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Pedro Monteverde

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Há quem diga que somos seres racionais, tiramos conclusões através da análise de informação que nos é transmitida pelos "5" sentidos: "era um fantasma porque vi com os meus olhos e não estava mocado nem fiz directa". Desde o tempo em que estamos na Terra temos vindo a seguir um certa trajectória que chamamos de evolução que é nada mais que "pensamento primitivo/original + erro = pensamento sábio": "Aaahh deu erro, então não é assim, logo tenho de fazer chichi lá para dentro". Foi este pensamento sábio que temos vindo a considerar sempre como o correcto, o melhor, o mais seguro, o mais perfeito: "Man, o gajo fez uma roda rendonda não foi quadrada". Há quem diga que o nosso cérebro tem vindo a seguir paralelamente esse tal pensamento sábio, que somos mais inteligentes que os Tarzans que apareceram cá há algum tempo, mas... gostava de ver como evoluiria o Einstein ou o Leonardo Da Vinci se vivessem com montes de "analfabetos nús" sem ter nada com que tirar conclusões: "Eight nine, eight nine a five a five". Não digo que o cérebro humano é igual ao de anteriormente, mas continuamos a evoluir da mesma maneira que evoluímos sempre, como por exemplo a partir de exemplos: "Ya, desta maneira como ele fez é melhor". Existem várias pessoas de nível de inteligência diferentes, mas todas elas provêm da mesma burrice: "1+1=2 logo a série complexa converge para 4". Os menos burros sabem que quando uma descoberta é bem sucedida, tentam descobrir uma nova, sempre melhor mas não totalmente diferente/inventada: "Sou físico por isso não vou conseguir descobrir nada para engatar gajas". Somos um povo que decidiu evoluir pela tecnologia e como o que achamos o que está certo, fazêmo-la ainda maior quando já é grande e ainda menor quando já é pequena, mas nunca diferente quando já é engraçada: "Um telémovel de 1x1x1 é que era... e um robot do tamanho da minha... ui". Assim como a matemática, física, tecnologia, blablabla sofremos de uma doença que é a necessidade de ver convergência rápida e precisa para um certo resultado, começando sempre pelas ideias primitivas: "Para chegármos á área do círculo é mais rápido e fácil por pi*r^2 que fazermos por integração". Em termos físicos e matemáticos vemos que não existe nada perfeito, nada totalmente liso, não existe um valor totalmente correcto, são tudo aproximações. Chegámos à mecânica quantica e nanotecnologia da maneira mais humana: diminuir nas dimensões e aumentar na quantidade. E o que nos compete isso para a nossa felicidade? Muita coisa :D: "Vamos poder ser uns Songokus". Continuamos com o pensamento primitivo, um bom exemplo são as nossas atitudes e as nossas reacções perante certas e determinadas situações, são as mesmas do Adão e Eva. Continuamos a ser uns sentimentais fraquinhos, a gostar de ver homens e mulheres nuas, a gostar de comer o fruto proíbido e a fazer o que não entendemos como erro: "Gostava de estar sempre a fazer filhos =º". Escolhemos a matemática como Deus e atribuímos a física ao mundo (espaço e tempo). Tanto o espaço-tempo, como o yin-yang, como mulher-homem, estão interligados (pelo hífen :D): quando tiramos fotografias ou filmamos um local é importante que saibamos a data, quando marcamos encontro com alguém, blablabla: "Na Lux à 1:33". A partir dessa interligação também se pode obter a velocidade hahaha e como continuamos a conhecer, não existe nada que não tenha velocidade, não existe nada instantâneo. Um bom exemplo são as loiras quando se riem das piadas ou o cowboy a manejar a arma mais rapidamente que a sombra ou um Veyron contra um triciclo. A partir desta conclusão obtém-se uma ou a maior limitação do e para o ser humano, porque para se chegar a um certo sítio em menos tempo tem que se ir com maior velocidade (pensamento primitivo), e com isto chegaremos a um ponto em que a física deixará de obedecer à matemática e lá se vai a nossa evolução: "Evolução equivalente a Tecnologia". Chegaremos a um certo tempo em que vamos estar na casa de banho a pensar: "como é que aqueles filhos da p*** dos extraterrestres fazem aquelas merdas?" E há-de alguém responder por telepatia: "Tá calado e come a sopa que há muitos meninos a morrerem à fome" (Casa de banho na cosinha... já é mais no futuro do que estás a pensar)

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