O trabalho de Claudio Henrique – ou Djones, seu apelido – é, segundo a crítica musical, marcado pela "verve jornalística", com narrativas de personagens da cena carioca e de situações curiosas vividas na cidade do Rio de Janeiro e no país. "Excelente letrista, dono de soluções improváveis", escreveu no Jornal do Brasil Álvaro da Costa e Silva. Para João Pimentel , de O Globo, Claudio Henrique "navega com firmeza entre os universos popular e pop". De fato, nos Cds de Claudio Henrique há sambas, rocks, baladas, e outros ritmos. Misturas de harpas com berimbau, guitarras com percussão, violino e gaita... E muitos violões. Enfim, música brasileira contemporânea. Na veia. Na contracapa de "Intruso", lê-se: "Cuidado! este é um disco de compositor". Para Adauto Alves, crítico do Diário da Manhã, em Goiânia, Cláudio é "Aldir Blanc com a verve coloquial rejuvenescida". Algumas resenhas que saíram do novo CD, "Intruso": “Ele já foi comparado a Aldir Blanc e a Chico Buarque (...) Nando Reis e Lenine podem ser acrescentados à lista de comparações de Claudio Henrique, que, com este INTRUSO, deixa mais um arsenal de pops inteligentes e agradáveis” (Diário de Pernambuco) “Letras bem feitas e melodias agradáveis dão o tom (...) Claudio canta e anda para os tais rótulos da indústria musical” (Diário de S. Paulo) “Álbum que confirma o talento demonstrado por Claudio Henrique já na estréia, em 2002, e o coloca alguns degraus acima na busca por um merecido reconhecimento” (Marcos Bin, Universo Musical) “(...) "Mixaria" e "Chá de Sumiço", as canções com toques de Espanha e Oriente Médio, "Erro 404-a Busca" e "Latitudes", o tango-rock "Marcia Maria" e o blues-rock "Cicatriz". Quando casa letras e arranjos inteligentes, o resultado é consistente.” (Luiz Fernando Vianna, Folha de S. Paulo).