Trío Manarí

Quais os sons da Amazônia? Esse é o maior desafio que Kleber Benigno, Márcio Jardim e Nazaco Gomes enfrentam desde 2000, em sua pesquisa musical. O Trio Manarí coloca em cada batuque um pedaço da cultura amazônica. Para adentrar o universo do negro, do índio, do caboclo marajoara e retirar de suas crenças e lendas, material sonoro que é fonte de inspiração para releitura de canções populares, o Trio viajou pelo interior do estado do Pará. Em cada região, eles dialogaram e trocaram experiências com os músicos locais, buscando somar e mesclar sonoridades. Os arranjos percussivos podem nascer de sons da água, da floresta, ou da boca de um nativo da região. E o Trio ficou de ouvidos atentos a tudo. A documentação dessas viagens está no primeiro álbum, chamado "Braços da Amazônia", lançado em 2002 e que tem participações especiais de Fafá de Belém, Nilson Chaves, Andréa Pinheiro, Floriano e Iva Rothe, além de músicos como Adelbert Carneiro. Integraram também o grupo "Percussão Brasil", com o qual acompanharam a cantora Jeanne Darwich em turnês pelo Canadá, em 2000. Além de atuar no meio artístico, o Trio Manarí ministra oficinas de percussão, em que teoria musical e manulação de instrumentos são ensinadas para jovens e adultos em vários projetos dentro de Belém. Os ritmos tradicionais da região como o Carimbó, o Lundu e o Samba de Cacete, viram objetos de estudo para os alunos, que são estimulados a criar uma sonoridade própria a partir deles. O Trio também pesquisa instrumentos exclusivos da Amazônia, como o Curimbó, feito de madeira rústica e de couro de boi, tradicional da região do Marajó. Junto com os instrumentos vêm novas batidas que dão para o som ainda mais a cara da região de onde são originados. Mas além de pesquisar os primórdios da música na região norte, o passado ancestral desses sons, o Trio Manarí não deixa de ter um olhar no futuro e nas novas formas eletrônicas de percussão. Alguns "Sets" feitos no computador, já são incorporados nos shows e nos arranjos das novas canções, para dar uma "cor" a mais às canções. Experimentar é uma ordem para o Trio Manarí. Por isso, também se aliaram a poetas da região Norte como João de Jesus Paes Loureiro, que empresta suas linhas poéticas com todo orgulho para a musicalidade do trio. Com o CD 'Braços da Amazônia', há três anos consecutivos, o Manarí é selecionado entre dez mil concorrentes para participar do Percussive Arts Society International Convention (PASIC), em Nashville (EUA). Neste ano, o trio percussivo foi o único do Norte chamado para levar os ritmos amazônicos modernos para o mundo. Tudo isso é resultado da repercussão do trabalho, que é regionalista sim, mas não é barrista. O espelho da tradição amazônica agora pode ressoar em outras culturas, em ouvidos e mãos de percussionistas em todo o planeta. O som da região mais verde do mundo.______________________________________________________ _________What the sounds of the Amazon? This is the biggest challenge that Kleber Benigno, Márcio Gomes Nazaco Garden and face since 2000, in his search musical. The Trio Manari places in each batuque a piece of culture Amazon. To enter the universe of black, Indian, caboclo marajoara and withdraw from their beliefs and legends, material sound that is a source of inspiration for rereading of popular songs, the trio traveled by the state of Pará In each region, they dialogaram and exchanged experiences with local musicians, seeking sum and merge sounds. The arrangements may arise from percussion sounds of the water, the forest, or the mouth of a native of the region. And the Trio has been careful to listen to everything. The documentation of these trips is on the first album, called "Arms of the Amazon," launched in 2002 and has shareholdings special Fafá de Belém, Nilson Chaves, Andréa Pinheiro, Floriano and Iva Rothe, as well as musicians Adelbert Carneiro. Integraram also the group "Percussion Brazil," with which accompanied the singer Jeanne Darwich on tour by Canada in 2000. Besides serving in the middle artistic, the Trio Manari Minister of percussion workshops, in which musical theory and handling of instruments are taught to young people and adults in several projects in Bethlehem The traditional rhythms of the region as Carimbó, Lundu and Siriá, views objects of study for students who are encouraged to create a sound itself from them. The Trio also search tools exclusive to Amazon, as Curimbó, made of wood and rustic skin of charge, traditional in the region of Marajó. Along with the instruments are new beats giving to the sound even more the face of the region, where they originated. But in addition to searching the beginnings of the music in the northern region, the ancestral past of these sounds, the Trio Manari not cease to have a look in the future and new forms of electronic percussion. Some "Sets" done on the computer, are incorporated into shows and arrangements of new songs, to a "color" the more the songs. Try it an order for the Trio Manari. Therefore, also joined the poets of the region north as John de Jesus Paes Loureiro, who lends his poetic lines with any pride to the musicality of the trio. With the CD 'arms of the Amazon', for three consecutive years, the Manari is selected from ten thousand competitors to participate in the Percussive Arts Society International Convention (PASIC), Nashville (USA). This year, the trio percussivo was the only North called to lead the Amazonian modern rhythms to the world. All this is a result of the impact of the work, which is regionalist, but is not barrista. The mirror of the tradition Amazon can now resound in other cultures, ears and hands of percussionists in the world. The sound of the green most of the world.CONTACTS: (55) + (91): 8818.3213EMAIL: [email protected]