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Rucca_CS14

About Me

Nascido em Alcobaça (1984), criado no mítico bairro da Asa Branca em Quarteira (desde 1986), terra de onde provem toda a minha influência cultural e musical, desde musica africana passando pelo raggea, rap, breackbeat e musica de intervenção portuguesa. Bombardeado em casa, no bairro ou seja, no mundo à minha volta por Rap, foi talvez esse o motivo que me impulsionou ate hoje a dar o meu manifesto no movimento, culpa da influência do meu irmão (Zambeza) que na altura dava uns toques de breackdance e ao povo do bairro da Asa Branca, que me despertou interesse por esta cultura, sem ter a consciência de que o Hip Hop era uma cultura. Comecei esta “epopeia” através do breackdance (1989), na altura não saber dar uns “toques” significava não ir a festas, era quase uma vergonha estar numa festa e não dançar (estou a falar de festas de aniversários e convívios familiares) ao som de “Pump it up” (dos Electro tronic, acho que é assim que se escreve), DR. Alba, Mc Hammer, Snap, Sonic system, entre outros clássicos. No verão de 1990 vi o primeiro concerto desde estilo no antigo casino de Vilamoura (onde dez anos mais tarde se fez, talvez dos primeiros concertos a reunir todos os Mc`s mais conceituados do programa Repto da Antena 3),apesar de não me lembrar muito bem, tenho a certeza que não percebi népia do que Rimavam (uns em português outros em inglês), mas recordo como se fosse hoje, curti “à boda rija”. Com o tempo fui percebendo melhor o Rap, derivado aos rapper`s do bairro e comecei a interessar-me por este estilo de música que na altura não tinha boa fama nem era bem recebido, resultante do preconceito racial e cultural da época (numa vila de pescadores revoltados com a vinda dos retornados de África). Comecei por fazer rimas no gozo (1993) para me aproximar dos mais velhos, era engraçado porque só assim era possível conseguir com que os mais velhos permitissem que tivesse ao pé deles, só mais tarde vi o Rap com outra perspectiva, o facto de viver num bairro onde nós (crianças) dividíamos o espaço onde brincávamos com prostitutas, traficantes, delinquentes e vizinhos racistas, fez com que começasse a escrever acerca do que via e ouvia para evitar andar à porrada todos os dias, apesar de isso acontecer todos os dias (não era fácil ir para a escola e ouvir outros putos mandarem-nos para a nossa terra, apesar de ser Português ou entrar em qualquer estabelecimento comercial e sermos olhados com medo ou desconfiança). Era por cima do som “fight the power” dos Public Enemy que curtia de “mandar” as minhas rimas (hoje em dia depois de saber o que querem dizer as palavra de Chuck D ainda faz mais sentido do que na altura). Principiei-me no objectivo de formar um grupo juntamente com outros putos (Alex, Miguel la cabane, VC, Tiaguinho, Elton…), mas com pouco êxito (pouco êxito, mas nos dias de hoje muitos frutos), eu queria fazer Rap (1994). Entretanto conheci o meu parceiro de rima, Fábio mais conhecido como Biex (não me recordo como), juntos num dia de Pascoa conhecemos o Nuno (Nigga) da Pedreira dos Húngaros (Lisboa) por causa do rádio que me acompanhava para todo o lado a ouvir Cypress Hill, Bone thugs n harmony, NTM, Das efx, 2pac, Krs one. Foi o Nigga que nos desinibiu o bicho do improviso, foi com ele e com o mano Luis (Colm`s) do Estefal (Montijo) que conhecemos no mesmo ano (1995) que fundamos com outros manos os F.B.I Connection. No mês seguinte e com quatro letras mal decoradas, pela primeira vez peguei no microfone e me dirigi ao público (este dia não se esquece, 25 de Abril de 95, na calçada da marginal de Quarteira) inesquecível, qual letras qual quê, foram duas horas de improviso, e quem viu e ouviu nem se apercebeu que aquilo tinha dado barraca (no final ainda vieram, dar rimas dos improvisos quando nós já nem nos lembrávamos do que tínhamos dito). Estávamos em 1996 ninguém tinha como produzir instrumentais, então rimava-se por cima de instrumentais de outros (maior parte nem sabia de quem eram) ate o meu mano Brunão (grande musico) me emprestar uma caixa de ritmos (roland qualquer coisa), arranjei um órgão e de uma das banhadas ao “tinos music” (loja de instrumentos musicais) orientei um gira-discos (technics MK 1210), que mais tarde vendi ao Dj Radikal, eu ja tinha o que muitos desejavam ter, um estúdio improvisado (só tinha um problema, as colunas não aguentavam uma semana) onde já produzia os meus próprios beats (nem imaginam a forma primitiva como eu gravava os beats e as rimas). Pouco tempo depois afastei-me dos F.B.I Connection e consequentemente do Fábio por pouco tempo, porque mais tarde gravara comigo o meu primeiro som em estúdio, intitulado “Nascemos para Morrer” produzido pelo Radikal após o ter conhecido ( one love Dj Radikal) ele foi o empurrão para a geração que estava a imergir. Apesar de não ter tido grandes resultados em termos de impacto (visíveis, porque é graças as iniciativas do passado, é que nos dias de hoje o movimento tem a dimensão que tem), pelas dificuldades de distribuição e não só (mas isso são outros quinhentos paus), continuava à procura de algo que ate hoje ainda não encontrei (mas chegará o dia). Em 1998 através dum convite dos Sp (South Project: Lois, Terinho (kusp) e Sérgio (jam, odeo, twism e sei lá o que virá a seguir)) e em conjunto com Manolo e M Chinês (integrante dos Q.C down town e na altura Samurais Afro latinos) formamos o colectivo “Mitos Urbanos” e fundamos o CS14 que levou musicas como “A droga”, “cúbico secreto” e “ultimato” ao já referido programa de rádio do grande José Marinho, Repto da Antena 3. Em 2000 foi o bum, após ao anteriormente referido festival de Hip Hop que contou com a presença de Jonnhy deff (rapper da velha escola de Quarteira), Sam the Kid, Xeg, dealema, Micro (a excepção do Dj Assassino), Stop squad, Mitos Urbanos…CS14 edita o primeiro E.P “Musica e Droga” da autoria do Sérgio, seguido da compilação 8125 (trabalho que serviu de incentivo à nova escola) onde participei com a música “Escola da vida”produzida por Lois que em parceria com o Sérgio deram inicio a esse projecto e em 2005 no mesmo projecto participei com a música “Boa vinda”, também produzida por Lois, dei a minha voz no E.P do Biex” Debaixo do Chão” no tema “Direito de antena”e ainda no mixtape “Musica de palavra” feita pelo Dj G.I joe. Por força das circunstâncias sai de Quarteira e andei a vaguear pelo país a fazer-me à vida, do Alentejo a Lisboa, de Lisboa ao Porto, o que fez com que me ficasse algum tempo sem gravar (pelo menos em Quarteira). Dos laços que fiz pelo país nasceram participações em alguns projectos, com os Gatos do Beco (porto) e na compilação Lado Obscuro com o tema “Dialelo” a convite do Mundo (dealema) com uma produção minha (2005). Neste últimos dois anos participei em mixtapes do Submundo e algumas músicas a solo que serão brevemente editadas.

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