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PRESTENSOMMas o som não existe independente dos ouvidos que o escutam ???????Depende do que se queira dizer com "som". Na física o som,na verdade, não passa de vibrações. Mas, em psicologia, o som é uma espécie de experiência que o cérebro extrai do seu meio ambiente. Onde o físico encontra energia, o psicólogo encontra informações. Um físico pode medir precisamente um volume de som, mas nenhum psicólogo teria a menor idéia de como avaliar uma quantidade de música. Embora as duas profissões reivindiquem o estudo do som, é a sensação do som que de fato preoucupa o psicólogo. Um físico lhe dirá que as agitações das moléculas de ar são bem parecidas para quaisquer ouvidos, sejam os de um sapo, de uma vaca ou de um ser humano. Mas um psicólogo advertirá que as sensações derivadas dessas vibrações variam imensamente, de uma espécie para outra.Os pássaros são os melhores músicos. Mas os pássaros, mesmo as aves canoras, não tem nenhuma experiência de música. As poucas notas do seu canto não chegam a compor uma melodia, da mesma forma como algumas palavras aesmo não compõem um poema.Quando vislumbramos, algumas vezes, um fragmento de melodia na canção de um pardal, ou um fiapo de harmonia na cantilena das baleias, são nossos cérebros e não o deles que descobriram uma oportunidade para serem musicais.Admiramos o gorjeio tonal de um pássaro, mas não o barulhento bramido de um crocodilo. Mas os dois animais se comunicam igualmente bem, usando mais ou menos a mesma arquitetura de ouvido e cérebro. As vozes humanas são tambem tonais e, algumas vezes, nos comunicamos de modo bem parecido com o das aves canoras. Ouçam uma mulher chamando seus filhos de volta para casa: Ga-bri-ELLL-laaa... A-lex-ANN-derrr... A voz é musical mas não consideramos isso música.Um motivo para ouvirmos música, enquanto os animais não o fazem, é que nossos cérebros são capazes de manipular padrões de som muito mais complexos do que os acessíveis ao cérebro de qualquer outro animal. Modelamos um padrão atrás do outro, sucessivamente - até chegarmos a um movimento de sinfonia. Tons sucessivos são ligados, para formar fragmentos melódicos e,depois, melodias inteiras e suas frases; em seguida, passagens longas. Tons simultâneos são integrados em intervalos que,por sua vez, integram-se em acordes, e estes em progressões harmônicas. Padrões de acentuação são mapeados como rítmos. Mudanças de intensidade combinam-se em crescendos e decrescendos. À medida que nossos cérebros codificam essas relações, surgem as sensações de som. Não é que nossos cérebros juntem uma teia de relações para formar a música e,depois, a juntem uma teia de relações para formar a música e,depois, a "ouçam". Em vez disso , ouvir é o ato de modelar essas relações.Toquem uma valsa para um peixinho dourado e observem o que acontece. Nada. O ouvido dele pode sentir todas as frequências essenciais e seu cérebro, provavelmente, começa a juntar as notas individualmente, da mesma maneira como o nosso. Mas duas notas em sequência são registradas como dois acontecimentos inteiramente separados, na vida do peixinho dourado. Ele não é esperto o suficiente para detectar a relação entre as notas e,assim, encontra apenas sons casuais. Onde encontramos inícios de melodia, o peixinho dourado encontra *falta de relação*,barulho.Ninguém jamais verá um peixinho dourado retorcendo-se ao compasso de uma valsa, porque não são as notas de uma valsa, mas as relações entre essas notas, que fazemo o corpo querer dançar. Essas relações - imponderáveis, resistentes à observação, dificeis de descrever e classificar - é que são música, não as vibrações atmosféricas que os instrumentos musicais provocam. As moléculas vibrantes que transmitem a música de uma orquestra para nossos ouvidos não "contém" sensação, apenas padrões. Quando um cérebro é capaz de modelar um padrão, surge a sensação significativa. Quando um cérebro não está a altura da tarefa, nada ocorre e a experiência que um animal tem do mundo é,com isso, bem menor do que a nossa."As melodias que ouvimos são doces", escreveu Keats, "mas as que não ouvimos são ainda mais doces" Embora se diga que uma pessoa tem "um bom ouvido pra música", o crédito é dado, atualmente, a uma boa mente para música - uma mente que pode ouvir melodias simultâneas, ritmos simultâneos, até mesmo harmonias simultâneas. Apenas os mecanismos mais básicos para reconhecer sons individuais são "telegrafados" para o interior do nosso sistema nervoso. Todos os outros aspectos da escuta são integral ou parcialmente condicionados pela aprendizagem. Como o peixinho dourado, uma mente com pouco treinamento não tem meios de saber o que está perdendo, mais ou menos como ocorreria com um homem cego para as cores examinanso Monet. Somos todos, em graus variados, surdos para alguns gêneros musicais, particularmente a música de culturas remotas.Tenha cuidado com o que você chama de "ouvido". Essa massa elástica de protuberâncias e dobras, alvo de piadas e maldições de estudantes de arte em toda parte, é apenas um dispositivo para canalizar o som para o verdadeiro ouvido - o interno -,que fica profundamente enterrado em sua cabeça. A parte protuberante e externa do ouvido, a orelha, é chamada de pinna, palavra latina que significa "pena". Alguns animais usam usam suas orelhaspara exibições ameaçadoras, para irradiar calor corporal e até mesmo para matar moscas. Mas a principal tarefa de uma orelha é amplificar o som, ao vertê-lo no canal do ouvido. As trombetar de ouvido, antigamente usadas pelos susrdos,não passavam de gigantescas orelhas artificiais.Uma pessoa em quatro tem um leve caroço na parte superior de suas orelhas e Darwin acreditava que este era o último vestígio das orelhas pontudas de nossos ancestrais mamíferos. As orelhas são um desenvolvimento evolucionário relativamente tardio.Não se vê nunca um peixe, um amfíbio ou um réptil com orelhas,embora muitos pássaros tenham penas especiais que dirigem o som, as melhores entre elas sendo as "orelheiras" exibidas por algumas corujas. O máximo em matéria de orelha deve ser, sem dúvida, a cara da coruja-de-igreja, que tem a forma de um cone e verte o som, como se fosse um funil, para os canais dos seus ouvidos. A cabeça inteira deste pássaro é uma "orelha"O som, inclusive o som musical, é auterado no instante em que bate nas orelhas de uma pessoa, porque elas enfatizam certas escalas de frequência. Nossas orelhas são pequenas de mais para refletir as ondas longas que constituem o som de baixa frequência; impulsionam apenas os componentes de alta frequência, com isso tornando a música um pouco mais "doce" do que seria, de outra maneira. As orelhas também ressoam, amplificando ligeiramente uma escala de frequências. Essas frequências cobrem mais ou menos a oitava superior de um teclado de piano. E não é por acaso que são as mais importantes para captar a fala. O canal do ouvido, com dois e meio centímetros de profundidade, também ressoa, para impulsionar essas frequências. Coloque-se diante de uma fonte de som de alta frequência, como uma cachoeira, ou de ondas que se quebram, e coloque suavemente os dedos em cima de suas orelhas, sembloquear a entrada do canal do ouvido. Na alternância entre cobrir e descobrir as orelhas, você descobrirá que o silvo da alta frequência flutua, mas os tons graves não sofrem modificações.(Robert Jourdain)Nossa audição pode ter afeição com algum determinado ritmo ou melodia ... porem a ideia composta junto a música (a letra) é o que diferencia do entretenimendo comercial à única alternativa consciente ... fazer música de verdade !!

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MySpace BackgroundsPTS "chiado chique caseragens"IDÉIA CERTA À QUEM TEM ! sente a dor dos consciente...SALVE LULÁ !!

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Member Since: 10/12/2005
Band Website: youtube.com/watch?v=17HLNJTaI6U
Band Members: os prestensônico
Influences: ideia certa à quem tem !
Sounds Like:na babilonia nao existem coisas que o dinheiro nao compraonde se situa a ação
Record Label: caseragem
Type of Label: None