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Rafael Garcia

Rafael Garcia

About Me

Nascido em 24 de maio de 1979, na cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, Rafael deu início à sua formação intuitivamente, quando começou a tocar violão em 1993. Em 94 teve aulas em casa por uns 4 meses com Robson. A curiosidade foi sua grande fonte de energia, perguntando a amigos, entre eles José Luis, Sidnir, Sérgio Castro, como montar determinado acorde, fazer determinado arpejo, sugando informações e influências, dissecando cada parte da madeira do violão. Depois cursou a Escola de Música Villa-Lobos, hoje estuda piano também. Hoje já não é autodi.. lê e faz suas próprias partituras e sempre teve profundo interesse pela história da música, pesquisando, sobretudo a música popular no Brasil. Um compositor que traz o hibridismo no sangue. Filho de pais portugueses, Rafael nunca saiu do Brasil (fisicamente), pois pesquisa sobre música popular mundial e, desde 1994, quando resolveu tirar a poeira do velho instrumento sobre o móvel, vislumbrando ali a possibilidade de dedilhá-lo (estranhamente), e logo indo às bancas para comprar algumas revistas e métodos de ensino. O violão ganhara da irmã. Ela o deu em 24 de maio daquele ano, seu aniversário. Descobrindo o instrumento, procurou mergulhar profundamente em todo o tipo de som. Mas, sem dúvida, na grande marca estilística e revolucionária de seu trabalho: a Bossa Nova e a Santíssima Trindade de João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Morais. No segundo semestre do mesmo ano, desenvolve por 5 anos um trabalho que está diretamente ligado à música e aos bastidores de um show. Passa então a fazer parte do grupo “Papillon” (teclado, voz e violão), banda formada pelo amigo José Luís que o convida a ingressar. Nessa banda Rafael foi iluminador, cantor, violonista, carregador, eletricista, roadie... proto-tudo; uma época de grande aprendizado técnico para ele. O ponto de forte crescimento de sua carreira aparece em 1996, quando conhece o compositor e amigo Sérgio Castro, que o incentiva a compor como prioridade. Então, a partir de 97, Garcia começa a compor e acumular um valoroso repertório próprio, criando canções sozinho e algumas em parceria com outros compositores. No segundo semestre de 2001 Rafael entra na peça teatral “Canção da Liberdade”, de Fernando Mattos, como ator e músico. “Canção” era uma peça adulta com atuações vanguardistas, algumas surpreendentes, outras loucas, talvez. E o tema abordado era escatológico, o que sugeria a Rafael que mostrasse ao grupo um samba seu também escatológico (“Medúnebre”), que brinca com o medo fúnebre da morte sentido através das profecias de Nostradamus sobre o fim do mundo, que acabaria no dia 11 de agosto de 1999, (para evitar qualquer acerto do profeta, o samba já estava pronto em maio!) A música é aceita pela companhia e passa a fazer parte do “Canção da Liberdade”. O espetáculo foi encenado poucas vezes, quiçá dez vezes apenas, mas participou do Festival de Teatro de Rio das Ostras e ficou em cartaz no Teatro do SESC de São Gonçalo. Em 2002, Garcia entra para o espetáculo de teatro infantil “Contarolando” atuando na personagem “Florêncio”. Durante os ensaios e faltando um mês para a estréia, a companhia precisava de uma música-tema para a peça e Rafael foi solicitado para compor a música – já que ele estava completamente imbuído do folclore brasileiro e suas cantigas. Era exatamente esse o assunto que “Contarolando” sugeria: folclore brasileiro, histórias e cantigas, onde a proposta era levar ao público o que jamais se apagou, apenas ficou escondido no tempo. Compôs então uma marcha/frevo chamada “Pirilampos Mambembes” especialmente para o espetáculo, dirigido por Frederico Reder. “Contarolando” já está há 3 anos na estrada, passando por escolas, Teatro Municipal de Niterói (casa cheia de quinta à domingo durante um mês); Teatro Imprensa de São Paulo (sucesso absoluto de crítica e público por um ano); Teatro Abel; Teatro do SESC de São Gonçalo, atualmente em cartaz no Teatro das Artes no Shopping da Gávea, e tantos outros. “Pirilampos Mambembes” segue até hoje tematizando o espetáculo “Contarolando”. Mas Rafael Garcia atuou até o início de 2003, quando precisou sair (como ator) para ingressar num espetáculo adulto e mais “noturno” que o outro. É quando surge a proposta de participar do espetáculo “Noturno”, de Oswaldo Montenegro, em julho de 2003. Dirigido também por Oswaldo Montenegro e Madalena Salles. Durante os ensaios deste espetáculo, Rafael teve a idéia e a oportunidade de mostrar “A Luazinha”, música de sua autoria composta no início de 2003. Portanto, por achá-la condizente ao tema (noite), mostrou-a num dueto com a cantora Raíza. Era um momento bonito, de suavidade muito singela. Oswaldo gostou e incorporou a canção de Rafael ao espetáculo “Noturno”. No mesmo ano – e concomitantemente ao “Noturno”, foi convidado para compor outra música (essa veio a se chamar “Trégua”), agora direcionada ao espetáculo de teatro “Dois idiotas sentados cada qual no seu barril” de Ruth Rocha, sob a direção de Dayse Cervai. Percorreu todo o Circuito Escola e alguns SESCs. De 2001 a 2006, Garcia passa a fazer parte do Coral Centenário Villa-Lobos (ICBEU), que tem como regente a Maestrina Talita Hasson. A entrada no coral fez com que fossem ampliados também: experiência e técnica vocais e conhecimento do repertório popular e clássico para coral. Em 2004 e 2005, juntamente com Rafael, o Coral Centenário Villa-Lobos se apresentou no “Canta Brasil”, um dos mais importantes e renomados encontros de corais do mundo, onde corais de todo o planeta se encontram e fazem um espetáculo memorável nas puras águas de São Lourenço em Minas Gerais. Em outubro de 2005, a cidade de São Gonçalo premiou Rafael Garcia no “Festival de Música de São Gonçalo” com o 2º Lugar. Com o SESC lotado, Rafael passou pelas semi-finais, foi para as finais, e fez todo o ginásio ferver e sambar com “A Lapa é um pandeiro”, de sua autoria. Tendo direito à música incluída no CD do Festival, instrumentos musicais na Disconildo, além do prêmio em dinheiro. O Conservatório de música Carlos Gomes inseriu ao seu corpo de professores Rafael Garcia. Em março de 2006 ele entra para lecionar em aulas de violão, guitarra e teoria músical, onde ainda trabalha. A partir de 2008, passou a trabalhar como músico-volante das aulas da Suely Mesquita, cantora, compositora e preparadora vocal com músicas gravadas em mais de 30 cds, por gente como Fernanda Abreu, Pedro Luís, Daúde, Verônica Sabino, Fred Martins, Chris Delano, Rosana e é parceira de Pedro Luís, Zélia Duncan, Chico César, Zeca Baleiro, George Israel, Leoni, Celso Fonseca, Mário Sève e mais recentemente um novo parceiro: Rafael Garcia. Sabendo da ancestralidade lusitana dele, Suely deu a ele a letra de “Último Pedido”, transformada num fado português por Rafael. A primeira parceria dos dois. No mesmo ano funda “A Banda do Zé Pereira”, banda batizada pelo percussionista Marcos Azevedo. O grupo busca novos arranjos para clássicos do cancioneiro brasileiro e estrangeiro, e as próprias músicas de Rafael. O artista apresentou-se também em programas de rádios como a Rádio RJC, Rádio Aliança, sempre com entrevistas e mostrando suas canções. Sua música é banhada do samba tradicional, passando pelo tango e pelo fado, pelo rock, pela modernidade da Bossa Nova à atualidade, com ecletismo, pelo o que vier. E é claro, com sua bossa-própria-nova de releituras do nosso Brasil brasileiro. A composição sempre vista como meta de aperfeiçoamento e polimento do artista em busca do que seria “belo”, no domínio das emoções, no eterno projeto da arte, de entretenimento, de dizer o que sente e vive, de arrebatar o público com a lágrima e o gozo de alegria, de ir além, de tentar revelar o mistério da poesia e dos sons. Hoje acumula um baú de músicas suas somando um total de mais ou menos 80 canções (incluindo as de parceria). As músicas desse acervo abordam temas diversos: políticos, bucólicos, espirituais, canções de amor, etc...A seguir, algumas apresentações realizadas pelo cantor e compositor Rafael Garcia ao longo de alguns anos nos bares e bailes da vida...

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