Mestre Galo Preto, ou simplesmente Galo de Ouro, como ficou conhecido nas décadas de 50 e 60, é um grande repentista de coco, reconhecido por larga atividade cultural em todo paÃs.
Descendente de uma famÃlia rural, aos 10 anos (1947), foi vender batatas na feira, e com muita irreverência e inteligência fazia improvisos na hora, chamando a atenção de um ilustre comprador, que da janela de sua casa admirava os pregões: o escritor Ascenso Ferreira, que ao identificar tal talento indicou-lhe a um programa de rádio muito famoso da época, assim abrindo-lhe as portas do reconhecimento nacional. A partir daà ficou famoso e tocou com Jackson do Pandeiro (seu sanfoneiro na época), Cauby Peixoto, Preto Limão (seu famoso irmão), Arlindo dos Oito Baixos, Luiz Gonzaga dentre inúmeros outros artistas de renome do paÃs.
Hoje ele é história viva e guarda em si parte da história do coco no Brasil, pois, com talento único, indiscutÃvel e elogiado pela crÃtica é nos dias atuais o maior expoente da embolada e do coco brejeiro nacional. Conhecedor das linhas de coco sertaneja, brejeira e praieira, além da linha alagoana, traz consigo um repertório incrÃvel de cocos só conhecidos por ele. Com os seus 72 anos de idade e muita história pra contar, em 2008 completará 65 anos de coco, se identifica como griô e defensor dos valores da cultura popular.
Seu repertório é composto de cocos de repente, feitos na hora, com os temas que o público sugere e também cocos de sua infância e de sua autoria. Junto com o grupo “O tronco da Jurema†vem realizando shows em todo nordeste e participando da gravação do CD “Os Coquistas Contra a Violênciaâ€, que sairá em breve com um documentário.
Em parceria com artistas como Dona Selma do Coco, Aurinha, Dona Célia, L’Omi, entre outros, vem realizando atividades de resgate da história e “auto estima dessa cultura que precisa ser mais entendida e difundia por sua riquezaâ€. Também busca axé fazendo uma dobradinha com as religiões de matrizes africanas e indÃgenas, cantando um pouco da tradição antiqüÃssima da Jurema Sagrada de PE .
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Mestre Galo Preto, or simply Galo de Ouro, as he was known in the decades of 50 and 60, is a great improvisor of the brazilian folk music “cocoâ€, is recognized for wide cultural activity in the whole country.
Descendant of an agricultural family, at 10 years old (1947), was selling potatoes in the fair, and with much intelligence he made improvisation at the moment, calling the attention of an illustrious purchaser, who from the window of his house admired the proclamations: the writer Ascenso Ferreira, who when identifying that talent indicated him to a very famous radio program of the time, thus opening the doors to the national recognition for Galo. Then, he becames famous and he played with Jackson do Pandeiro (his sanfona player at the time), Cauby Peixoto, Preto Limão (his famous brother), Arlindo dos Oito Baixos, Luiz Gonzaga and amongst innumerable other artists of reputation in Brazil.
Today he is the alive history of the coco in Brazil, therefore, with a unquestionable talent, and praised by the critical, he is in the current days the illustrious representative greater of the embolada and the national brejeiro coco. Expert of the sertaneja, brejeira and praieira coco lines, beyond the alagoana line, brings obtains an incredible repertoire of cocos only known by himself. At 72 years old and much history to tell, in 2008 will complete 65 years of coco, identified as a "griô" and a fighter for the values of the popular culture.
His repertoire is composed by cocos, made at the moment, with the subjects that the public suggests and also cocos of his infancy and of his authorship. Together with the group "O Tronco da Jurema" comes all carrying through shows in northeast and participating of the writing of the CD "the Coquistas Against the Violence", that will be released soon with a set of documents.
In partnership with artists as Dona Selma do Coco, Aurinha, Dona Célia, L'Omi, among others, come carrying through activities of rescue of history and " the power of this culture that needs to be understood and spread out for its wealth". Also making a partnership with the African matrices religions searchs axé, singing a little of the ancient tradition of the Holly Jurema of Pernambuco.
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