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Dino Black

About Me

O rapper Dino Black começou a se destacar no ano de 1988. No começo, fazia parte da Banda Negra, conjunto formado por uma instituição chamada Fundação Praia Verde. Esta fundação trabalhava com meninos e meninas de rua com projetos musicais, que acabavam por levantar e resgatar as suas auto-estimas. Os projetos eram todos voltados para a consciência da cultura negra brasileira. Em 1990, Dino começou a se envolver com um outro estilo musical que mistura break (dança), grafite (artes plásticas), rap (música) e a arte do DJ Tydoz, também conhecido como TDZ. O nome Morte Cerebral faz referencia ao estado de alienação das pessoas, principalmente as de periferia e de cor, pelo fato de não entenderem o porquê de estarem socialmente desfavoráveis. Dino costuma dizer que as pessoas que “sofrem de morte cerebral” encontram-se em estado crítico, porém reversível. A formação do Morte Cerebral ficou completa com a entrada do rapper Thel ao grupo, alguns anos depois. Paralelamente ao Morte Cerebral, Dino, em parceria com Chico Piauí, montam o grupo Orum juntamente ás crianças da Casa Aberta, misturando o samba, a música afro e o hip hop. Dino sai em 1997 do Morte Cerebral e da banda para cantar com o rapper Gog e os seus parceiros Japão e o DJ Mano Mix. Dino Black já era conhecido do rapper Gog anos antes de ter sido convidado para integrar de vez a sua trupe. Dino participou do segundo álbum de Gog e por conta disso ganhou respeito dos do hip hop. No ano seguinte a sua entrada ao grupo do Gog, Dino ganhou, de vez, destaque na cena com o seu trabalho no quinto álbum do Gog (Das Trevas à Luz), pela gravadora Zâmbia fonográfica, a mesma que lançou os grupos Racionais MC’s, DMN, MRN e outros. O sexto álbum do grupo Gog saiu em 2000. Intitulado C.P.I. da favela, o disco possibilitou que o grupo se apresentasse de norte a sul do país (Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e etc). Ainda neste ano, Dino Começou a contribuir com o rap brasiliense ao formar “3 grupos em um só”. É assim como costuma definir o projeto paralelo Máfia, que tinha integrantes de três grupos de rap da cidade. O máfia gravou apenas um álbum e o lançou pela gravadora brasiliense CD Box. O máfia durou poucos meses mas Dino não parou. Juntamente com os seus companheiros do grupo Gog, Japão e Mano Mix, Dino montou o Viela 17. O Viela 17 lançou em 2001 o seu primeiro disco “O Jogo”, pela Zâmbia Fonográfica e no ano seguinte partiu para carreira solo. Como artista solo, Dino Black passou a se chamar (também) Preto Furioso. Armado com microfone perigoso no verso, suas letras são basicamente politizadas. A valorização das chamadas minoria (índio e negros) são constantemente citados em suas letras, assim como a conscientização da população de baixa renda. Em suas palestras organizadas em faculdades e escolas, Dino Black mostra que é preciso ter em mãos o estudo e a autovalorização da periferia por meio da leitura e educação. “Devemos buscar em livros a verdadeira história”, diz Dino, sobre a importância dos temas que costuma discursar tanto nos discos como em salas de aulas e auditórios. Dino Black já tocou com vários nomes do rap nacional como Câmbio Negro, Racionais MC’s, thaíde e DJ Hum, Consciência Humana, Facção Central e Comando DMCS. Fez diversas participações em discos de grhupos como falso sistema, Radical Sem Dó, Condenação Brutal, Provérbio X, Sub-Versão, U-Ganga e Relato Bíblico. Atualmente Dino Black faz parte do (núcleo de hip hop) Força e Resistência, Ong Afro Cultural e Revista Eletrônica Editorial Hip Hop.Discografia GOG Álbum Das Trevas a Luz - – Zâmbia Fonográfica - 1998 GOG Álbum História do Rap – Ritman Blues - 1999 GOG Álbum CPI da Favela – Zâmbia Fonográfica – 2000 M.Á.F.I.A. Álbum Só Mafioso na Rima – Gravadora CD Box - 2000 Viela 17 – Álbum O Jogo – Zâmbia Fonográfica - 2001 Dino Black-Álbum Mais Fácil amar a rosa que seus espinhos – ZeroDB produções Projeto Fac- 2007

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