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A idéia era de plantar um Abacateiro que pudesse ter debaixo da sua
generosa sombra, essa moçada que ja ta fazendo música boa por ai, cada
um em seu canto ,o conceito, o desafio era fazer a roda girar sem
ga$olina, sem capital inicial, um selo que não tivesse dono, que não
existisse no papel.Apartir dai escalamos o time que
precisava: capista,fotografo,assessor de
imprensa,advogado,divulgador,engenheiro de som,fabrica de disco ( que
tambêm é parceira) etc .
A idéia era que todo mundo pudesse trabalhar na plantação e dividir os
frutos, essa turma toda recebe royalties da mesma forma que Artistas e
músicos ( que até então recebiam apenas cachê pra gravar ).
A maior preocupação era que essa estrutura não gerasse afazeres
buracráticos pra ninguem, que a gente pudesse continuar tendo
liberdade pra fazer música e jogar bola.
A primeira idéia era de gravar ao vivo,mixar,fabricar e destribuir
entre uma semana e 10 dias, assumir um pouco os erros do ao vivo e
levar o disco pronto pra loja mais parecido com o show, com menos
plástica no nariz ( auto-tuners,pro-tools etc), pra essa ala surgiu o
nome de Abacateiro Cru.
A segunda idéia era a de aproveitar belos discos que estão de bobeira
por ai sem distribuição,discos que foram gravados no quartinho, em
produçoes indies, que a gente pudesse utilizar a estrutura do
Abacateiro pra ajudar a amplificar, esses saem com o selo Abacateiro
Música .
O Domênico logo pensou num disco do Alvinho Lancelotti, na sequencia veio o Marcelo Saboya pra cuidar de toda a parte da gravação ao vivo e mixagem, que curtiu a idéia e reabriu uma das salas do estúdio do seu pai Ed Lincoln ( fechada desde os anos 70
) na lapa pra ele mixar os discos.
Resolvemos então gravar ao vivo o disco do Alvinho ( Mar Aberto) e
licenciar meu disco " Alto Mar"( que tinha acabado de lançar no
Japão) pra começar a brincadeira.
Os próximos Abacates:
Doces Cariocas
Rogê ( Brasil em brasa ao vivo )
Doces Cariocas ( Doces Cariocas)