About Me
Somando o reggae pernambucano a outras influencias de matriz africana surge em 2003 no Recife a banda N’Zambi, que rompe algumas barreiras estéticas e sonoras habituais deste gênero e torna-se uma das bandas mais populares da cena regueira do nordeste. Formada por cinco jovens músicos recifenses que resolveram fazer do reggae roots uma ferramenta de diálogo com público, a N’Zambi exercita nuances com outros gêneros musicais e apresenta uma identidade musical forte, bases coesas e sutis e temas urbanos que falam de problemas e soluções. Assim, a N’Zambi se firma no mercado sem criar estereótipos ou uma necessidade de auto-afirmação, mas tem como missão a utilização da música como instrumento de celebração da vida, conscientização polÃtica e terapia para a alma.Com um histórico de shows bastante carregado, tocando ao lado de bandas como: Natiruts, Ponto de EquilÃbrio, Planta e Raiz, Adão Negro, Tribo de Jah, sem falar nos jamaicanos Fully Full Wood Reggae Band (Peter Tosh Celebration) e U-Roy, a N’zambi que ao longo desses anos só tinha dois cds demos gravados resolve gravar seu primeiro álbum “Kaya mas se oriente†reunindo 12 composições próprias, passeando do reggae roots ao ska, inserindo elementos do candomblé, música cubana, nyabing, dub, jazz, rock e ragga. O álbum foi resultado de um trabalho de 4 anos e contou com a produção musical de Ras André, guitarrista da banda Ponto de EquilÃbrio - principal novo nome do gênero hoje no Brasil - que também participa da música Canto ao alto. Participam também Thiago (tecladista da Ponto de EquilÃbrio), o caboverdiano Tchida (banda Coração di Nêgu), João Zarai (banda Massativa) e a cantora black Cahita D’Anunciação.