Nascido em Luanda [23-05-1979], criado em Lisboa [desde 31-01-1991].
Infância vivida no Bairro das Ingombotas em Luanda, entre bolas de trapo, carros de rolamentos e torneios de caricas [belos tempos que já não voltam]; adolescência desenvolvida na Azinhaga do Barruncho em Odivelas, bairro de lata, sem água nem luz eléctrica, telhados de zinco e muito frio [vida de imigrante é foda].
Em criança sonhou ser piloto, na adolescência jogador de futebol ou DJ, porém na maioridade re-descobriu uma vocação que já havia sido diagnosticada ainda no Jardim de Infância: queda para as Artes! Em 2007 licenciou-se em Arquitectura [com muito sacrifÃcio e força de vontade].
A música sempre esteve presente [como africano que se preze], cresceu a ver os kotas dançar ao ritmo dos Kassav. O Hip Hop chegou mais tarde, já no final da adolescência [só a partir de 1996 dedicou-lhe a devida atenção, mas... como antiguidade não é um posto... mais vale tarde do que nunca].
Descoberta a nova paixão, foi amor arrebatador. A curiosidade começou pela inevitável Los Angeles, muito por culpa da Death Row [2pac, Snoop Dogg e Cª.], percorreu todo o território dos E.U.A. com pontos de paragem em New York [Nas, Rakim, Gang Starr, Pete Rock, Talib Kweli, Mos Def, Wu tang, etc.], Chicago [Common], Boston [Jay Dilla], Cleveland [Bone Thugs 'n' Harmony]; e antes de atravessar o Atlântico desceu até ao Brasil [Gabriel O Pensador]. Finalmente chegada à Europa, desembarcou em França [NTM, Shurik'N, Freeman, Zoxea, Lunatic, etc.] e incontornavelmente "atracou" no Hip Hop Tuga [Black Company, General D, Mind Da Gap e Cª.].
O vÃrus foi de tal forma "infeccioso" que em '98 decidiu comprar a sua primeira caixa de ritmos [sem saber "shit" sobre como fazer música, foi pura e simples curiosidade]; e fez a transição de mero ouvinte para parte activa. Os anos passaram e o tempo trouxe maturação; entretanto aconteceram os "La Squadra" com direito a passar na Antena 3, algumas actuações ao vivo tÃpicamente amadoras, com muito feedback [LOL, era a idade da inocência], partilhou experiências com a Fundação [ODC Warriorz] e a Youth Kriminals.
Por força dos estudos, o Hip Hop foi ficando arrumado numa gaveta.
Até que em 2008, decidiu voltar às trincheiras e partilhar com o mundo a sua perspectiva desta Arte, amada por uns [o lema: poucos mas bons], e subvalorizada [infelizmente] por muitos. HIP HOP SEMPRE!!! ONE LOVE!
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