Madeira-Mamoré Railway
T he Treaty of Petrópolis, signed on November 11, 1903, ended tensions between Bolivia and Brazil over the then-Bolivian territory of Acre (today the Acre State), a desirable territory during the contemporary rubber boom.
T he treaty, drafted by the Brazilian minister Barão do Rio Branco, gave Brazil the territory of Acre (191,000 km²), in exchange for over 3000 km² of Brazilian territory between the Abunã and Madeira rivers, a monetary payment of two million British pounds, paid in two installments, and a pledge of a rail-link between the Bolivian city of Riberalta and the Brazilian city of Porto Velho, which would bypass the rapids on the Madeira.
T he rail line was called the Madeira-Mamoré Railway. It was supposed to go as far as Riberalta, on the Rio Beni, above that river's rapids, but had to stop short at Guajará-Mirim. This was actually the third such attempt. In the 1870s, during the rubber boom, the American George Church was defeated twice by the heat, the difficulty of the terrain and appalling loss of life from fever. The contract for the Madeira-Mamoré railway required by the treaty was won by another American, Percival Farquhar. Construction began in August 1907 and was completed on July 15, 1912. The project cost US$33 million. At least 3,600 men died building the 367 km of track Guajaramirin-Station (popular estimates say that each one hundred sleepers cost one human life). The Madeira-Mamoré Railway had about a year of full operation before the combination of the collapse of rubber prices, the opening of a railway from Bolivia to the Pacific via Chile and of the Panama Canal rendered it uneconomic. It was kept going until 1972. The BR-364 road took over many of the railway bridges, leaving what remained of the track to enthusiasts to salvage what they could.
Wikipédia, on the original Madeira-Mamoré Railway.
The band
M adeira-Mamoré Railway is also a one-man band from Santos, SP, Brazil, taking the path of ambient, dub, dance music, rock, traditional music and so many other forms of music, that is what is important in the long run. Music. The band consists of Matias Romero piloting loops, atmospheres, textures, samples and voice samples. A strong atmosphere of strangeness, somewhat following in the footsteps of earlier mad scientists, like David Byrne and Brian Eno in My Life In A Bush Of Ghosts, but keeping his eye on the whole planet's music in what it is most traditional and advanced at the same time.
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é uma ferrovia construÃda entre 1907 e 1912 para ligar Porto Velho a Guajará-Mirim, no atual estado de Rondônia, no Brasil. Ficou conhecida à época como a "Ferrovia do Diabo" devido à s milhares de mortes de trabalhadores ocorridas durante a sua construção devido à s doenças tropicais, complementar à lenda de que sob cada um de seus dormentes existia um cadáver.
História
Antecedentes
A primeira tentativa de construção de uma ferrovia na região foi datada em 1872, sem sucesso devido às grandes dificuldades na construção da ferrovia como várias mortes por doenças tropicais.
A Madeira-Mamoré Railway Co.
P osteriormente, no contexto do ciclo da borracha e da Questão do Acre, por efeito da assinatura do Tratado de Petrópolis, de 1903, com a BolÃvia, que conferia ao Brasil a posse deste último, iniciou-se a implantação da Madeira-Mamoré Railway. O seu objetivo principal era facilitar o escoamento da borracha boliviana e brasileira, além de outras mercadorias, para um trecho onde a mesma pudesse ser embarcada para exportação, no caso, em Porto Velho, pelo rio Amazonas. Anteriormente, esses produtos eram transportados arduamente por Ãndios em pequenas embarcações, sendo obrigatória a transposição de inúmeras cachoeiras no percurso. Em agosto de 1907 a ferrovia foi encampada pelo megaempresário estadunidense Percival Farquhar. O último trecho da ferrovia foi finalmente inaugurado em 30 de abril de 1912, ocasião em que se registrou a chegada da primeira composição à cidade de Guajará-Mirim, fundada nessa mesma data.
O século XX: decadência e crise
N a década de 1930, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi parcialmente desativada, voltando a operar plenamente alguns anos depois, vindo a ser devolvida ao Governo Federal. Em 1957, quando ainda registrava um intenso tráfego de passageiros e cargas, a ferrovia integrava as dezoito empresas constituintes da Rede Ferroviária Federal.
E m 1966, depois de 54 anos de atividades, praticamente acumulando prejuÃzos durante todo esse tempo, o Presidente da República, Humberto de Alencar Castelo Branco, em 25 de maio de 1966, determina a erradicação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré que seria substituÃda por uma rodovia, atual rodovia BR-364 que liga Porto Velho à Guajará-Mirim. Em 1972 a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi desativada até que em 10 de julho de 1972, as máquinas apitaram pela última vez e, a partir daÃ, o abandono foi total até, que em 1979, o acervo começou a ser vendido como sucata para uma siderúrgica de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Voltou a operar em 1981 num trecho de apenas 7 quilômetros dos 366 km do percurso original, apenas para fins turÃsticos, sendo novamente paralisada por completo em 2000.
O século XXI: o tombamento
A pós cinco anos de paralisação, em 2 de novembro de 2005, uma composição faria uma única viagem, transportando convidados para participar de uma missa de Finados no Cemitério da Candelária, em memória às centenas de operários de diversas nacionalidades que faleceram durante a construção da ferrovia.
F inalmente, a 10 de novembro de 2005, a ferrovia histórica foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e ArtÃstico Nacional (IPHAN), embora continue sem operação de trens regulares, com grande parte de seus trilhos e de seu patrimônio completamente abandonados.
R egistra-se que, desde 1982, a União tenta repassar ao governo do estado de Rondônia os remanescentes do patrimônio da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, hoje sob a responsabilidade da Gerência Regional de Patrimônio da União (GRPU). Tal transferência é bastante aguardada, pois o Governo Estadual já demonstrou pleno interesse na recuperação da ferrovia. Todavia, razões estritamente burocráticas impedem tal repasse, prolongando mais ainda a agonia deste importante patrimônio brasileiro.
Bibliografia
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Enciclopédia dos MunicÃpios Brasileiros, IBGE, 1957.
Souza, Márcio de. Mad Maria.
Wikipédia, sobre a Madeira-Mamoré Railway original.
A banda
M adeira-Mamoré Railway é também uma banda de um único integrante, de Santos, SP, Brasil, tomando o rumo do ambient, dub, dance music, rock, música tradicional e tantas outras formas de música, que é o que importa no final das contas. Música. A banda é formada por Matias Romero pilotando loops, atmospheres, texturas, samples e amostras de voz. Uma forte atmosfera de mistério esquizóide, um pouco que seguindo nos passos de outros cientistas loucos, como por exemplo, o disco de David Byrne e Brian Eno, My Life In A Bush Of Ghosts, mas mantendo o olhar sobre a música de sua região imediata e do mundo inteiro, no que ela tem de mais tradicional e ao mesmo tempo avançado em termos de conceito, porque não?
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