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MARIANA NUNES vem sendo apontada pela crítica como uma das grandes vozes femininas da nova geração de intérpretes brasileiras. O seu timbre raro de voz alcança regiões sonoras variadas, com técnica, sentimento e exatidão.

Sua trajetória é marcada por participar de trabalhos de artistas importantes da nova geração da música mineira como Flávio Henrique, Pedro Morais, dentre outros e também por participações mais que especiais, como no filme de Helvécio Ratton, onde fez a voz da personagem interpretada por Patrícia Pillar. Mariana, integra o coral Voz e Companhia, um dos mais importantes corais populares de Minas.

Considerada a grande revelação e já respeitada por grandes nomes da MPB, Mariana Nunes parte para seu primeiro disco solo, depois da bem sucedida estréia fonográfica com o CD e DVD Abra Palavra, em parceria com Vitor Santana.

Dona de uma bela e inconfundível voz, a cantora conta com repertório inédito de compositores mineiros como Vitor Santana, Milton Nascimento e Fernando Brant, Vander Lee e Flávio Henrique. Também fazem parte do repertório releituras de nomes consagrados como José Miguel Wisnik, Chico Buarque e Tom Jobim.
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MARIANA NUNES - A luz é como a água

“......Jorra o Atlântico do apartamento, nesse momento a cidade vai iluminar....”

“Doze Contos Peregrinos” - do clássico livro de contos de Gabriel Garcia Marquez, jorra a inspiração luminosa para o disco de estréia de Mariana Nunes. Do realismo fantástico do gênio latino americano saíram as idéias da faixa título, uma adaptação do conto homônimo onde duas crianças aproveitam a ausência dos pais para inundarem o apartamento de luz e navegarem entre os móveis da casa. Sob encomenda da própria, o conto favorito da jovem intérprete mineira ganhou melodia através dos compositores Flávio Henrique e Makely Ka - esse é o ponto de partida para o mergulho na luminosidade desse CD tão artístico e verdadeiro da cantora Mariana Nunes.

No prólogo de abertura “Sirena de La Tierra”, as referências se explicitam: a felicidade e musicalidade de Cuba, a atmosfera lúdica de “Hoje é dia de Maria”(na) e o pitoresco circense de uma voz rara e essencialmente bela. Mariana se mostra fiel à MPB mais elegante produzida na atualidade e aos signos brasileiros mais legítimos: os sons do Nordeste, de Minas Gerais que flertam com a poesia concreta das esquinas paulistas e à sensualidade do “son” cubano. Tudo isso sem perder a ternura jamais...

A “fantástica muchachita” que engoliu um passarinho vivo está crescendo consistente, amadurecendo e cada vez mais encantando as pessoas. Esse é o seu vôo mais alto, depois de se apresentar à cena da música brasileira ao lado do parceiro Vitor Santana (Abra Palavra 2004), e de felizes participações em discos do compositor Flávio Henrique (Sol a Girar 2006 e Pássaro Pênsil 2008), Mariana chega ao primeiro CD solo contando um pouco da sua história. “A Violeira” de Jobim e Chico Buarque ganha ares autobiográficos. “Coração Civil” de Milton Nascimento e Brant ganha uma versão necessária e delicada que mostra como uma música pode resistir ao tempo com tamanha lucidez.

Mariana se (nos) diverte na interessante “Polícia, Bandido, Cachorro e Dentista” de Sérgio Sampaio, com participação de Vander Lee nos vocais e dá continuidade à alegria no xote “Rave no Sertão” feita sob encomenda pelo produtor e partner Flávio Henrique em um de seus momentos raros como letrista (nesse trabalho Flávio também dividiu a letra da faixa título com Makely Ka).

Na corajosa releitura de Assum Branco (gravada anteriormente por Caetano, Wisnik e Mônica Salmaso) Mariana mostra todo seu potencial como intérprete, desfilando uma belíssima interpretação acompanhada pela genialidade de Marco Antônio Guimarães tocando Chori, Toninho Ferragutti (acordeon), Flávio (violão) e Artur Andrés (flauta preparada), num arranjo que já nasce antológico pela originalidade da formação e sensibilidade dos instrumentistas.

“O Colibri” é um singelo presente inédito dos compositores Vander Lee e Flávio Henrique, um choro canção em estilo jobiniano. O disco ainda tem uma versão singular de Cecília (Chico e Luiz Cláudio Ramos), um “piano e voz” com o competente Tiago Costa, exímio músico paulista. “Rositas de Maiz” (pipoca em Cuba) é um momento de festa, uma brincadeira com as cubanias, que prova que felizmente Mariana não passou incólume pela experiência de uma turnê na “Ilha” feita em maio de 2008 durante a produção do disco (em companhia dos autores da faixa).

O maravilhoso poema ”Mortal Loucura” de Gregório de Matos, musicado pelo mestre José Miguel Wisnik (para montagem de Parabelo do Grupo Corpo) fecha o disco com chave de ouro. Mais uma vez o talento de Artur Andrés (Uakti) em encontro memorável com o piano virtuoso de André Mehmari, provando que Mariana teve o aval dos melhores músicos brasileiros.

A banda base do disco é formada por Flávio Henrique (violão, arranjos e direção musical), Neném (bateria), Kiko Mitre (baixo) e Tiago Costa (piano). As luxuosas participações especiais ficam por conta de Jaques Morelembaum (cello), Paulo Márcio (trumpete), Rogério Sam (percussão), Nestor Lombida (piano), Décio Ramos (marimba de vidro e percussão), Pedro Costa (violão), Toninho Ferragutti (acordeon), Juliana Perdigão (clarinete), Santiago (percussão), Artur Andrés (flauta) e os vocais de Lucas Avelar, Vitor Santana e Nestor Gurry.

“A luz é como a água” tem todos os ingredientes para ser um marco na carreira de Mariana Nunes: a leveza, a transparência, a luminosidade e notória felicidade de estar produzindo uma música de alta qualidade, na companhia de músicos experientes, sensíveis e inventivos.

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